Ela gemeu, o que deixou o homem ainda mais excitado, sua respiração ficou pesada enquanto ele segurava o queixo dela e a beijava profundamente... Luiza já não tinha mais raciocínio, sendo guiada por ele, estendeu a mão para desabotoar a sua camisa. Mas quando estavam prestes a se perder no calor do momento, o telefone de Miguel tocou.Luiza recuperou um pouco da sanidade.- Miguel, seu telefone está tocando.Miguel não queria se preocupar com isso, mas o telefone continuou tocando. Ele estava prestes a o silenciar quando viu "Yago" piscando na tela.Uma chamada de Yago, provavelmente sobre o hospital. Pensando na aparência pálida de Nanda, Miguel ficou sério e atendeu o telefone.Luiza ainda estava agarrada a ele, ouvindo Yago do outro lado da linha: - Miguel, esta manhã a Nanda arrancou o cateter de infusão e fugiu, eu a encontrei e fiz uma avaliação psicológica nela. Seu estado mental estava um pouco anormal.Ao ouvir isso, Miguel franziu a testa: - O que há de anormal?- Parece
Luiza ficou em silêncio por um momento.- Ela não se opôs, certo?- O que ela teria a se opor? - Respondeu Miguel.Ao ouvir isso, Luiza se sentiu aliviada e sorriu, dizendo:- Então eu vou até lá.Como não tinha nada para fazer à noite, pegou um táxi.Ao chegar à porta do quarto do hospital, ouviu Nanda conversando com Miguel.- Irmão, será que a cunhada não gosta de mim?- Claro que não, ela é muito fácil de lidar. - Respondeu Miguel.Luiza abriu a porta e viu o belo Miguel e, atrás dele, na cama do hospital, a linda e serena garota.Seus longos cabelos repousavam suavemente atrás dela, sentada ali como uma pequena fada pura e imaculada.Luiza olhou para Nanda apenas por um segundo e ela imediatamente se escondeu atrás de Miguel, sem saber o que fazer.- Irmão, ela está olhando para mim...- Não tenha medo, ela só está te cumprimentando. - Sorriu Miguel, encorajando Luiza a se aproximar. - Lulu, me deixe apresentar, esta é minha irmã Nanda.Luiza sorriu levemente, se aproximou e esten
- Deveria ser possível; eu posso começar escolhendo algo de meio período, como trabalhar apenas uma ou duas horas, até me adaptar e, então, procurar outro trabalho. - A voz de Nanda era suave e melodiosa, agradável de ouvir.Luiza permaneceu em silêncio durante toda a conversa, apenas saboreando sua refeição tranquilamente.Miguel ponderou por um momento e concordou:- Trabalhar uma ou duas horas é possível, sim. O que você gostaria de fazer? Precisa de ajuda para encontrar um emprego?- Eu estudava design antes, irmão. Quero ser designer, mesmo que não tenha terminado a universidade, mas sempre estive entre os melhores da turma. - Nanda falava de seu passado e olhou novamente para Luiza. - Ouvi dizer que a cunhada é designer, certo?- Quem te disse isso? - Luiza ficou um pouco surpresa.- As pessoas da casa sabem. - Nanda sorriu. - Hoje, quando fui ao hospital para uma consulta de retorno, o motorista me contou.Compreendendo a situação, Luiza acenou com a cabeça:- Você estudava que
- Você deveria enxugar o suor, irmão. - Nanda pensou em ir até ele para ajudá-lo a enxugar o suor.Miguel a impediu, pegando a toalha de suas mãos, dizendo em tom grave:- Eu mesmo faço isso, e além disso, para essas coisas, é melhor chamar os empregados na próxima vez. Você deveria descansar mais quando tem tempo.- É que estou muito entediada e quero encontrar algo para fazer. Acabei de acordar e não quero ser uma pessoa inútil... - Disse Nanda, um tanto triste.Miguel franzia os lábios levemente, falando em um tom suave:- Você não é inútil, com o tempo você vai se acostumar.Ela assentiu, arrumando uma mecha solta de cabelo atrás da orelha, como um anjo que não pertencia a este mundo.- Irmão, hoje estou livre, posso visitar o seu grupo empresarial?- Por que de repente quer ir ao grupo?- Estou com saudades do papai, ele costumava trabalhar ao seu lado, e agora que o papai se foi, quero visitar os lugares onde ele esteve. - Nanda disse isso com tristeza.Ao mencionar Igor, Miguel
Marina disse:- Você acha que ela está sendo muito invasiva? Sem noção de limites?- Sim. - Luiza sentia exatamente isso, embora se considerassem irmãos, não havia laços de sangue, e serem tão próximos assim não era adequado.Além disso, ela achava que Nanda dependia excessivamente de Miguel, de uma forma quase doentia.Após ouvir isso, Marina comentou:- Parece mesmo que não tem noção de limites. Vocês são um casal e precisam de espaço privado. Essa perturbação é insuportável.Um traço de resignação cruzou o rosto de Luiza.- E ainda por cima, ela disse que quer vir para o nosso estúdio para aprender.- O quê? - Marina arregalou os olhos. - Vir trabalhar conosco?- Não, ela disse que não quer dinheiro, só quer vir ao estúdio para aprender um pouco e expandir seus horizontes.Marina franzia a testa levemente.- Ela falou isso para você?- Sim, ela me pediu na cara dura, com uma expressão tão miserável que me senti mal de recusar. - Luiza massageou a testa. - Deixe para lá, vamos focar
- É assim que me sinto, mas não consigo explicar por quê. - Disse Luiza, com um sorriso forçado.- Olhe bem para ela, quem sabe o que ela tem em mente. - Instruiu Marina, pedindo que Luiza ficasse atenta.Luiza assentiu e enfiou uma colher de arroz na boca, mastigando mecanicamente....Ao entardecer, Luiza finalmente terminou suas tarefas e alongou os músculos doloridos.Pegou seu celular, deu uma olhada no Facebook e viu uma postagem de Nanda.Era uma foto de Miguel concentrado no trabalho.A legenda dizia. "Meu irmão trabalhando parece tão charmoso!"Esse tipo de comentário não parecia o de uma irmã pelo irmão, mas sim de uma admiração romântica.Antes que Luiza pudesse entender completamente, o telefone dela tocou, era Nanda.- Cunhada, eu e o irmão estamos na Luminar Joias, venha pra cá.Foi então que Luiza lembrou que Nanda tinha dito ao meio-dia que a acompanharia para comprar roupas.Luiza, um tanto resignada, arrumou seus desenhos, desligou as luzes e pegou sua bolsa para sai
Ao entrarem na loja de roupas, Eduardo pediu ao atendente que fechasse a loja para eles.O atendente, percebendo que se tratava de uma grande oportunidade de negócio, prontamente fechou o local e apresentou as edições limitadas disponíveis.Como Luiza parecia desinteressada, Nanda perguntava constantemente a Miguel:- Irmão, você acha este vestido bonito? É rosa, eu gosto muito...Ao ouvir a palavra "rosa", Luiza olhou inconscientemente para a pulseira de diamantes rosa em seu pulso, pensando que, assim como Nanda amava rosa, havia algo que as unia...O rosa, de repente, parecia um espinho cravado em seu coração.- Eu também gosto muito deste. - Disse Nanda docemente enquanto escolhia as roupas, olhando para Miguel.As respostas de Miguel eram sempre as mesmas:- Se você gosta, compre.- Você acha bonito, irmão?- É comprável. - Sua voz não demonstrava nenhuma emoção.Luiza se sentava no sofá da loja, se sentindo deslocada.Depois de olharem as roupas, eles continuaram passeando por ou
- Ela sofreu muito; deveríamos ser mais tolerantes com ela.Ao ouvir essas palavras, Luiza percebeu que não tinha nada a dizer. Miguel, se sentindo culpado em relação a Nanda, se mostrava extremamente tolerante com ela.Contudo, Luiza via Nanda como uma pessoa perigosa, uma bomba-relógio, e não queria manter uma ameaça dessas por perto. Com um sorriso irônico, disse:- Então seja bom com ela você mesmo, adeus! - Após essas palavras, soltou a mão dele e se afastou.Miguel franziu a testa, parecendo descontente.Ao deixar o shopping, o vento gelado do inverno a atingiu de frente, fazendo Luiza se sentir ainda mais só.Ela apertou o próprio casaco e caminhou até a entrada para pegar um táxi.Não muito depois, eles também deixaram o shopping. Nanda se aproximou, chamando suavemente:- Cunhada.Luiza olhou para eles uma vez. Miguel estava sob o céu noturno, seu rosto inexpressivo.Com sarcasmo, Luiza disse:- O que houve? Vocês não continuaram o encontro?Miguel ficou visivelmente mais