KHAOLSan Francisco...Minha vida estava um maldito caos, um inferno completo. Principalmente depois do coma alcoólico de Pérola. As coisas foram por água abaixo, sem ao menos um aviso prévio. Lembro como fiquei desesperado quando as crianças sumiram, sei que Pérola, não as negligência. Mas isso foi a gota d'água, não posso mas deixar as crianças sobe sua custódia. Não acho certo fazer isso enquanto ela está em coma. Em um momento tão frágil, mas essa é minha melhor chance para ter a guarda total das crianças, e principalmente a de Lana. Mas depois que meu doce, foi embora daquela forma, não sabia o que fazer. Fiquei como um idiota desestabilizado. Recordo que naquele momento eu só queria voltar para o seus braços, suas carícias. Mas foi como tomar um banho de água fria, não imaginaria que meu doce, ficaria tão magoada ao descobrir que eu tinho filhos. Gostaria de ter falado antes, dizer como era minha vida perturbado. Mas eu estava com medo, porra! Um maldito medo que me assombrava s
SOFIASan Francisco...O trabalho mantinha minha mente ocupada, sobrando pouco tempo para pensar em Khaol. Mas para mim isso não era um alívio, a visão da sua expressão desolada e o pânico no mar negro dos seus olhos me assombrava. Depois que deixei Khaol, naquela cafeteria e fui embora, sentia um peso constante no peito. As palavras duras que disse para ele me perseguiam, sentia raiva de mim mesma por dizer aquelas palavras tão secas e frias. Não era o que eu sentia, queria abraçá-lo e dizer que também o amo, mas não poderia fazer isso. Khaol, tem uma família. Uma esposa, e dois filhos que precisam dele. O que mas me machuca foi a forma como se declarou, o desespero como disse que me amava. Eu realmente ansiava ouvir essas palavras, ouvir Khaol, dizer o quanto me amava, mas que agora, só com a simples lembrança me machuca. Eu realmente gostaria de acreditar que eram verdadeiras, que Khaol, estava apaixonado por mim. Mas não passava de mais uma de suas mentiras para me enganar, e cont
SOFIANova Orleans...Molho meu rosto, a água fria me faz despertar. A imagem de Khaol, está cravada na minha mente. A todo momento que fecho os olhos, aquele imagem horrível surge. Faz duas horas que Khaol, está lá dentro. Os médicos não me deixaram passar, minha única opção era esperar. O que é impossível, fico me movendo de um lado para o outro. Tony, me recomendou lavar o rosto e esfriar um pouco a cabeça, mas simplesmente não consigo fazer isso. O desespero, nervosismo e principalmente o medo de perder Khaol, me esmaga. Isso não pode acontecer, ele tem que sobreviver. Não consigo evitar que possa ser minha culpa, recordo da forma como ele me implorou para não deixá-lo. Sinto um gosto amargo na boca, fecho os olhos ao sentir náuseas. Por favor, não vá. Digo para mim mesma, desde o momento em que encontrei Khaol, até agora tenho implorado a Deus, para salva-lo, trazer ele de volta para mim. Abro os olhos novamente, as lágrimas se misturam as gotas d'agua no meu rosto. Uso o papel t
SOFIANova Orleans...Vêr como Khaol, estava frágil partia meu coração. Sua respiração está lenta, fraca. Quase imperceptível, mas ele continua respirando. Fiquei checando isso a cada cinco minutos durante a noite, mesmo com os aparelhos ligados a ele, e o monitor cardíaco, ainda sim colocava levemente minha cabeça sobre seu peito, para poder ouvir por mim mesma os batimentos do seu coração. Sempre que ouvia me sentia aliviada, saber que Khaol, está vivo é o único alívio que sinto no momento. Contínuo segurando sua mão, que antes era tão quente agora está um pouco fria. Khaol, não é mas o mesmo homem de algumas semanas atrás, não só fisicamente mas também por dentro. Mesmo dormindo consigo vêr o quanto está abatido, suas olheiras são bem evidentes. Sua barba está grande, assim como seu cabelo. E ele está mas magro, muito mas. Sei que Khaol, é um homem vaidoso, mas agora está desleixado. Não consigo deixar de me culpar por essa mudança, eu fiz isso com ele. Desço meu olhar do seu rosto
SOFIANova Orleans...— quer alguma coisa? Eu posso ir na cantina e pegar algo pra você comer.Eu simplesmente não consigo parar de paparicar Khaol. Desde que ele acordou tenho estado ao seu lado, cuidando como se fosse um bebê recém-nascido. O que não está muito longe da verdade. Khaol, nasceu outra vez, ganhou uma nova chance de viver. Fiz uma promessa a mim mesma de que não vou deixar ele perder essa nova oportunidade. Khaol, tem que viver e vou garantir que seja por muitos anos.— não preciso de nada quando tenho você, meu doce.Suas palavras são ainda mas carinhosas que seus gestos, que atualmente estão parcialmente limitado. Mas sua mão continua segurando firme a mim, ele não soltou um único segundo se quer. E também não tenho a mínima vontade de deixar ele ir. Khaol, é o meu tudo. Não podemos mas viver separados. Com ternura beijo as costas da sua mão, seus lábios carnudos se alargam em um sorriso espontâneo. O mar negro dos seus olhos brilham fixos aos meus, é evidente o desej
SOFIANova Orleans...A tensão no ar era notável, o clima no quarto hospitalar era pesado, quase irrespirável. O silêncio era absoluto, até mesmo ensurdecedor. Khaol, estava tenso, e noto que até mesmo um pouco nervoso. Eu não sabia o que dizer ou fazer, a única coisa que vinha na minha mente nesse momento, era uma voz suave dizendo que a culpa era minha. A presença de Magot, aqui é desagradável. Eu trouxe ela até nós, fui a causadora dessa tragédia. Maldita hora que não dei ouvidos a Tony, como não pude perceber que isso séria um erro. Certamente não foi uma boa idéia, e lamento ter pensado que Magot, poderia trazer algum sentimento bom para Khaol. Ambos não se dão bem, mas estava tão imersa pela emoção que fiz um julgamento errado. Alterno meu peso de uma perna para outra, Magot, continua imparcial parada na soleira da porta. Seu olhar é frio e sem vida. Magot, é uma mulher sem alma e sentimentos. Meu olhar vacila em direção a Valentin, sou pega de surpresa ao vêr o quão pálido ele
SOFIANova Orleans...Thamur, também era casado e tinha filhos. Uma menina que já era adolescente, e um garotinho que nasceu há alguns meses. Mas infelizmente sua esposa não pode vir, como seu filho nasceu a pouco tempo, ambos acharam melhor que ele ficasse com sua esposa em casa. Quando voltamos para o quarto onde Khaol, está o mesmo ficou instantâneamente feliz ao vêr os filhos, as crianças foram rapidamente correndo em direção a ele. Lana, não queria mas soltar Khaol, e o mesmo poderia dizer de Joaquim. As crianças se deram muito bem com Thamur, e rapidamente começaram a chamá-lo de Tio. A ligação que Khaol, tem com os filhos é muito lindo, quero poder ser o porto seguro para as crianças também. Mas primeiro precisamos cuidar de tudo, e ter a guarda das crianças.- Papi, até quando você vai ficar aqui?- não por muito tempo, eu prometo.Lana, bate palmas feliz sentada na borda da cama hospitalar de Khaol. Joaquim, brinca com sua barba sentado do outro lado da cama. Vêr essa cena aq
SOFIASão Francisco...Khaol, me empurra contra a parede. Seu corpo grande e músculo esmaga o meu, posso sentir toda a sua rigidez e seu pênis ereto na minha barriga. Sua boca devora a minha com fome e fervor, o desejo que sentimentos é avassalador. O ponto sensível entre minhas pernas pulsa constante, meu sexo está quente, eu poderia até mesmo dizer que está fervendo. Estou completamente excitada, e cega pela luxúria. Mio quando seus lábios se afasta dos meus, sua língua morna e úmida traça um caminho de calor até minha cravicula. Ele chupa minha pele com força, tenho certeza que ficará marcada, mas não me importo. Quero que todos saibam que pertenço a Khaol, da mesma forma que ele me pertence. mordo meu lábio inferior, impedindo um gemido de prazer escapar. A lembrança de que as crianças estão no quarto ao lado me vêem a mente, preciso me conter. Afundo minhas mãos no mar castanho escuro das mechas do seu cabelo, desço meu olhar. Seus olhos escuros são idênticos as de um animal selv