Jamie Farley Antonella inclinou a cabeça e fechou os olhos por um instante, se rendendo a nossa atração e me dando um pouco mais de esperança. Ela disse uma palavra. Meu nome.- Jamie.- Acho que sei o que é isso também. Basta confiar em mim, que te dou. - segurei-a um pouco mais forte. - Me escolhe. Escolhe a gente.Ela estremeceu. Quando isso aconteceu, também senti o arrepio. Antonella assentiu e murmurou as palavras:- Tudo bem. Eu prometo que não vou fugir de novo.Beijei-a devagar, com as mãos segurando o rosto dela. Empurrei minha língua entre os lábios doces, e graças aos céus, ela me deu passagem. Sim. Ela me deixou entrar e me beijou de volta, com a língua quente e macia deslizando contra a minha. A sorte grande. Sabia que tinha ganho essa rodada, queria dar um obrigado silencioso para a minha mãe lá em cima.Em vez disso, continuei a tomar conta da boca dela. Deixei-a saber de tudo naquele beijo, pegando os lábios dela para mim, esfregando-os com meus dentes, tentando cheg
Antonella BelliniEle ainda me queria. Eram as palavras mais bonitas que eu ouvia em dias. Beijei sua boca quando ele me pegou no colo, segurando meu corpo com firmeza contra o seu peito.Jamie me levou até a cama e me deitou, e por um momento, apenas me olhou. Me senti amada, desejada e sabia que ele não estava sentindo nenhum tipo de repulsa por mim, mesmo depois de todas as coisas que te contei.Ele segurou meus pés e fez uma massagem, antes de deslizar perna acima, pelos meus quadris, até encontrar o elástico do short, na linha da cintura. Seus dedos passaram por baixo dele e puxaram. Até embaixo.Meus olhos acompanharam a pele que ia se revelando, conforme o short descia. Ele alcançou meu top. Era coisa rápida também, sem nada por baixo. Meus seios se espalharam para os lados, assim que ele tirou por cima da minha cabeça.- Antonella... Linda! - Ouvir o som do meu nome sair da sua boca, com tanta adoração, me deixou emocionada. Tinha que tê-lo de novo, para recordar como era, pa
Antonella Bellini - Isso me levou ao limite. Não consegui lidar nada bem com isso. Meu pai não tinha a menor ideia do que fazer. Minha mãe não deixou eu abortar, mas eu simplesmente não aguentava mais. Não queria ter um bebê. Mas também não queria matar nada que estivesse dentro de mim. Só não queria ter que relembrar aquilo tudo, mas era o que todo mundo fazia, o tempo todo. Acho que, se eu me sentisse melhor comigo mesma, teria conseguido resolver algumas coisas, mas se me sentisse melhor comigo mesma, nunca teria ido para aquela festa.- Eu sinto tanto... - Falou suavemente, mas com firmeza. - Me escuta, minha linda. Você não pode se culpar por nada do que aconteceu. Você foi vítima de um crime abominável. Não foi culpa sua, Antonella. Espero que você saiba disso agora.Me encaixei melhor no seu corpo e respirei fundo mais uma vez.- Acho que agora eu sei, pelo menos na maior parte do tempo. Minha família me ajudou muito com isso, me ajudou a encontrar meu lugar no mundo, também.
Olivia Wilde Entro no escritório para uma nova semana. Não estou sentindo nada, nem mesmo me sinto revigorada. Eu não preguei os olhos, e tenho certeza que o motivo da minha insônia, tem nome e sobrenome.- Bom dia, senhorita Wilde. - Elize me cumprimenta de sua sala. - Bom dia, senhora Montgomery. - Tento parecer alegre, mas falho miseravelmente. Eu não posso nem reunir força para fingir alegria. Eu jogo minha bolsa na mesa e sento para ligar o computador. Dentro de cinco segundos, a minha mesa está gritando em protesto quando Elize joga uma pilha de papel em cima.- Estou saindo para uma reunião, quando eu voltar poderia me mostrar as fotos do ensaio da semana passada? - Claro, irei pegar com a Brenna.- Ela sai e volto para o meu serviço.Quinze minutos depois, meu telefone toca e me sinto cansada e doente. Eu estava delirando, se eu pensei que ela fosse desistir facil. O celular apita, indicando que chegou uma mensagem, em vez de excluí-la o que seria a opção sensata, eu abro.
Olívia Wilde As 14:30 eu saio para o Piccadilly que está mais calmo após a hora do almoço. Vou em direção a Fulham, onde a minha avó mora. Paro o carro em frente a casa azul claro, com um pequeno portão de ferro na entrada. No jardim, tem alguns brinquedos espalhados e a imagem da minha menina correndo e brincando, enche meu coração de alegria. Dou três toques na porta, e após alguns segundos uma garotinha com cabelos cacheados e roupa de ballet, aparece toda sorridente. Minha menina está tão grande. - Mamãe! Jamie Farley - Vai lá e escolhe uma gravata que você goste pra eu usar hoje. - Da porta do closet, Antonella sorriu e desapareceu lá dentro. - Bom, eu adoro as preta, mas acho que vou ficar com essa. - Anunciou, trazendo uma gravata azul na mão. Ela enlaçou meu pescoço com o pedaço de seda - Combina com seus olhos, e eu amo a cor deles. Amo quando você usa a palavra amo para se referir a qualquer coisa que tenha a ver comigo. Fiquei observando a expressão dela enquanto t
Jamie Farley Vittorio não parecia nem um pouco feliz por um cara atender o telefone de sua filha, compreendo ele, também não gostaria de ligar para Amélie e um cara atender no seu lugar. Iria ficar possesso, querendo ou não ela sempre será minha garotinha.- Anda rapaz, responde? - Sua voz não era das mais amigáveis, e o sotaque deixava tudo mais assustador. Parecia um mafioso.Porra, to parecendo um adolescente assustado conhecendo os pais da primeira namorada. De fato Antonella está sendo minha primeira namorada, desde que me separei nunca fiquei sério com ninguém. - Sim, senhor Bellini, Antonella tá comigo no momento, e eu tenho a intenção de mantê-la sempre bem perto de mim. Com o seu consentimento, claro.Com ou sem consentimento irei ficar ela, mas preciso fazer uma media pra ele.- Só pro senhor saber, também tenho toda a intenção de desposá-la. Sou apenas um cara que se apaixonou por uma garota linda. Não dá pra evitar, né?Vittorio fez um som que eu traduzi como felicidade?
Jamie Farley - Como conhece minha nonna? - Vou até ela e enlaço meus braços em sua cintura. - Você tem uma família adorável, e barulhenta. - Dei um beijo de leve no seu nariz, e ela segurou meu rosto.- Conheceu eles? - Os olhos dela se mexeram cheios de curiosidade, como se tentassem me ler. Sabia que era isso o que ela estava fazendo e desejei ser capaz de ver o que ela estava pensando.Só o fato de estar nos meus braços e segurar meu rosto já me deixava arrepiado, mas era vê-la relaxada e feliz depois de acordar que realmente me agradava.- Hummmm, você pode me punir, se quiser.Ela se encolheu em mim e passou seus braços em volta do meu pescoço.- Você tá tão fodido, Farley. - Dei risada e beijei seus cabelos. - O que você falou com meu pai?Antonella passou suavemente os dedos por cima do meu peito, provavelmente sem saber o efeito que tinha em mim.- Gostei muito do seu pai. - E como foi isso?Sua mão parou em meu peito por um instante, mas depois voltou a me acariciar.- Os
Amélie Farley Abri os olhos e tentei entender o que estava acontecendo. Parecia que tinham dado uma paulada na minha cabeça. Uma garrafa de vodca pela metade me encarava. Estava jogada na cama de Olivia, pensando na burrada que fiz. Sem namorada, sem amiga e se bobear, até sem pai. Meu corpo estava pesado, e com muito esforço consegui me sentar na cama, e segurei a cabeça com as mãos.A gente tinha fodido naquela cama tantas vezes. Isso mesmo, fodido. Aquilo tinha sido foda pura, indiscutível. Tão boa, que meus olhos ardiam só de lembrar. O visor do meu celular piscava, enlouquecido. Virei-o para baixo, para não ter que olhar. Nenhuma das ligações era realmente da Olivia.Ela não iria me ligar. Disso eu tinha certeza. A única questão é, será que ela está com aquela mulher? Meu coração doia só de imaginar ela nos braços de outra. Era noite. Tudo escuro lá fora. Meus pensamentos foram para Antonella. Não gosto do que estou sentindo, meu nariz arde a garganta fecha. Meu Deus, o que f