Ariel
Tudo que sinto é medo que algo possa acontecer com ele, então uso minha raiva e deixo minha loba me guiar, e a me leva ao topo e eu uso minha força e quebrar gelo sem nenhuma dificuldade, não queria fazer isso na sua frente, e ele achar estranho, não é o momento de conta à verdade a ele.
Respiro antes de sair de dentro do lago, tenho que falar algo para explicar tudo, mas só fica nos meus pensamentos, já que sinto duas mãos segurarem minha cintura, e meu corpo se aquece de imediato.
– Romeo – Comecei a falar mais, não consigo falar continua, me sinto tímida, e nunca fui tímida com ele, e isso é estranho.
– Temos que sair daqui, você está tremendo. – Ele diz com uma voz quase fria, mas sabia que ele estava preocupado comigo.
– Romeo. – Eu falo seu nome querendo ver seus olhos e seu rosto. Ainda segurando minha cintura e ele me impulsiona para cima do gelo.
– Você está sangrando. – Ele diz e sinto que sua voz está um pouco longe de mim, então virei para olhar o buraco, mas ele não está mais lá. O procurei em volta e vejo na minha frente a poucos metros, não sei como ele se distanciou tão rápido e silencioso para longe de mim, sem eu ou minha loba perceber.
– Foi um pequeno corte. Não estou machucada. Eu estou bem. – Eu digo o olhando fixamente, não consigo para de olhar para ele, meu Romeo está tão mudado, tão forte e musculoso, ele não é mais o garoto que conheci, sempre vi seu rosto nas nossas poucas conversas por webcam, e seu rosto é lindo, esculpido por deus por suas próprias mãos, ele podia ser confundido por um anjo, meu anjo.
– Não, não está, mas vai estar quando não estiver longe. – Ele diz com a voz carregada de dor, e essa dor que ele sente, eu também sinto. E não quero pensar novamente em hipótese alguma ele longe, não posso suportar mais, e não vou deixar ir embora, não quando meus sonhos viraram verdade, não quando se confirmou que ele é meu, só meu, feito especificamente para mim e minha loba, ele não vai sumir dos meus olhos nunca mais.
– Do que você está falando? Isso não faz sentido! Só caí porque o gelo estava fino, eu devia saber, patino neste lago há anos. – Eu falo me levantando e pela primeira vez odeio meus patins, eles são horríveis quando estão molhados.
– Não posso, pensei que podia, mas sou perigoso, eu sou perigoso para você – ele fala com raiva e com medo, sinto isso na sua voz na expressão do seu rosto, não podemos nos ver cara a cara há anos, mas eu ainda reconheço os sentimentos que seu rosto transmite.
– Do que diabos você está falando? Você não vai me machucar – eu digo irritada com ele só por ele pensar assim, e me aproximo dele com cuidado, não quero cai novamente no lago e ele ter que pula novamente ou pior eu quebra algum osso e ele volta se concerta em poucos segundos, vai ser esquisito.
– Ariel – ele murmura meu nome fechando os olhos e as mãos em punhos.
– Se é sobre o que você passou em suas missões, vamos dar um jeito, você é forte vai melhorar com o tempo, vou lhe apoiar em todo momento, só não me afasta. – Eu peço, conseguindo chegar perto dele e estou prestes a tocá-lo, quando seus olhos se abrem e acabo me assustando quando vejo que são vermelhos, não esperava por isso.
Ele é um vampiro.
– Eu quero machucá-la e não posso fazer, não posso, não quando a... – antes que ele possa terminar a frase, ele simplesmente corre para a floresta com uma velocidade sobre humana.
Droga. Demorei em reagir porque fiquei chocada, mas ele não vai fugir de mim, a não vai mesmo, está mais que na hora da minha loba caçar.
Ariel. Meu irmão fala na minha cabeça.
Sim?
Nós sentimos você assustada, você precisa de ajuda. Eric diz, e eu sei que ele está aqui se eu precisar.
Só encontrei meu companheiro. Falei tirando os patins e respirando fundo para pegar o rastro de Romeo, e não demorei um segundo para encontrá-lo.
Oh, nossa, foi um dos forasteiros!
Ah, não é Romeo. Que pena.
Merda, podemos sequestrá-lo até você marcá-lo.
Realmente estava apostando em Romeo.
Eu coloco a mão na minha cabeça no momento que minhas irmãs se metem na minha mente, elas estão gritando e isso é extremamente doloroso.
É o Romeo. Eu falo calando todos na rádio mental das irmãs e irmão, nós aprendemos que de alguma forma desde pequenos, que podemos conversar na mente sem falar com a matilha inteira, é algo só nosso. E também de cada família loba tem e é algo só deles. Um grupo da família, em vez da cidade. E só o alfa pode ligar toda a matilha.
Oh, mas por que você está conversando conosco? Vai pegar ele, e fica gravida. Aurora fala irritada.
Ele é... Como é o nome daquelas caras que brilham no filme que mamãe gosta?
Vampiros! Mas o que isso tem haver com Romeo? Vai atrás dele. Ella fala.
Ele é um recém-criado. Jasmine fala, ela sempre foi a mais esperta da família.
Sim, ele é um vampiro, e eu o estou caçando já que ele pensa que vai me machucar. Revelo tirando meu vestido e deixando minha loba sair e corro em disparada para a floresta atrás do seu rastro se demora demais posso perdê-lo, o vento muda a trilha.
Boa caçada maninha. Eric diz cortando a nossa comunicação mental e logo as minhas irmãs fazem o mesmo. Afinal elas sabem que preciso de foco, pois sempre me distraio quando corro e converso ao mesmo tempo, caiu ou bato em uma árvore. Sou desastrosa.
Vamos caçar. Minha loba rosna e concordo correndo ainda mais rápido atrás de sua trilha, o seu cheiro me fascina, me deixa salivando por ele. Não percebi que ele era um vampiro de primeira, por seu cheiro é tão delicioso pra mim e minha loba, e foi quase imperceptível notar que ele é um vampiro, mas agora que sei posso perceber, mas isso não me desagrada, de nenhuma forma.
Eu uivo alto para avisá-lo que estou chegando, e quero que ele fique com medo, isso aumenta o desejo da minha loba, ela ama caça, como as lobas das minhas irmãs, somos competitiva, e nesse momento estou amando essa perseguição, bem mais que minha loba.
Paro quando a trilha do seu cheiro vai por duas direções, e sorri por dentro, ele está tentando me fazer perder o rastro ou ainda melhor me caçar, e espero com sinceridade que seja a segunda opção. Afinal é bem mais divertido dessa maneira, quando dois caçadores naturais estão na jogada.
Viro a cabeça quando escuto um ruído à minha esquerda, sei que é ele, porque corro nessa floresta desde bebê, e sei quando algo muda nesse lugar, e ele nessa floresta, é uma movimentação diferente.
Salto para o lado no segundo que ele salta em cima de mim, e me virei contra ele o jogando no chão, mas ele é rápido em sair do meu aperto e me empurra contra o chão molhado e gelado, graças à neve.
Mas não me rendo fácil, e mordo seu braço de leve sem rasga a pele e saiu do seu agarre e logo estou de pé o encarando, e ele faz o mesmo, nós seguimos o movimento um do outro fazendo um ciclo, e a tensão vai aumentando quando nenhum de nós não faz movimento algo só nos olhando esperando um pequeno deslize do seu oponente, mas isso não será fácil, faço isso há muito tempo.
Posso ama essa caçada, mas a diversão acabou e preciso descobrir o que aconteceu com ele, e Romeo precisa descobrir o segredo que guardo dele desde nova, muitas vezes ele quase descobriu, mas conseguir o enrola, um dia antes de seus avós morrerem, eu estava pronta para revelar o segredo, mas de acovardei, tinha pedido a permissão ao alfa, se refiro ao meu tio assim, quando os assuntos são sobre a matilha, temos que separa os dois lados.
Acabei pesando demais, e Romeo atacou, mas minha loba esperava por seu movimento e se jogou nele no segundo que ele mudou de tática, e juntos rolamos contra a grama com neve, entre apertos e mordidas, mas não queria machuca-lo, mas isso muda quando percebo que ele quer me matar, ele pensa que sou uma ameaça.
Sem alternativa, uso minha pata e rasgo sua barriga isso o faz me deixa livre e aproveito e mordo seu peito esquerdo o marcando como meu agora está feito e espero que ele possa sentir a mudança, mas estou errada, ele se volta para mim e seus olhos estão mais vermelhos e vejo raiva neles, e sem ter chance de fugir e talvez bem lá no fundo não queira sair dessa posição, o Romeo morde meu pescoço e começa a se alimenta, quero deixar, mas isso pode ser perigoso já que ele não tem controle.
Mas não posso mais lutar, a escuridão está chegando, e sem escolha, a deixo me levar.
RomeoDeus! Estou tão confuso.Minhas mãos estão trêmulas e o sangue da loba está contra elas, sinto o seu gosto viciante contra a minha boca, tenho desejo por mais, mas a loba já perdeu muito sangue, não sou um monstro e não posso matá-la, isso vai contra tudo que acredito.Não devia ter voltado, sou um perigo para Ariel, mesmo que sentindo que meu mundo fez sentido quando a vi, mas logo em seguida desejei seu sangue, e isso só me lembrou de que sou um ser horrível, que não deveria existir.Olho para a loba em uma última vez, e decidi sumir, minha Ariel vai está à salva comigo longe, não posso está ao seu lado, instável assim, e ela não merece viver com e
RomeoÉ difícil acreditar no que estou vendo, mesmo vendo, ainda estou achando que é uma loucura, mas quanto mais tempo encaro seu corpo, sei que não pode ser uma ilusão. Com as mãos na cabeça viro desviando meus olhos, do seu corpo nu, não posso me aproveitar dela dessa maneira.Com minha mente ainda cheia de ideias e coisas malucas, volto para o andar de cima, e tiro alguns cobertores de um armário no corredor, e voltei para sala, e cobro o seu corpo. Mas ainda estou inquieto, então a puxei do chão, e a coloco no sofá, e sento na poltrona e a observo dormir.Deus, eu podia tê-la matado se não tivesse parado. Com isso em mente não consigo ficar parado, indo de um lado para o outro em frente ao seu sofá. Não sei qua
ArielAbro meus olhos, e procuro o Romeo no quarto, quando não o encontro ao meu redor, tomo a iniciativa para levantar, não quero ficar longe, não consigo mais, não posso tentar, e nem quero.– Deita. – escuto sua voz ordenar, não o vejo, mas sei que ele está em algum lugar dentro da casa, e isso me faz relaxar e seguir sua ordem, e deito e aproveito a maciez do colchão. Com um sorriso no rosto observo o quarto, e lembro como mudei tudo nessa casa para ficar no meu agrado. Convenci quem ficou com o projeto da casa com a reforma com ajuda de Jasmine me deixa no comando, tudo, de cada cor das paredes e dos móveis, queria trazer algo meu, a esse lugar, novas memórias, ao mesmo tempo não queria deixar outra pessoa mexer aqui.– Não estou doente, e
ArielEu rosno ao sentir ele se afastando de mim, ele saber que odeio, quando me deixa falando sozinha, e ele vai ter uma represália em resposta. Volto para cama, e me sento não antes de pegar a faca na bandeja. Sei que ele foi transformado recentemente, e não vai conseguir negar o sangue, não quando sei que o meu é tão viciante.Sem ter medo algum levo a faca ao meu pescoço e cortei, e impeço que minha loba comece com o processo de cura, dói, mas nada como a imagem dele se afastando de mim. Sorriu quando escuto seu rosnado, em um piscar de olhos ele está na porta olhando para mim, como se fosse sua presa, mas ele está errado quem é a presa aqui, é ele.Seus olhos estão vermelhos, vidrados no meu pescoço, mas ele está se contro
ArielAcho que viverei com esse sorriso por muito tempo, não consigo imaginar um momento mais feliz que esse na minha vida. Olho para Romeo ainda sem acreditar que ele está aqui, e só para saber se é real e para provocá-lo, o belisco, e ele abre um sorriso. E eu continuo passando minha mão em sua barriga por cima da sua camiseta e estou começando a ficar irritada por não sentir sua pele, e sem esperar mais nada, a rasgo e olho para seu peito definido.Mas meu queixo caiu, não literalmente, mas fico chocada quando vejo a tatuagem no seu peito bem em cima do seu coração, é um desenho de um coração, ele está sangrando, e os pingos, formam uma poça, em cima de um túmulo, e tem seu nome nele, de outras algumas pessoas.
ArielOlho para minhas alunas irem rumo à recepção onde seus pais estão esperando para levá-las para casa, e com suspiro alegre viro para olhar o Romeo dando aula, os seus alunos gostaram dele, e isso é bom. Deslizo pelo o gelo até a parede de vidro que separa as duas pistas, e me encosto-me a ela e observo meu companheiro, ensinar algumas jogadas.– Você está dissecando o novo professor. – Aurora fala ao meu lado, e sorri quando sinto o cheiro das minhas irmãs.– Eu posso. – eu digo e ela concorda.– Então está tudo bem? – Jasmine pergunta ao desliza na pista dando um giro duplo.– Sim. &nd
ArielJá se passaram dias desde, da captura do meu primo, toda a matilha está sob aviso, não é hora de chamar atenção, não sabemos quem pode esta contra nós, a cidade pode ser pequena e a grande maioria das pessoas são de confianças, mas ainda existem maçãs podres em todas as plantações.Meu primo foi pego quando estava voltando do Alasca depois que concluir a missão que lhe foi dada, levar a mulher grávida de um bebê lobo, que participou de experimentos feitos pelo CEPO de forma inconsciente, e não podíamos deixá-la correr esse risco, esses monstros já têm poder demais sobre nós. Ele a levou para o lugar mais seguro na terra, a matilha do Alasca, com o passar dos anos, aquele lugar virou uma fortal
Ariel Ela conseguir sair do meu agarre e usa sua força para me prende no chão, mas estou irritada, e isso conta ao meu favor, e chutei seu rosto com minha pata traseira fazendo cair no corredor, não deixo ela escapa, então me jogo em cima dela, mas ela desvia, e soca meu focinho, dói, mas não desisto, desvio do seu ataque, e me lancei contra ela, no momento que ela para perto da escada, e rolamos juntos escada abaixo.– Ele é meu – ela grita subindo em cima de mim, e tenta quebrar meu pescoço.– Ele é meu – falei me transformando de volta em humana, e soco seu rosto, fazendo cambalear e aproveito para subi em cima dela, e esmurrar seu rosto, sem piedade, o &oacut