Romeo
Deus! Estou tão confuso.
Minhas mãos estão trêmulas e o sangue da loba está contra elas, sinto o seu gosto viciante contra a minha boca, tenho desejo por mais, mas a loba já perdeu muito sangue, não sou um monstro e não posso matá-la, isso vai contra tudo que acredito.
Não devia ter voltado, sou um perigo para Ariel, mesmo que sentindo que meu mundo fez sentido quando a vi, mas logo em seguida desejei seu sangue, e isso só me lembrou de que sou um ser horrível, que não deveria existir.
Olho para a loba em uma última vez, e decidi sumir, minha Ariel vai está à salva comigo longe, não posso está ao seu lado, instável assim, e ela não merece viver com e
RomeoÉ difícil acreditar no que estou vendo, mesmo vendo, ainda estou achando que é uma loucura, mas quanto mais tempo encaro seu corpo, sei que não pode ser uma ilusão. Com as mãos na cabeça viro desviando meus olhos, do seu corpo nu, não posso me aproveitar dela dessa maneira.Com minha mente ainda cheia de ideias e coisas malucas, volto para o andar de cima, e tiro alguns cobertores de um armário no corredor, e voltei para sala, e cobro o seu corpo. Mas ainda estou inquieto, então a puxei do chão, e a coloco no sofá, e sento na poltrona e a observo dormir.Deus, eu podia tê-la matado se não tivesse parado. Com isso em mente não consigo ficar parado, indo de um lado para o outro em frente ao seu sofá. Não sei qua
ArielAbro meus olhos, e procuro o Romeo no quarto, quando não o encontro ao meu redor, tomo a iniciativa para levantar, não quero ficar longe, não consigo mais, não posso tentar, e nem quero.– Deita. – escuto sua voz ordenar, não o vejo, mas sei que ele está em algum lugar dentro da casa, e isso me faz relaxar e seguir sua ordem, e deito e aproveito a maciez do colchão. Com um sorriso no rosto observo o quarto, e lembro como mudei tudo nessa casa para ficar no meu agrado. Convenci quem ficou com o projeto da casa com a reforma com ajuda de Jasmine me deixa no comando, tudo, de cada cor das paredes e dos móveis, queria trazer algo meu, a esse lugar, novas memórias, ao mesmo tempo não queria deixar outra pessoa mexer aqui.– Não estou doente, e
ArielEu rosno ao sentir ele se afastando de mim, ele saber que odeio, quando me deixa falando sozinha, e ele vai ter uma represália em resposta. Volto para cama, e me sento não antes de pegar a faca na bandeja. Sei que ele foi transformado recentemente, e não vai conseguir negar o sangue, não quando sei que o meu é tão viciante.Sem ter medo algum levo a faca ao meu pescoço e cortei, e impeço que minha loba comece com o processo de cura, dói, mas nada como a imagem dele se afastando de mim. Sorriu quando escuto seu rosnado, em um piscar de olhos ele está na porta olhando para mim, como se fosse sua presa, mas ele está errado quem é a presa aqui, é ele.Seus olhos estão vermelhos, vidrados no meu pescoço, mas ele está se contro
ArielAcho que viverei com esse sorriso por muito tempo, não consigo imaginar um momento mais feliz que esse na minha vida. Olho para Romeo ainda sem acreditar que ele está aqui, e só para saber se é real e para provocá-lo, o belisco, e ele abre um sorriso. E eu continuo passando minha mão em sua barriga por cima da sua camiseta e estou começando a ficar irritada por não sentir sua pele, e sem esperar mais nada, a rasgo e olho para seu peito definido.Mas meu queixo caiu, não literalmente, mas fico chocada quando vejo a tatuagem no seu peito bem em cima do seu coração, é um desenho de um coração, ele está sangrando, e os pingos, formam uma poça, em cima de um túmulo, e tem seu nome nele, de outras algumas pessoas.
ArielOlho para minhas alunas irem rumo à recepção onde seus pais estão esperando para levá-las para casa, e com suspiro alegre viro para olhar o Romeo dando aula, os seus alunos gostaram dele, e isso é bom. Deslizo pelo o gelo até a parede de vidro que separa as duas pistas, e me encosto-me a ela e observo meu companheiro, ensinar algumas jogadas.– Você está dissecando o novo professor. – Aurora fala ao meu lado, e sorri quando sinto o cheiro das minhas irmãs.– Eu posso. – eu digo e ela concorda.– Então está tudo bem? – Jasmine pergunta ao desliza na pista dando um giro duplo.– Sim. &nd
ArielJá se passaram dias desde, da captura do meu primo, toda a matilha está sob aviso, não é hora de chamar atenção, não sabemos quem pode esta contra nós, a cidade pode ser pequena e a grande maioria das pessoas são de confianças, mas ainda existem maçãs podres em todas as plantações.Meu primo foi pego quando estava voltando do Alasca depois que concluir a missão que lhe foi dada, levar a mulher grávida de um bebê lobo, que participou de experimentos feitos pelo CEPO de forma inconsciente, e não podíamos deixá-la correr esse risco, esses monstros já têm poder demais sobre nós. Ele a levou para o lugar mais seguro na terra, a matilha do Alasca, com o passar dos anos, aquele lugar virou uma fortal
Ariel Ela conseguir sair do meu agarre e usa sua força para me prende no chão, mas estou irritada, e isso conta ao meu favor, e chutei seu rosto com minha pata traseira fazendo cair no corredor, não deixo ela escapa, então me jogo em cima dela, mas ela desvia, e soca meu focinho, dói, mas não desisto, desvio do seu ataque, e me lancei contra ela, no momento que ela para perto da escada, e rolamos juntos escada abaixo.– Ele é meu – ela grita subindo em cima de mim, e tenta quebrar meu pescoço.– Ele é meu – falei me transformando de volta em humana, e soco seu rosto, fazendo cambalear e aproveito para subi em cima dela, e esmurrar seu rosto, sem piedade, o &oacut
ArielAbro meus olhos, mas não estou preocupada com nada além de estar deitada nos braços de Romeo, sinto seus braços em volta do meu corpo, me protegendo, e amando. É tão perfeito que me faz querer ficar assim para sempre.Viro-me nos braços dele e encontro seus olhos vermelhos em mim. E abro um sorriso feliz, ele é lindo de morrer. Sinto-me sortuda em tê-lo só para mim.– Você está bem? – ele pergunta com a palma na mão contra minha nuca.– Sim, só estou com fome. Parece que sem comer a horas – admito, quando escuto minha barriga fazer barulhos, e sei que ele também escutou.– Você se sente assim porque faz h