— Prazer. – digo séria com um aceno de cabeça. Não vou sujar minhas mãos com essa vagabunda. — Prazer. Meus parabéns Kalel ela é linda. Bem já vou indo. – fala Sthephany. Já vai tarde. Antes do elevador fechar, viro a cadeira e levo Kalel para o quarto. — Porque essa mulher te beijou? – vou direto ao assunto. — Como sabe disso? – pergunta surpreso. — Tenho meus meios. Responda. – falo seca. — Ela me pegou de surpresa, já tivemos algo em um passado distante. Não precisa ficar com essa cara. – Kalel fala se divertindo com a situação, fazendo referência a vir me beijar, mas me esquivo, estou sentada de frente para ele. — Vá tomar banho e lavar essa boca, bem lavada. – falo já empurrado ele para o banheiro. Ajudo Kalel a tomar banho e se trocar, dou os remédios, faço os exercícios que Emma me ensinou a fazer, já que o senhor sensível não gosta que o toquem. Emma vai fazer o que pode, vou ajudar. Amo esse controlador. — Aí! Vai com calma. Isso dói, aí meu pescoço – fala o homem se
— Dr. Adam, preciso da sua ajuda, sabe que a antiga namorada de Kalel deu um golpe grande nele, ontem uma outra antiga namorada apareceu no apartamento dele Sthephany é o nome dela, achei muito estranho, ela pediu ajuda para que ele desse uma conta de Marketing aqui na empresa. Gostaria de pedir para que o ficasse de olho em qualquer atividade suspeita dela, porque não queremos que ele leve outro golpe. – falo em tom de preocupação. — Essa Srta. veio aqui hoje falar com Roly, percebi porque Roly me pediu os balanços financeiros com gastos em Marketing hoje e me apresentou a ela. Mas ela é um tanto madura para Kalel não? – pergunta indagando. — Kalel antes de namorarmos, só se relacionava com mulheres mais velhas, assim como Adele e Sthephany. – falo respondendo, mas não quero entrar muito na vida pessoal de Kalel. — Nossa! Cada um é cada um não é mesmo? E vocês como estão? Não tivemos tempo para conversar aquele dia. – pergunta em tom divertido. — Bem muito bem! Kalel é um bom hom
— Ca-ca-ca-ca-ca... – não sai, não consigo nem falar, dou um gole no vinho. Minha cabeça é um monte de fios desencapados, já imagino uma festa de casamento, eu caindo, todos rindo, eu com um filho no braço e todos ao meu redor torcendo para que eu não o deixe cair. CHEGA! Olivia Hill, tenha controle sobre suas emoções! — Kalel, casar, mas está muito cedo. Mas não sou burra também, sei que você disse para responder quando estiver preparada. Posso te responder daqui uns dois anos, quem sabe, não é? – ele sorri e coloca o anel no meu dedo anelar esquerdo, no dedo anelar direto está aliança de prata. Nunca usei tantas joias ao mesmo tempo. — Graças a Deus você entendeu, você me surpreende Olivia, achei que iria sair correndo, mas se conteve (risos). Mas não me faça esperar dois anos. – enquanto isso a música acabou e a banda acenou para nós, acenamos de volta e saíram nos deixando sozinhos. Kalel segura minha mão e beija sem tirar os olhos dos meus. Fico pensando, mereço tudo isso? Acab
— Aí! Está doida? Doeu. Claro que vou ficar longe dessa mulher. Nunca mais soube dela o que é estranho. Mas não sabia que minha mulher é tão ciumenta, gostei disso, foi dolorido, mas gostei. – fala e deita me deita de lado ficando por cima de mim, para mais uma saborosa rodada de sexo estilo Kalel Miller. Estamos tomando um champanhe com morangos, enquanto conversamos um pouco, perguntei se Kalel tinha notícias da investigação da família do meu pai, ele me disse que Sanders entregará a investigação completa amanhã. Mas sei que Kalel sabe de algo que não quer me falar, mas não sou de sofrer por antecedência, vou esperar até amanhã à tarde para saber. — Kalel, amanhã vou dormir no meu apartamento com as meninas, vamos fazer uma noite do pijama, que já foi adiado a dias. – falei e o riso em seu rosto sumiu. — De jeito nenhum, você tem que dormir comigo, cuidar de mim esqueceu? E não quero mais que durma com mulher nenhuma depois do que me contou. – fala indignado. — Ok Sr. Miller, nã
— Então vocês estavam contando seus segredos, eu sabia. – Eliza fala e exige que contemos a ela o que estávamos conversando. — Bem como já ouvi essas sem-vergonhices toda, vou procurar meu namorado doentinho e cuidar dele o resto da tarde. Beijos, até mais tarde. – falo, dou um beijo no rosto e um abraço em cada uma e vou atrás do meu doentinho preferido. Chego ao escritório e ouço vozes, de Kalel e de outro homem, resolvo abrir a porta e atrapalhar a conversa, já que Kalel precisa repousar. — Olivia, meu amor, esse é o Sanders, como te falei ele veio entregar toda a investigação da família do seu pai. – fico gelada só de saber que em poucos instantes vou saber quem é da família por parte de pai. — Prazer, sou Sanders, Srta. Hill. – ele é um Sr. de meia idade atlético e parece ter sido militar pelo jeito. — Prazer, como já sabe meu nome e outras informações, não preciso me apresentar. – esse homem deve saber mais da minha vida do que eu mesma. Eles me olham surpresos pela minha f
Meu avó em lágrimas, me entrega a pasta que mantinha todas as informações sobre minha vida. Tinham fotos desde o meu nascimento até o mês passado, documentos do hospital, boletins da escola, faculdade, ficha médica, quantas vezes estive no hospital pela maneira desastrada que sempre me machuco, tinha tudo, sobre mim e minha mãe também. Impossível não chorar, ele sempre cuidou de nós mesmo de longe.Como aquele monstro pôde fazer tudo isso? Por culpa dele fui separada da minha família. E minha mãe, não a culpo, mas vamos ter outra longa conversa.— Dr. Adam, não sei o que dizer, preciso pensar, é muita informação. Preciso decidir o que fazer. Agradeço a sinceridade por ter me contado tudo isso, mas realmente preciso de um tempo. - falo chorando, mas sem forças, não tenho forças para nada, só quero ir embora e ficar nos braços de Kalel.— Olivia, vou respeitar o seu tempo, mas não vou desistir de você. - meu avô fala pegando na minha mão e me olhando fundo nos olhos. Kalel ficou calado
— Vamos meninas, preciso chegar no Tower antes que Melvin acorde também, ele não queria que eu viesse, está estranhando esse grude nosso. Homens não dá para entender o que se passa na cabeça deles. - Emma fala preocupada com a hora. — Meninas o David falou a mesma coisa, é estranho quando conversamos sobre eles, sempre tem alguma coisa em comum, será que estão fazendo reuniões masculinas sobre nós? - Eliza fala e é verdade, contei ao Kalel sobre meu envolvimento com uma mulher será que ele comentou com Melvin e David? Não acredito nisso. — Gente eu contei ao Kalel que tive um envolvimento com uma mulher, mas claro não falei quem era e não comentei nada sobre o que fizemos aquele dia, até porque não foi nada demais. Temos que sondar, vou perguntar ao Andrew se ele sabe de alguma coisa. Falando nisso, Andrew deve estar arrancando os cabelos, disse que chegaria antes das 07:00 e já são 06:40, vamos, não quero causar problemas, vamos conversando no caminho. - falo e as meninas já vão le
Os exames são ok! Não estou gravida, e tomei uma injeção anticoncepcional que dura três meses, mas começa a ter eficácia após uma semana. Depois vou a um clinico médico, pede vários exames periódicos, Kalel não desgrudou do meu pé, nem quando fui tirar sangue. Os resultados ficam prontos semana que vem. Vou busca-los depois da viagem. Comemoramos que Kalel saiu da cadeira de rodas e Melvin pode retirar alguns parafusos expostos, mas não todos. Fomos dormir cedo, porque manhã sairemos para viajem. Vamos em 3 carros, Andrew vai levando o carro de Kalel e eu vou na minha Wanda. Emma levou o carrão do Melvin, David levou o carro de Eliza. Kalel ficou muito tenso por estar indo comigo no meu fusca, Andrew atrás para monitorar o carro se algo acontecesse comigo. — Olivia, vai devagar com essa banheira! Não sei porque deixei você vir guiando essa lata velha. Porque é tão teimosa e não pode aceitar o carro que te dei!? - fala Kalel tenso segurando o cinto. Claro que não vou aceitar um carr