Eu não aguentava mais ficar ali sem saber de nada, sem saber se a minha filha havia nascido, sem saber se ela estava bem, sem saber se a Dani estava bem, essa aflição me deixava desesperado, eu só sabia tremer as pernas e mexer nos cabelos de tanto nervosismo, eu não consigo pensar direito, tudo que mais queria era que o médico saísse de lá e dissesse que elas estão bem, as duas, e que eu pudesse pegar a Geo colo e levar até a Dani e ali nós três juntos nos abraçarmos e chorar, mas chorar de felicidade e não de tristeza como eu estou chorando agora, de tristeza e ódio por ter deixado ela comer aqueles bombons sem saber quem havia mandado, ódio porque tinha que ser eu e não ela a estar ali naquela situação, eu só pensava em entrar correndo e procurar naquelas salas de partos onde estava a minha Dani e poder ficar com ela, mas eu nã
1 semana depois.EduardoUma semana havia passado, eu estava em casa cuidando da Geovanna, a mãe de Dani estava no hospital, ela ainda não havia acordado mas pelo menos já respirava sem os aparelhos, os médicos disseram que ela estava evoluindo, mas não podiam prever quando ela iria acordar, assim que minha mãe chegasse eu voltaria pro hospital. Minha Geo estava linda a cada dia que passava, eu ficava com ela o tempo todo, até aprendi a dar banho, trocar, dar o leite e colocar pra dormir, minha Dani vai ficar orgulhosa de mim quando acordar, eu estava me saindo bem, às vezes ela chorava muito a noite, eu não dormia quase nada, eu ficava fazendo massagem em sua barriguinha, ou ficava ninando ela em meu colo, eu acho que ela sente falta da mamãe, assim como eu, como sinto falta da minha pequena, do seu sorriso, da sua voz, de
Daniele.No dia seguinte o médico me examinou e me liberou, Edu avisou a todos que eu havia acordado e todos foram pra nossa casa pra me receber, eu estava com saudades de todos mas a minha vontade de ver a minha filha era maior que tudo naquele momento. Edu foi em casa e buscou uma roupa pra mim, tomei um banho e me troquei, estava pronta pra ir embora, Edu agradeceu aos médicos por tudo e eu também, fechamos a conta do hospital e saímos, fomos até o carro dele, entramos e partimos pra casa.- Aí amor como eu estou louca pra ver a nossa bebê, não aguento de ansiedade.- Ela está linda amor, linda demais…- Ela parece com você ou comigo?- Pra mim ela parece com você, mas sei que você vai dizer que parece comigo, é sempre assim… ele disse rind
- Daniele, vai se atrasar! - dizia minha mãe- Já estou quase pronta Mãe, não me apresse eu estou terminando de arrumar os cabelos! - eu disse enquanto estava ao espelho prendendo os meus cabelos longos em um coque bem formal, já que o evento era formal e eu não poderia ir com um coque desleixado né. Terminei meu coque e ficou bem bonito, coloquei umas florzinhas de metal e brilhinhos em volta e ficou uma graça, me levantei e arrumei o vestido preto, justo em cima com uns detalhes de paetê preto, e rodadinho acima dos joelhos, coloque um salto alto preto também, fiz uma make leve, Batom nude, peguei minha bolsa e desci. Minha mãe me esperava na porta.Você está linda filha! - ela disse com os olhos brilhando.Minha mãe, Dona Maria Amélia era sempre assim, meiga e sentimental, como eu, puxei a ela. Depois de muitos e muitos anos de trabalho, ela e meu pai irão fazer uma viagem para conhecer os países Europeus, minha família nunca
O salão já estava ficando vazio, minhas mãos suavam e apertavam o prêmio que tinha formato de um porta retratos com algumas coisas escritas nele... criei coragem e fui até ele que terminava de cumprimentar alguns senhores que logo se foram deixando ele sozinho, quando ele me avistou chegando parou seus olhos sobre mim e abriu um sorriso meigo, que sorriso, quase desmaiei ali mesmo.- Olá… eu disse morrendo de medo de ser ignorada.- Oi, boa noite senhorita…?- Daniele, muito prazer - estiquei a mão para cumprimentá-lo, e ele me surpreendeu pegando em minha mão e levando até seus lábios para então dá um beijo bem de leve, confesso que suspirei por dentro, e todo o meu corpo tremeu.- O prazer é meu Daniele, sou Eduardo Mazzony. Você também ganhou um prêmio não é? Parabéns!- Sim, minha floricultura ganhou - já que a floricultura era minha também, respondi assim - E eu vim lhe parabenizar também,
Acordei na segunda feira com a maior preguiça do mundo, mas precisava levantar, precisava ir pra floricultura. Levantei no pulo quando o despertador tocou na última pausa que eu dei nele, af, tenho que me arrumar senão vou me atrasar, corri pro banheiro, tomei banho, escovei os dentes, prendi o cabelo em um coque, coloquei uma blusa branca de meia manga com flores desenhadas, uma calça jeans cós alto, sapatilha cor de jeans também, passei um Batom clarinho, peguei minha bolsa e parti para a floricultura.EDUARDO.Segunda feira. Cheguei bem cedo como sempre na empresa. Logo que cheguei, encontrei minha mãe em minha sala, assim que entrei avistei ela sentada em minha cadeira me esperando, entrei e sorri para ela.- Bom dia dona Mônica, que surpresa a senhora aqui tão cedo, diga-me o que houve? - ironizei.- Bom dia Filho, não fale assim, vim lhe dá um beijo, já que ontem você me dispensou pra levar uma linda desconhec
- Então, você gostou Dani?- Sim, é lindo aqui, muito agradável, gostei muito. - sorri olhando tudo ao redor, era mesmo lindo, luz baixa, flores e velas espalhadas, perfeito para o primeiro encontro.O garçom trouxe o vinho e nos serviu, Edu levantou a taça e sugeriu um brinde…- À nós dois?Eu sorri sem jeito, e levantei minha taça.- À nós dois!Brindamos e bebemos um pouco do vinho, Edu me olhou fixamente e perguntou…- Quer dançar Dani?Eu disse que sim com a cabeça, ele se levantou e estendeu a mão pra mim, peguei sua mão e fui com ele até a pista de dança, começou a tocar What Hurts The Most - Rascal Flatts… então ele passou seu braço em volta da minha cintura e segurou minha mão direita com sua outra mão, ficçou seus olhos nos meus e começamos a dançar, ele me conduzia lentamente enquanto me olhava, seus olhos percorriam todo meu rosto e eu ficava vermelha de vergonha o que fazia ele sorriu achando graça da minha timidez,
EduardoDepois de ter deixado a Dani em casa, fui pro meu apartamento. É… o que rolou hoje me fez acreditar que eu posso ter novamente uma relação com alguém, a Dani é uma mulher madura, decidida, sabe o quer, não como essas meninas que eu me envolvia antes, todas tão fúteis, ciumentas e controladoras, já chega de confusão pra mim, não sou mais adolescente, está na hora de uma relação séria e com planos pro futuro, e com a Dani eu posso pensar nessas possibilidades, ela é uma mulher maravilhosa e eu quero investir na nossa relação, com ela eu me sinto um garoto de 18 anos, não é tão ruim, eu volto a minha juventude, mas ao mesmo tempo eu sei que posso construir algo com ela, pois ela é madura o suficiente. Fiquei pensando no beijo que dei nela a noite toda, mal consegui dormir, queria chamá-la aqui pra casa, mas minha mãe está aqui e não a deixaria em paz e também foi nosso primeiro encontro e não ia pegar bem trazer ela pro meu quarto
Não demorou muito pra chegarmos, o motorista parou o carro em frente à um apartamento que parecia ter uns 15 andares, era muito bonito, todo de vidro preto e detalhes brancos, com sacadas que dava vista para o mar. Desci do carro e ele me acompanhou até a portaria, o porteiro nos liberou, então ele disse pra mim pegar o elevador e ir até o último andar que eles já estavam à minha espera e foi o que fiz, peguei o elevador e fui. Minhas mãos estavam suando de nervosismo e ansiedade, eu engolia seco a cada andar que ia passando, até que chegou no décimo quinto, eu desci e caminhei até a porta de madeira em minha frente, toquei a campainha.Edu atendeu minutos depois, ele estava de shorts e camisa pólo preta e chinelo havaianas, nossa que lindo, nunca havia visto ele assim… cabelo e barba como sempre bem arrumados e seu perfume exalava pelo apartamento inteiro, que perfume maravilhoso me deixa com o corpo todo mole, quando ele me viu abriu um sorriso encantador o que me