Daniele.
Quando cheguei no aeroporto, meus tios vieram me receber, nos abraçamos, meu tio pegou minhas malas e fomos pra fazenda. No vôo eu sentia um desconforto enorme, um aperto no coração junto com a dor de está me separando do Edu, mas era como se algo estivesse acontecendo com ele, por mais que eu não queria falar com ele vou ter que retornar as ligações e dizer que nunca mais quero vê-lo. Chegamos na fazenda, e estava linda como sempre, eu havia vindo passar o Natal aqui com meus pais e toda a família… meus tios cuidavam muito bem da herança que meus avós haviam deixado. Subi para o quarto que eu sempre ficava, meu rio trouxe as minhas coisas, eu disse que tomaria um banho e depois desceria pra comer alguma coisa.
Peguei meu celular na bolsa e vi muitas ligações, dos meus pais, da Juli, do Dillan, do Cadu, e mais de 30 ligações do Edu, vou retornar todas, mas antes vou tomar um banho. Fui pro ban
DanieleMeus pais chegaram na fazenda hoje e estavam na varanda conversando com meus tios, depois de matarmos as saudades eu fui pro quarto deitar um pouco, o médico recomendou repouso.Estava lendo um livro quando o telefone tocou, era Cadu.- Oi Cadu!- Fala Danizinha, tudo bom?- Tudo bem e você?- Tô bem, to indo, de boa… e como está sua saúde? Meu sobrinho está bem?- Estamos bem Cadu, a anemia está estável, mas antes do parto eu vou melhorar, tenho certeza.- Tomara que sim, mas se não, vou está aí pra cuidar de você.- Vai está? Eu disse surpresa.- Sim, só me dizer onde está e eu irei.- Promete que não conta pra ninguém?- Não mesmo
EduardoDepois de ficarmos um tempo no mirante, levei a Dani pra casa dos meus pais, pra contar que eles seriam avós, eles vão adorar a surpresa. Logo chegamos no apartamento.- Sua mãe está aqui na casa de seu pai amor? Ela perguntou.- Estamos morando aqui amor, meus pais se reconciliaram.- Nossa, que bom! Eu torcia por isso.- Eu também, e aí eles me convenceram a vir morar aqui também, eu não queria, mas… fiz a vontade deles e também se eu ficasse sozinho sem você eu iria ficar louco.- Oh meu amor, coitadinho… ela disse me dando um selinho.- Temos muito que conversar heim mocinha, quero saber tudo sobre você e o nosso bebê, tudo mesmo.- Ok, pode deixar senhor, eu digo tudo… ela disse rindo.- Vem, vamos entrar, com cuidado…- Calma amor, eu posso sozinha, não estou doente, estou grávida.- Mas todo cuidado é pouco, agora você e o nosso baby vão ter todo cuidado do mundo.- Aí meu De
Eduardo.O mês passou bem rápido, também com tanta coisa pra fazer… Dani e eu já havíamos escolhido tudo de nossa casa, do quarto da Geovanna, todas as coisas que iríamos precisar… eu fui até o apartamento que comprei, era em Copacabana mesmo, a duas esquinas da casa dos meus pais, era grande e também tinha vista pro mar, os pintores e montadores e decoradores trataram de arrumar tudo pois hoje eu e Dani viriamos morar aqui. Ficou realmente muito bonito, do jeito que ela havia escolhido tudo, o quarto de Geovanna era o mais lindo, em branco, rosa e violeta como ela queria… na semana seguinte seria o meu aniversário, nós faríamos uma pequena festinha aqui mesmo só pros amigos mais íntimos. Estava tudo pronto para nos mudarmos, eu havia trago tudo que faltava e agora só teria que ir buscar a Dani.Entrei no carro e segui para a casa dos meus pais. Assim que cheguei, entrei e me deparei com minha sogra e
Eu não aguentava mais ficar ali sem saber de nada, sem saber se a minha filha havia nascido, sem saber se ela estava bem, sem saber se a Dani estava bem, essa aflição me deixava desesperado, eu só sabia tremer as pernas e mexer nos cabelos de tanto nervosismo, eu não consigo pensar direito, tudo que mais queria era que o médico saísse de lá e dissesse que elas estão bem, as duas, e que eu pudesse pegar a Geo colo e levar até a Dani e ali nós três juntos nos abraçarmos e chorar, mas chorar de felicidade e não de tristeza como eu estou chorando agora, de tristeza e ódio por ter deixado ela comer aqueles bombons sem saber quem havia mandado, ódio porque tinha que ser eu e não ela a estar ali naquela situação, eu só pensava em entrar correndo e procurar naquelas salas de partos onde estava a minha Dani e poder ficar com ela, mas eu nã
1 semana depois.EduardoUma semana havia passado, eu estava em casa cuidando da Geovanna, a mãe de Dani estava no hospital, ela ainda não havia acordado mas pelo menos já respirava sem os aparelhos, os médicos disseram que ela estava evoluindo, mas não podiam prever quando ela iria acordar, assim que minha mãe chegasse eu voltaria pro hospital. Minha Geo estava linda a cada dia que passava, eu ficava com ela o tempo todo, até aprendi a dar banho, trocar, dar o leite e colocar pra dormir, minha Dani vai ficar orgulhosa de mim quando acordar, eu estava me saindo bem, às vezes ela chorava muito a noite, eu não dormia quase nada, eu ficava fazendo massagem em sua barriguinha, ou ficava ninando ela em meu colo, eu acho que ela sente falta da mamãe, assim como eu, como sinto falta da minha pequena, do seu sorriso, da sua voz, de
Daniele.No dia seguinte o médico me examinou e me liberou, Edu avisou a todos que eu havia acordado e todos foram pra nossa casa pra me receber, eu estava com saudades de todos mas a minha vontade de ver a minha filha era maior que tudo naquele momento. Edu foi em casa e buscou uma roupa pra mim, tomei um banho e me troquei, estava pronta pra ir embora, Edu agradeceu aos médicos por tudo e eu também, fechamos a conta do hospital e saímos, fomos até o carro dele, entramos e partimos pra casa.- Aí amor como eu estou louca pra ver a nossa bebê, não aguento de ansiedade.- Ela está linda amor, linda demais…- Ela parece com você ou comigo?- Pra mim ela parece com você, mas sei que você vai dizer que parece comigo, é sempre assim… ele disse rind
- Daniele, vai se atrasar! - dizia minha mãe- Já estou quase pronta Mãe, não me apresse eu estou terminando de arrumar os cabelos! - eu disse enquanto estava ao espelho prendendo os meus cabelos longos em um coque bem formal, já que o evento era formal e eu não poderia ir com um coque desleixado né. Terminei meu coque e ficou bem bonito, coloquei umas florzinhas de metal e brilhinhos em volta e ficou uma graça, me levantei e arrumei o vestido preto, justo em cima com uns detalhes de paetê preto, e rodadinho acima dos joelhos, coloque um salto alto preto também, fiz uma make leve, Batom nude, peguei minha bolsa e desci. Minha mãe me esperava na porta.Você está linda filha! - ela disse com os olhos brilhando.Minha mãe, Dona Maria Amélia era sempre assim, meiga e sentimental, como eu, puxei a ela. Depois de muitos e muitos anos de trabalho, ela e meu pai irão fazer uma viagem para conhecer os países Europeus, minha família nunca
O salão já estava ficando vazio, minhas mãos suavam e apertavam o prêmio que tinha formato de um porta retratos com algumas coisas escritas nele... criei coragem e fui até ele que terminava de cumprimentar alguns senhores que logo se foram deixando ele sozinho, quando ele me avistou chegando parou seus olhos sobre mim e abriu um sorriso meigo, que sorriso, quase desmaiei ali mesmo.- Olá… eu disse morrendo de medo de ser ignorada.- Oi, boa noite senhorita…?- Daniele, muito prazer - estiquei a mão para cumprimentá-lo, e ele me surpreendeu pegando em minha mão e levando até seus lábios para então dá um beijo bem de leve, confesso que suspirei por dentro, e todo o meu corpo tremeu.- O prazer é meu Daniele, sou Eduardo Mazzony. Você também ganhou um prêmio não é? Parabéns!- Sim, minha floricultura ganhou - já que a floricultura era minha também, respondi assim - E eu vim lhe parabenizar também,