— Que história é essa? Nos trouxeram para a delegacia e agora nos deixaram de lado?Nilda estava completamente sem paciência.— A família Laporta fez pressão。 — Vitória disse com indiferença. Era uma conclusão óbvia. Afinal, Daniel era o herdeiro da família Laporta, e com ele sendo agredido na Cidade J, como a família Laporta poderia simplesmente deixar isso passar? — E agora? Não podemos ficar trancadas aqui para sempre, certo?Nilda, que já havia perdido a empolgação, estava realmente começando a se sentir cansada.— Não se preocupe, eu vou te tirar daqui em breve, — Vitória tentou a acalmar.Nilda se recostou no ombro de Vitória. — Vivi, eu estou bem. Só estava perguntando. Talvez eu devesse ligar para meu pai vir nos buscar.A família Castro não era uma das grandes potências em Cidade J, mas os pais de Nilda realmente a amavam muito. Se soubessem que ela estava detida na delegacia, certamente encontrariam uma forma de tirá-la de lá.— Não é necessário, eu tenho uma solução.—
— Você realmente se preocupa com ela? E a fronteira, que tipo de lugar é esse? É um lugar que devora pessoas sem deixar vestígios! Jogar uma jovem de quinze anos, linda como um anjo, naquele lugar é como se você não quisesse dar nenhuma a ela chance de sobrevivência.Nilda estava realmente furiosa.— Nilda, você não precisa explicar isso para um animal; ele não entende a linguagem humana. Bernardo não se comportava como um ser humano.— Vitória, eu sou seu pai.Bernardo estava realmente furioso. Tábata e Vitória eram a vergonha dele, como poderia ele deixá-las na Cidade J? Na época, ao jogá-las naquele lugar na fronteira, a intenção era que se dessem por vencidas e nunca mais retornassem.Se morressem lá, seria ainda melhor.Só não esperava que Vitória fosse tão resistente e sobrevivesse para voltar.— Bernardo, as ações que tenho na mão, você nunca vai conseguir. E as suas ações, eu vou recuperar uma por uma.Vitória sabia exatamente o que Bernardo mais valorizava. Tirar dele as a
Gabriel estava completamente atônito agora. A cunhada do futuro?Isso significava que ainda não estava conquistado? Ele estava ao lado de Ângelo há muitos anos e nunca o tinha visto tão interessado em uma mulher.— Srta. Vitória, vamos!Ângelo fez um gesto para ela seguir. Vitória pegou a mão de Nilda e saiu.— Ângelo, o que está acontecendo? Você não estava lidando com os assuntos na fronteira? Como é que veio parar na Cidade J?— E como estão as coisas na Cidade A? — Ângelo não respondeu a pergunta dele e perguntou diretamente.Nos últimos tempos, ele se afastou da Cidade A intencionalmente para ver se algumas pessoas tinham aprendido a se comportar.— Tudo está sob controle sua.Mesmo sendo humanos, a diferença era muito grande. Aqueles lá não poderiam, de jeito nenhum, ser adversários de Ângelo.— Como está a preparação para o exame? Gabriel não era um membro direto da família Medeiros e, portanto, não deveria participar do exame do instituto. No entanto, com Ângelo envolvido
— Vivi, esse homem é realmente ótimo. Você realmente pode tentar, vá em frente, faz sexo com ele.Depois de dizer isso, Nilda entrou no táxi. Até que o táxi se afastou, Vitória só então se virou.Ângelo estava encostado no carro esportivo esperando por Vitória. Uma garota ousada se aproximou para fazer contato. — Oi, posso te adicionar no WhatsApp? — A garota corou ao falar. — Por favor, eu fiz uma aposta com minhas amigas e, se não conseguir te adicionar, vou perder.— E daí que você perdeu a aposta? Isso tem alguma coisa a ver comigo? — Ângelo estava extremamente frio. A garota, uma das mais bonitas da escola, estava acostumada a ser perseguida pelos homens, mas foi a primeira vez que tentou ser proativa e acabou falhando miseravelmente. — Saia da frente, você está me atrapalhando.Ângelo estava visivelmente irritado.— Eu realmente só queria adicionar seu WhatsApp, eu não vou te incomodar mais no futuro.— Saia daqui.Ângelo estava completamente impaciente. A atitude dela já e
A resposta de Vitória foi igualmente direta, ela desferiu um soco.A reação do homem foi rápida. Ele agarrou sua mão e a puxou para seus braços. Seu corpo era macio e abraçá-la era confortável.Para alcançar o sucesso que tinha hoje, sua autodisciplina sempre foi um dos seus maiores orgulhos. Ao longo dos anos, diversas mulheres tentaram subir em sua cama, mas ele sempre conseguiu descartá-las sem um pingo de emoção.No entanto, ao vê-la, ele não queria se controlar de forma alguma. Ele a desejava. Desejava que ela soubesse, de forma muito clara, o que sentia.— Sem vergonha.Vitória deu a ele essas duas palavras.— E se eu disser que só estou sem vergonha com você? — Ângelo respondeu com seriedade. — Vitória, que tal, tentarmos?— Como tentar? Assim?Vitória de repente mordeu a sua garganta.Naquele momento, Ângelo desejava poder morrer em seus braços. E essa garota imprudente ainda estendeu a língua e lambeu sua garganta.As veias nas mãos do homem estavam saltadas. Com eles tã
Gostar era uma coisa, não gostar era outra.Vitória estava de repente irritada e sentiu vontade de fumar. — Me dá um cigarro. — Pediu ela.Ângelo acendeu um cigarro, colocou-o na boca e deu algumas tragadas profundas. Ele se esforçava para se controlar. Cada célula do seu corpo clamava para que ele a puxasse para os braços dele. Afinal, eles já tinham passado a noite juntos uma vez. O corpo dele guardava muitas lembranças. No entanto, ele não queria forçá-la. Era um homem orgulhoso, e o que ele realmente desejava era que ela o quisesse de livre e espontânea vontade.Depois de algumas tragadas, Ângelo finalmente passou o cigarro para ela. A mulher, com seus longos cabelos soltos caindo sobre as costas, cruzou as pernas atraentes, com o pescoço esguio e gracioso como o de um cisne. Uma mão apoiava-se na mesinha de café, enquanto a outra segurava o cigarro, tragando e soltando a fumaça no ar. Ela tinha um jeito especial ao fumar, isso a tornava ainda mais charmosa. Aqueles lá
Bernardo foi tomar banho, e na sala restaram apenas Giovana e Sophia.— Mãe, você é incrível. Meu pai realmente faz tudo o que você diz. — Comentou Sophia, admirada.Desde pequena, ela sempre sentiu uma pontada de inveja de Vitória. Vitória havia conquistado o pai dela. Embora também fosse filha de Bernardo, Sophia cresceu enfrentando dificuldades. E Vitória? Ela era a princesinha da Cidade J, fazendo o que queria, sem que ninguém ousasse criticá-la. Naquela época, Sophia se forçava a ser amiga de Vitória, mas cada momento ao lado dela era um tormento.Felizmente, tudo estava diferente agora. O homem que Vitória amava se tornara o noivo de Sophia. Ela estava prestes a entrar no instituto, tornando-se o alvo da inveja de todos. Seu pai também era só dela, e, no futuro, o Grupo GY seria dela também.Vitória jamais tiraria dela o que lhe pertencia.— Sophia, você é minha filha e já é excelente por si só. Aprenda a controlar suas emoções, e você também terá sucesso. — Disse Giovana.
— Agora, o Grupo GY está nas mãos do seu pai e da Giovana. Se você quiser tomar o Grupo GY de volta, eu posso te ajudar, contanto que você fique comigo. — Disse Daniel, evitando mencionar a palavra "amante" para não manchar sua própria visão de amor.— Vitória, você sabe, na Cidade J, só eu posso te ajudar. Pense bem, está bem? E, afinal, você também me ama, não é? Pelo nosso amor, o que custa se sacrificar um pouco?Na mente dele, as mulheres viviam para o amor. Ela não podia ceder um pouco por causa deles?— Se você está preocupada com a Sophia, podemos manter isso em segredo.Quanto mais ele pensava, mais certo estava de que essa era uma excelente ideia.Vitória riu com desprezo. Bernardo era asqueroso, mas ver Daniel tão jovem querendo os mesmos privilégios repugnantes era quase cômico.— Daniel, eu realmente estava cega no passado. Terminou? Vai sonhando, porque no sonho você consegue tudo. — Respondeu ela com sarcasmo.Vitória ainda nem tinha começado a atacá-lo, mas Daniel não