Joana postou pessoalmente o anúncio de recrutamento na internet e, agora, ela era apenas uma comandante solitária, encarregada de formar sua própria equipe.Após uma rigorosa seleção, restaram cinco pessoas. Vitória foi pessoalmente encontrá-las.Quando viu que duas dos responsáveis eram tão jovens, os cinco começaram a ficar inseguros.— Srta. Vitória, para um projeto desse porte, somos apenas sete pessoas?Além disso, Vitória era acionista e não se envolveria diretamente no projeto, o que significava que restavam apenas seis pessoas para tocar o projeto.Vitória folheava os currículos deles. Joana realmente fazia um bom trabalho.Esses cinco tinham características próprias, e a única desvantagem era que haviam acabado de se formar na faculdade e não tinham experiência.— Sim, somos só nós sete. — Vitória colocou os currículos de volta sobre a mesa. — Este é um projeto bem complicado. O Grupo GY já o iniciou, mas ele ficou estagnado por muito tempo. O que vocês pensam sobre isso?Emb
Giovana tinha colocado seus próprios agentes ao redor de Vitória, monitorando cada um de seus movimentos.Quanto ao grupo de projetos que ela montara, para Giovana, aquilo era apenas uma piada. Um bando de garotos que não sabiam de nada, realmente achando que poderiam mudar alguma coisa?Pouco antes das quatro horas, Vitória saiu da empresa para encontrar Michel.Assim que Michel a viu chegar, levantou-se imediatamente para servir a ela um copo de água.— Vitória, você deve estar cansada. Pena que não entendo nada de projetos, então não posso te ajudar. — Michel também estava sentindo o peso da situação.Vitória deu uma tapinha no ombro dele.— Michel, cada um tem suas habilidades, você já me ajudou muito. E como estão as coisas no instituto?— Mês que vem teremos a primeira avaliação. Já preparei a proposta de avaliação.Michel entregou o documento para Vitória.Ela olhou a proposta e acenou com a cabeça, reconhecendo que Michel realmente havia amadurecido e agora estava pronto para
— Nilda, eu não gosto de complicações, e o amor é a coisa mais complicada deste mundo.Nilda sabia que Vitória não acreditava em amor, mas não imaginava que fosse tão sério assim.— Vivi, nem todo homem é como seu pai. Será que, por causa do Bernardo, ela nunca mais poderia confiar no amor?— Nilda, eu não vou colocar minhas esperanças em nenhum homem.Os homens eram todos iguais, não eram? Enquanto estavam te cortejando, tudo parecia maravilhoso, mas assim que se cansavam, transformavam-se em outra pessoa.Vitória voltou com duas porções de salada.Ela deu a Ângelo a que havia preparado com mais pimenta.— Eu não sei o que você gosta, espero que não se importe.Quando Ângelo viu as pimentas miúdas no prato, soube imediatamente que a moça estava fazendo de propósito, já que o prato dela não tinha tanta pimenta assim.— Não me importo, qualquer coisa que você prepare eu vou adorar.Nilda também estava rindo, querendo ver se Ângelo comeria a salada com tanta pimenta.Ângelo começou a co
Vitória finalmente sentiu o sabor que o homem havia mencionado.Por fim, Ângelo a deixou respirar, afastando-se de seus lábios. Ela estava sentada em seu colo, enquanto ele se apoiava no seu peito, tentando conter a agitação que tomava conta de seu corpo.Vitória também não estava imune às emoções.Ela era apenas uma garota de vinte anos, e entre eles já havia uma proximidade tão intensa.Agora, ele só precisava tocá-la suavemente.Seu corpo não podia evitar a reação.Vitória, instintivamente, tentou apertar as pernas.— Quer ir para o hotel? Vitória, por que não enfrenta o desejo do seu corpo de forma honesta? Por que esconder o que você realmente quer?Ele já podia sentir o cheiro do desejo dela.Vitória segurou com firmeza o queixo bem delineado do homem.— Ângelo, isso é apenas um instinto animal.Ela tentou se afastar dele.No entanto, Ângelo a envolveu pela cintura fina, sem querer soltá-la.— Deixa-me te abraçar mais um pouco.Ele também não queria isso!Mas sempre que ela esta
Ao ouvir aquilo, Ângelo não pôde deixar de sorrir.— Mulher, você tem um gosto excelente.Ele envolveu a cintura de Vitória e, com um olhar desafiador, encarou Daniel, que parecia prestes a explodir de raiva.— De que adianta ser bonito? Ele tem dinheiro? Pode te dar a vida dos seus sonhos?— Enquanto ele estiver ao meu lado, essa será a melhor vida. Você não entende!Vitória lançou um olhar desdenhoso para a área entre as pernas de Daniel, sem precisar dizer uma palavra. O simples gesto foi o suficiente para deixá-lo completamente furioso.Ela estava duvidando de suas habilidades.Quando estavam juntos, ainda eram muito jovens, e Vitória nunca o deixava tocá-la. Ela nem sabia o quanto ele era bom no sexo.— É mesmo? Vou te mostrar do que sou capaz.Daniel, cansado de conversas, fez um sinal com a cabeça para seus homens.Dezenas de seguranças avançaram em direção a Ângelo. Daniel já havia dado as ordens.Só iam cuidar daquele homem.Morte ou ferimentos, não importava!Se matassem ou
As mãos de Daniel estavam apertadas em punhos.Ele estava tomado de ódio. Como aquele homem se atrevia a fazer isso com ele?As pessoas ao redor cochichavam e apontavam, e ele não ousava levantar a cabeça, com medo de que descobrissem que ele era o herdeiro da família Neves.Os seguranças da família Neves, que estavam ali por perto, nenhum deles se arriscava a intervir.Ângelo estava realmente farto dele, de ver aquele homem aparecer repetidamente na frente de Vitória.Ele deu mais alguns chutes fortes.— Para de bater, se continuar assim, vai acabar matando o cara! — Uma moça ao lado não conseguiu se conter e falou.Embora as coisas que o homem na cadeira de rodas havia dito fossem extremamente ofensivas, não dava para simplesmente bater até matar.— Ele é seu namorado, não é? Vai lá, tenta intervir. E ainda estavam na frente de tanta gente! Se realmente matasse o cara, seria impossível resolver a situação.— Vamos embora!De fato, havia muita gente ali, e Ângelo não podia continuar
Depois de resolver as questões com Daniel, Ângelo parecia de excelente humor. Os dois caminhavam à beira do rio, em um ritmo descontraído. Vitória seguia um pouco à frente, o vento brincando com seus longos cabelos que se esvoaçavam de forma graciosa. O conjunto feminino que usava a ela caía perfeitamente, destacando a cintura esbelta e atraindo olhares. Ângelo, completamente enfeitiçado, não conseguia desviar o olhar dela. Quando Vitória se virou, pegou-o em flagrante, olhando-a com uma intensidade que fez seu coração disparar. Ser observada daquele jeito por um homem tão cativante era algo que mexeria com qualquer mulher. O breve olhar que trocou com ele ficou gravado na mente de Ângelo, como se o tempo tivesse parado por um instante. A beleza daquele momento era hipnotizante. Ângelo, sem resistir, aproximou-se passo a passo até envolver a cintura dela com suas mãos. Porém, o que parecia uma cena romântica foi quebrado quando Vitória, com uma expressão irônica, pisou
— Eu não acho que você seja sujo.Vitória ficou sem palavras. Ângelo a deixou na casa da família Neves. — Eu moro na casa ao lado. Se precisar de qualquer coisa, é só me procurar. — Ângelo apontou para a mansão vizinha. — E por que eu iria te procurar? Ela realmente não tinha tempo para isso. — Para o que quiser. Estou à sua disposição.Vitória ignorou o comentário, abriu a porta do carro e desceu. Ângelo não foi embora imediatamente. Ele pegou um cigarro do maço, colocou na boca e acendeu, tragando profundamente. Nem a nicotina era capaz de acalmar o desejo que sentia por ela. Quando Sophia voltou do instituto da Cidade J, viu Ângelo sentado no carro esportivo, fumando. Bastou aquele olhar para que o coração de Sophia acelerasse, sem que pudesse controlar. Sem pensar muito, estacionou seu carro ao lado do dele, abriu a porta e foi até ele. — Você se lembra de mim?Ângelo virou-se para olhá-la. — Quem é? Sophia não esperava essa resposta. Eles já haviam se encon