Eles entraram na cidade onde moram Sofia e Nicolas, ela olhava apreensiva e Henrique desviou pensamentos delas perguntando-a
- Me direciona um posto de gasolina, consegue ficar calma?- Duas ruas a frente. - ela se limitou a responder a eleEle foi e parou. Ela olhava em volta e Nico também.Ela o guiou e ele parou no posto de gasolina, estacionou e abaixou vridro entregando a chaveEle colocou gasolina e saiu, olhava em volta- Onde tem uma rua deserta ou menos movimentada possivel - disse ele- Ali, vira esquerda depois do semáfaro - disse ela sem entender direitoEle foi até a rua e quase não passavam carros ou pessoas e estacionou- Passa pra frente Sofia - Disse a olhando - Nao sou uber - precisamos conversar.Ele disse aquilo quase numa ordem que ela achou melhor não contestar, era jogo rapido- Vai mamae ele não parece aproveitador - disse Nico - Nao demoraHenrique olhou garoto e não expressou nenhuma reação ou palavra, estava sério demaisEla tirou cinto e abriu a porta e entrou na frente. Ela puxou cinto e Nicolas a ajudou.Ele dirigiu e ela estava nervosa e constrangida. Temerosa.- Onde fica a saida dessa cidade? - não a olhou - Me guie por favor - parece impaciente- É ... vira ... - ela foi conduzindo-o - Umas 2 horas ou pouco mais por causa da chuva - Disse ela embaraçadaEle foi seguindo as orientações dela e limpou vidro com pano por dentro, estava embaçado, ele seguiu ,Eles chegaram ao trevo e ele parou, olhou a hora e- Quero que me guie até Lorena. Quantas horas acha que levamos?- De carro? - Ela perguntou ingênuaEle a olhou e não respondeu,- É por ali - ela foi direcionandoEle pôs o carro em movimento e olhou menino que olhava as ruas, parecia mais calmo nesse momento.- De onde vocês são? - perguntou ele- De Carlo. Onde pos a gasolina - disse ela como se fosse obvia a resposta- Esse menino é seu filho? De sangue? Registrado? - Mostrou desconfiança naquela mulherEle dirigia sem a olhar- Sim... Nicolas. 6 anos e meio. Eu pari ele, é meu filho senh.. - ela se calou antes que o chamasse de SEnhor mais uma irritante vez, pelo menos pra ele.- Quem é ELE? - Se referia a uma pessoa que ela e seu filho temiam e chamavam por 'Ele'Sofia engoliu seco e ele a olhou, ela nçao queria responder nada sobre a vida deles- Responda ou descem. Quem é e por que disse que estao fugindo? - Insistiu eleEla o olhou e falou a contragosto- Pai do meu filho. Adriano. Estamos fugindo do inferno. - Disse rancorosaEle olhou o gesso e compreeendeu e olhou Nicolas que parecia ter sono.E continuou dirigindoEla observava o caminho e o guiava- Você vira a próxima esquerda e desce o viaduto. Você vai ver umas placas é só seguirEle fez e continuou dirigindo. Em silêncio. Ela olhou a hora e o celular vibrava ligacao. Ela pegou e olhou. Era Adriano. Ela sentiu medo, talvez não tivesse colocado sufcienteEla desligou e pos na bolsaEle dirigia e ela estava perdida em seus pensamentos- Pra onde você vai? - Ele quebrou silêncio- Eu ... eu ia pra Ouro branco mas ... Você desviou caminho e pegamos sentido oposto... Se puder nos levar pelo menos ate o seu destino. De la pegamos um ônibus pra algum lugarEle deu leve risada reprovativa- Você fugiu com uma criança, nesse temporal com duas malas e um gesso pra ver algum lugar?Ele achava muito imprudente ela com aquela criança naquela situação, era arriscado, perigoso, na visão dele- Qualquer lugar é mais seguro do que com um monstro. - Disse aquilo como se o julgasse por 'desmerecer' sua fuga- Minha mãe só quer nos tirar de la e depois.recomeçar a vida. - disse Nicolas.Henrique o olhou e olhou Sofia e seguia dirigindo, se calou.Sofia abriu a bolsa e pegou a carteira- Eu posso ajudar na gasolina. - Disse ela - Eu tenho um dinheirinho.- Se eu precisar eu pego. - Ele se limitouEla balancou a cabeça e guardou.Ele dirigiu quase 30 minutos em silêncio. Nicolas cochilou e Henrique tentou ligar pra alguém mas não atendiam.- Quanto tempo ate Lorena? - H- Agora acho uma hora e pouca, não? - Ela olhou a horaEle parecia estressado. Ela olhou na mao dele e não tinha aliança nem sinal.Eram 12:34Ele diminuiu e parou entrando numa dessas parada de estradaNico acordou e Henrique o olhou- Ta com fome Nicolas?Nicolas olhou a mãe e negou- Eu tenho filho. Você precisa comer. - Disse ela carinhosaHenrique a olhou e ela abaixou olhar. Ele saiu do carro e abriu a porta pra Nicolas que saiu e ela tirou cinto e ele abriu a porta dela e deu a mao. Ela olhou e pegou e saiu. Ele fechou- A minha bolsa a carteira - Ela se lembrou de pagar a conta dos dois- Da mao pra ela Nicolas. - HenriqueDisse indo na frente. Ele deu a mao a mae e o.seguiram.Ele pdiu uma mesa e os levou. Eles sentaram e Sofia sentia dor. Mas não falou nadaA garçonete trouxe o cardápio- Aqui familia. Só pedirem.Ela saiu e ele deu o cardápio a Nicolas- Quer comer o que? - Henrique perguntou mais brando- Quanto você tem? - Nicolas o olhou- Pega a minha bolsa - pediu Sofia - eu tenho dinheiro para nosso lanche eu ficaria mais a vontade por favor - ela estava envergonahda- Deixa o seu dinheiro pra gasolina. Peca o que quiserem. - olhou nicolas - eu tenho dinheiro - piscou. - Eu vou querer um bem reforcado porque tem muito chao pela frente.Eles escolheram e ele pediu dois cafes enquanto aguardava- Quero ir ao banheiro - Nicolas levantou-se- Eu levo você - disse ela.- Nao precisa mamae. É ali ó mostrou. Ele nao vai achar a gente aqui agora nao. - a acalmou- Ta ... nao demora e lava mao. - alertouEle foi e Sofia nao olhava Henrique estava nervosa. Envergonhada ainda.Ele ligou mas não atendiam. Largou celular na mesa e ela olhou.- Eu não sou ELE. Nao vou bater em você. - assegurou eleTrouxeram lanche e Nico voltou- Nossa que gostoso. - exclamou felizElea comeram e a chuva parou um pouco- A chuva parou... - disse ela - Tem uma rodoviária aqui perto... pode nos deixar la? Daqui você já consegue ir e não atrapalhamos mais o seu caminhoNico a olhou e Henrique limpou a mao- Posso claro. - disse ele - Mas está sendo desleal ao nosso acordo. Prometeu me ajudar a chegar em Lorena e de la ir pra algum lugar.Ele pediu a conta. Nicolas a olhou. Ele foi pagar a conta e eles sairam da lanchonete e entraram no carro.Colocaram o cinto, ele ajeitou retrovisor e checou a gasolina- Vou manter a minha palavra - disse ela.Ele ligou carro e saiu. Eles seguiram viagem e tinha um carro de polícia parando os carros.- Ajam naturalmente. Ele é seu filho e você... a minha mulher. Ok? Diga isso. Estamos indo pra nossa casa em Lorena. Centro. - Instruiu- Ta - ela olhou o filho - fica calmo.Ele se aproximaram e polícia os parou- Documento do carro e carteira de motorista - Disse o policial sérioHenrique entregou e o policial checou- Armas no carro? - Policia- No porta-malas. A licença está aqui. - pegou no portaluvaEle apresentou e Sofia ficou com receio mas não transpareceu.O policial a olhou, olhou garoto e perguntou á ela- Que houve com seu braço?- Eu cai andando de bicicleta - disse Sofia. - Ensinava meu filho e acabei me dando malA policial olhou Henrique e o menino- Filho de vocês?- Dela - disse Henrique - alguma coisa de errado para estarem parando? - perguntou sérioA policial a olhou, desconfiado- Meu marido precisa chegar em casa logo tem uma reunião de trabalho. - ela sorriuDisse Sofia tocando a mão dele, Nicolas olhou e o polícial entregou documento e deixou passarem.Sofia tirou a mao e sairam- Acho que ela pensou que eu bato em vocês - disse sério e a olhou - boa desculpa da bicicleta- Eu estou acostumada ... que bom que ele não viu algumas coisas - disse ela- Falta muito? - Nicolas estava impaciente- Menos de 1 hora - disse ele - Já chegamos- Você tem arma no carro? - Ela perguntou-lhe- Sim - disse ele se limitando.Ela não disse nada, ele continuou dirigindo. Eles entraram na estrada que vara em Lorena. Sofia olhou o filho que acabou dormindo e Henrique olhou do retrovisor- Você tem um filho muito bacana, ele deixou de ser criança pra ser o seu pai. Cuidar de você, ele ta aterrorizado e nao percebe. A todo momento ele ta alerta. Um olho no possível perigo como a chegada do pai ou focado em cuidar de você.Ela abaixou olhar, era o retrato da vida deles- Eu sei ... - olhou braço- Que foi isso? Como foi? - ele perguntou -Ta chegando ao nosso destino. Quer falar sobre isso?- Nao. Eu so quero chegar e ... - estava cansada - entrar no ônibus e dormir. Apagar. - olhou filho - deixar ele dormir também. So isso. Não quero falar- Vou por vocês no ônibus. Ja abe onde vai? Precisa de emprego, moradia e proteção. Ate resolver as coisas. O principal você já fez mas e o resto? - Disse ele- Eu sei do que preciso - disse seria.Ela sentia dor no braço, tocou sob o gesso e olhou pra fora, tinha vestígios. Secou a lagrima do olho direito sem ele ver.Ela fechou os olhos e cochilou. Ele dirigia e pos o fone no ouvido e ligou' Oi, me encontra na rodoviária em 30 minutos'.Ele olhou o menino e parou no semáforo, a olhou dormindo e dirigiu....Rodoviária LorenaEle parou de vagar e ela sentiu carro parar e despertou. Olhou em volta. Estávam parados na rodoviária.- Fim da estrada.- disse eleEla olhou em volta e o olhou- É ... Obrigada...do fundo do coração muito obrigado, eu vou acertarEla abriu a bolsa e ele saiu do carro e deu a volta. Ela abriu a porta e saiu do carro- Eu posso pagar alguma coisa. Ja gastou com o lanche e nos ajudou tanto.Ele olhou dinheiro na mao dela e abriu a porta de tras e o menino saiu sonolento- Ja chegamos mamae?- Sim meu amor - disse ela - pega as malas poe aqui no chao.Nesse momento,Alguem se aproximou deles- OiiEra uma senhora meia idade, baixinha. Os olhou e estranhou mas olhou o menino e sorriu- Oi jovemzinho.- Oi - disse ele - a senhora é mae dele?- Práticamente - disse Henrique ainda serio. Como sempreSofia ajeitou a bolsa e ele tirou as duas malas- Eu sou Sofia - disse ela - prazerSe cumprimentaram- Ta machucada. - disse olhando braco - ta sangrando disse Rosa.- Quando chegar eu vou trocar. Acho que fiz muito esforçoHenrique encostou no carro- Eu os trouxe de carona. De longe - disse ele- E pra onde vocês vão? - tocou rosto do.menino- Pra algum lugar - disse Henrique irônicoRosa estranhou- O que está acontecendo? - fitou Henrique - você não viu que ela ta machucada? - Ela parecia o repreender- Ela é mais brava que você - disse Nicolas- Eu so peguei uma carona com seu filho e ja vamos pegar o ônibus.- Disse SofiaRosa a olhava e Nico ficou ao lado de Sofia e sorriu- Obrigado pela carona senhor Henrique e pelo lanche também eu tava morrendo de fome.Ele sorriu e Rosa olhou Henrique e Sofia- Quem vai pra algum lugar nao vai pra lugar algum - disse Henrique - pelo menos não hoje. Você ta com mala pesada, uma criança e um gesso. Fugindo e sem ajuda nem recursos - abriu carro - Rosa mora comigo, vamos pra minha casa hoje e amanhã você vai pra um lugar, cuida desse braco primeiro. - abriu o carro.Sofia o olhou - Nao - disse ela - eu so tenho dinheiro pra gasolina e o lanche e não tenho pra pagar estadia e não vou pagar na sua cam- Eu garanto que ele não ta pensando nisso. - Ele a cortou- Acho que ja dei provas que não sou ELEEle ia pegar a bolsa e ela recuou. Ele olhou Rosa- Te chamei pra isso.Rosa a olhou- Olha Sofia eu ja vi mulheres morrerem por causa do que você tava passando. Pela sua cara, pelo seu jeito e seu braço, o jeito do seu filho, imagino porque está aqui mas nós somos pessoas de bem e se ele trouxe vocês e porque seguiu coração- E eu pedi ajuda dele eu pedi sabia Rosa? - disse Nicolas- Filho para de ser bocudo - Disse Sofia- Seu filho ta fazendo a sua obrigação de cuidar - disse Henrique - deveria pensar nele- Quem você pensa que é? So porque me estendeu a mao nao te da o direito de me dizer como.tratar e cuidar do meu filho - Disse Sofia parecia exausta em todos os sentidos- Você está agindo com orgulho desde que te conheci. Cuida do seu filho e não embarca numa canoa furada outra vez. - Henrique a alertou- Nao fala assim com a minha mãe - disse Nicolas o fitando- Sofia ... vamos cuidar desse seu braço, vocês ficam.la.essa noite dormem, tomam um banho. A gente conversa e amanhã a gente tras vocês ta ok? - Disse RosaRosa abriu a porta do carro- Entra, por favorHenrique a olhou e Sofia parecia chorar, mas segurava.Ela olhou Nicolas que segurava mao dela- Você quem sabe mamãe.Ela tocou cabeça dele- Ta bom ... eu ... eu vou confiar em vocês e ficar essa noite.Henrique olhou menino e fez gesto com a cabeça pra ele entrar e ele olhou Sofia- Pode mae? - Nicolas a olhava- Pode filho - S deixou.Ele entrou e Henrique colocou as malas no porta-malas e Rosa entrou atras ao lado de Nicolas.Henrique fechou e Sofia o olhou e ele abriu a porta e ela entrou e ele fechou.Ele entrou no carro e chuviscava- Sofia você ta machucada alem do braço? Algo visivel? - Henrique a olhava- So o braço. - disse acanhada- Tem certeza? - perguntou Serio- Sim - disse ela - claroEle olhou Nicolas- É verdade - disse o menino.Ele olhou Rosa- Você vai com ela ao hospital sao magno e troca esse gesso, fazer o.que tiver que fazer, medicar. Pega a receita e a gente compra.- Nao - disse Sofia - nao precisa eu não posso- Você trouxe documentos? Vão pedir e você Rosa fala que... que ... - Ele tentava pensar em alguma coisa pra justificar o machucado dela- Eu sei - tocou braco dele - so toca pra la- Gente nao precisa eu - Ela estava desconfortável- Nao seja teimosa menina - disse Rosa.Sofia era atendida e ele e Nicolas ficaram na recepção. Ele mexia no.celular todo.serio e Nicolas cochilou. Ele olhou o menino. O medico foi pegar material e Rosa olhou braco dela - Nao somos esse tipo.de pessoa. Não se preocupe - tocou rosto dela - Se ... se ele quiser... que O médico veio e terminou. Deu a receita e sairam. Ele levantou e olhou o.gesso - Trocou? - Tudo.certinho. Eles trocaram, medicaram ela. Duas injeções. A receita - mostrou. Tudo certinho ninguém desconfiou. - Podiam pensar que foi eu que fiz isso.por isso te mandei vir - disse ele. - Obrigada - disse Sofia - um dia eu vou pag - Vou pagar Ele as deixou e Sofia o olhou ir - Ele é generoso e ... - Estressado - disseram juntas. Sofia sorriu e olhou o filho - Ele ta exausto, em todos os sentidos... to sacrificando tanto ele - Ta dando a ele um futuro melhor - disse ela ... Ele dirigia e aumentou a chuva e ele entrou num bairro nobre e aparou de frente uma casa. Sem muros. Ele tirou cinto e rosa tam
Quarto Sofia e NicolasSofia abriu o filho que estava morrendo de sono, ela apagou auz ligou o abajur. - Filho, pode dormir tranquilo. Estamos seguros, protegidos e muito longe dele. Ta bom?- beijou a cabeça do filho que dormia do direito da cama.- Eu sei mãezinha. O Henrique está protegendo a gente . Ele nos salvou a vida Disse Nicolas, sorrindo. Soja Sofia balançou a cabeça e o cobriu mais- Deus usou ele pra nos ajudar. - beijou a cabeça do filho.Ela andou pelo quarto e fechou a janela. Chovia muito forte. Ela olhou a porta do quarto e foi até lá, abriu de vagar e abriu. Ela apontou a cabeça e estava um corredor escuro, sem iluminação. Ela abriu mais a porta e saiu fechando. Ela tocou a parede e foi andando de vagar até perto da escada e o reflexo das janelas iluminavam a escadas e ela foi descendo de vagar. Degrau a degrau.Chegou no último e andou- Vai fugir de novo?Ela ouviu a voz de Henrique, na poltrona sentado e gritou de susto. Ela virou e ele levantou e foi até ela
A vida de Henrique era um verdadeiro mistério, ele não se abria com novas pessoas e sua única e fiel companheira de vida era Rosa, tida como uma mãe, livre de julgamentos, cheia de amor. O aconselhava a ser uma pessoa melhor, não com outros mas consigo mesmo.Era muito difícil pra ele olhar pro passado e lembrar das coisas que aconteceram, dos momentos de dor e sofrimento e o que aqueles acontecimentos fizeram dele hoje um homem cheio de remorso.Sofia era uma mulher que precisou arriscar sua vida em prol da vida de seu filho, seu amor mais importante de sua vida. Ela arriscou um tudo ou nada e naaueke momento, na casa de um estranho misterioso e desconhecido ela se sentia mais segura do que nunca.Henrique anndou pelo quarto e em sua mente ouvia gritos de choro de uma mulher e uma criança, uma freada de carro brusca e um carro capotado na ribanceira
Quando o dia amanheceu, Henrique dormia, estava tendo um pesadelo, suava frio, se mexia na cama insistentemente, uma criança pedindo socorro, uma menina. Ele acordou daquele pesadelo e sentou na cama, quase faltava o ar. Ele saiu da cama, foi ao banheiro e tirou a roupa, em suas costas tinha uma marca, parecia sinal de uma facada, ele entrou no banheiro e tomou um banho. A agua caia em seu corpo e ele, apoiou as mãos na parede, deixando a água cair na cabeça, em sua nuca e escorrer ao corpo. Era como se a água lavasse todos seus pecados.Enquanto isso, em seu quarto,Sofia dormia com Nícolas, era o sono dos deuses, com um estranho, numa outra cidade sem conhecer uma agulha do passado daquele homem sombrio, eles dormiam na mais completa segurança.algum tempo depois No andar de baixo, Rosa passava um café, tinha arrumado a mesa e ele desceu com uma mochila e largou no sofá e Rosa veio com a garrafa de café, o olhou sorrindo- Bom dia - beijou a cabeça dele- Bom dia - Eu vou sair e q
Essa é a história de Henrique e Sofia, mostrando que o destino pode levar embora pessoas que amamos para trazer pessoas que aprendemos a amar, nos fazer redescobrir a vida, o amor, o contentamento e como somos importantes na vida das pessoas, principalmente as que nos fazem tão bemHenrique estava na casa dos 40 anos, sempre semblante fechado, sério, um galã amadurecendo.Henrique é um homem alto e imponente, cuja aparência reflete a sombra de experiências dolorosas que o moldaram. Com cabelos quase negros e olhos penetrantes, ele carrega uma expressão serena, mas marcada por linhas de preocupação. Seu guarda-roupa é composto por tons escuros, como preto e cinza, que ecoam sua jornada pelas profundezas da vida. Sua voz grave e controlada esconde as emoções que ele guarda profundamente, enquanto sua postura ereta denota uma determinação silenciosa.Henrique é alguém que suportou perdas e sofrimento, e está disposto a fazer qualquer coisa para ajudar os outros, mesmo que isso exija um s