Essa é a história de Henrique e Sofia, mostrando que o destino pode levar embora pessoas que amamos para trazer pessoas que aprendemos a amar, nos fazer redescobrir a vida, o amor, o contentamento e como somos importantes na vida das pessoas, principalmente as que nos fazem tão bem
Henrique estava na casa dos 40 anos, sempre semblante fechado, sério, um galã amadurecendo.Henrique é um homem alto e imponente, cuja aparência reflete a sombra de experiências dolorosas que o moldaram. Com cabelos quase negros e olhos penetrantes, ele carrega uma expressão serena, mas marcada por linhas de preocupação.Seu guarda-roupa é composto por tons escuros, como preto e cinza, que ecoam sua jornada pelas profundezas da vida. Sua voz grave e controlada esconde as emoções que ele guarda profundamente, enquanto sua postura ereta denota uma determinação silenciosa.Henrique é alguém que suportou perdas e sofrimento, e está disposto a fazer qualquer coisa para ajudar os outros, mesmo que isso exija um sacrifício pessoal.Sua aura emana uma força resiliente, um lembrete de que por trás de sua aparência fechada há um coração quebrantado, porém corajoso, pronto para enfrentar desafios em nome daqueles que ele protege.Sofia é uma mulher determinada, mãe e que preza a lealdade acima de tudoEsta mulher de estatura média, cerca de 1,70 metros, carrega consigo uma aura enigmática. Seus cabelos longos e escuros caem como um véu, escondendo parte de sua beleza.Seus olhos, profundos e escuros como a noite, são espelhos das dores físicas e emocionais que ela enfrentou ao longo da vida. Uma tristeza silenciosa parece habitar sua expressão, uma sombra de tempos difíceis que deixou marcas.Apesar das adversidades, ela assume um papel vital como mãe. Sua força interior é evidente na maneira como protege seu filho com um amor incansável e uma resiliência admirável. Apesar das dores que carrega, ela se mantém forte e altruísta, sempre colocando as necessidades dos outros antes das suas.Sua generosidade é um testemunho de sua capacidade de superar a amargura que permeava seu casamento. Ela desacredita nas paixões e no amor, mas encontra significado e propósito na proteção do filho, sendo uma figura inspiradora de força e determinação.Carlo, 9 da manhãUma forte chuva caia sem trégua há quase 2 horas, Sofia, havia planejado fugir de uma marido abusador, agressivo e enconstado que agredia á ela e eu filho várias vezes, ela plenaejou durante um tempo fugir, visto que não poderia arriscar a vida de seu filho, já havia tentado fugir outras duas vezes, 1 na gravidez e outra quando seu filho tinha 3 aninhos de idade, mas Adriano sempre a achava, iludia ou ameaçava.Da ultima agressão, onde seu filho estava em eminente perigo, ela lutou pra salvar seu filho de mais uma agressão e acabou ferindo seu braço, sendo obrigada a ficar com gesso. Ela avisou ao filho que aquela seria ultima vez e que eles iriam fugir em alguns dias, sendo a dificuldade que fosse, iria dopar seu marido e fugir com seu filho deixando tudo pra trás.Aquela noite, enquanto seu filho dormia, se preparando pra manhã seguite, ela se trancou no banheiro orando e clamando a Deus por sua ajuda e que ele os guiasse.Sofia serviu o café damnhã, preparou suco e Nicolas seu filho estava calando, seu pai tentou puxar assunto mas ele não ligou, não estavam se falando ha dias direito. Eles tomavam café e Adriano levantou e apoiou na mesa e nem conseguiu falar nada, apenas caiu desmaiado.Sofia levantiu da mesa e tocou no homem com pé- Nicolas, vamos!Algum tempo depoisHenrique dirigia embaixo de muita chuva, ele fumava e andou e acelerou, estava irritado por estar perdido, gastando gasolina e mau conseguindo ver pelo vidro embaçado apesar dos parabrisas. Ele estava voltando pra uma de suas casas, havia feito um trabalho e programado de voltar na noite anterior mas preferiu descansar, havia bebido e não queria arriscar.Ponto de ônibusSofia fechou o casaco do filho, ajeitou a toca do menino de pouco mais de 7 anos.- Calma filho. Fica calmo. - beijou sua cabeça - Fica calminho tá?- Eu to calmo mae mas se ele acordar? Você colocou remédio suficiente? - Estava agitado com muito medo do pai os achar novamente mesmo estando num ponto na estrada deixados pela vã.- Coloquei calma - disse ela - por favor não me deixa mais nervosa, Nicolas- Colocou tudo? - A olhava insistenteSofia olhou as malas e a pista- O ônibus deve ta vindo - disse ela - Fica queito agora tá? - o abraçou com outro braço- E o seu braço? - olhou gesso - tava doendo muitoSofia precisava acalmar o filho para que ela conseguisse pensar com mais clareza e não se deixar dominar pelo medo que sentia, era inevitável. Nada a prendia áquele homem mas era muito dificil sair de uma relação abusiva principalmente quando você tem uma criança que depende de você- Da pra segurar - disse ela receosa olhando em volta - Nada que eu não suporte tá?Nicolas era um garoto muito esperto que aprendeu a reconhecer os sinais de perigo que ele e sua mãe corria e assim ficava constanetemente em alerta para defender sua mãe e a si proprio.- Você ta com aquele olhar - a analisava- Que olhar? - agachou - Que olhar Nicolas? - tocou queixo do menino- Olhar quando ele bebe e chega em casa eNicolas se referia as brigas que o pai causava quando chegava bebado da rua- Isso não vai mais acontecer - disse ela tocando ombro dele - eu garanto.Ele a abracou com cuidado, com outro braçoA chuva aumentou e eles ficaram coladinhos. Mal dava pra ver a pista, ela havia escolhido um lugar afastado para pegar aquele onibus, não podia ficar pela cidade ou an rodoviaária, desa vez ela não iria "dar mole":- Mãezinha o ônibus nao vai vir - disse ele.Ela ouviu celular tocar. Ele a olhou querendo saber- É ele não é? Não colocou remédio suficiente - a olhava tenso.Ela desligou e olhava em volta. Estava meio deserto, o frio aumentava ela ja se questionava se era uma boa esolha aquele lugar naquele tempo.- Aqui é longe de casa. Fica calmo - ela alisou cabeça do filho.Henrique dirigia e teve que parar um pouco no trevo, tentava enxergar a placa- Deus me ajude achar o caminho certo dessa vez ...Ele olhou e foi pra esquerda, dirigia e fumava. O vidro estava ambacado. Ele passou pelo ponto e o carro passou num buraco e ele parou brusco.Sofia e Nicolas ouviram a freada qu dera aquele carro preto- É ele mae? - O menino se pos na frente dela - ele não vai te bater mais eu prometo- Nicolas calma - o virou - nao eh ele nao. Vamos ficar aqui mais pra ca olhando ônibusHenrique abriu a janela dele e olhou era um buraco. Ele encostou e saiu do carro, e Olhou o pneu.Sofia e o filho olharam pra frente, de costas a ele. O menino a olhou. Ela parecia apreensiva.Henrique checou os os pneus e levantou. Andou por tras do carro e olhou pra direção do ponto. Nico olhou pra tras com medo.Eles se olharam e ele estranhou os dois sozinhos e entrou no carro. Sacodiu cabelo e ligou carro.Ele olhou retrovisor, estava estranhamente intrigado- Que que ha mete o pé... - Ele dizia a si mesmo tentando brigar com sua menteEle pisou no.acelerador e andou um cadinho mas parou, alguma coisa o impedia de seguir viagemNicolas parou em sua janela o assustando- Moço moço - parou o menino do outro lado da janela - me ajuda por favor ajuda a ge...Sofia puxou filho, na chuva, ele havia desobedecido e corrido até o carro por instinto- Você ficou maluco vem cá - brigava com ele- Espera mae o papai ta vindo ele vai te -Insistia o menino querendo retornar e faalr com aquele homem misterioso e de cara fechada- Nao vai nao - o levou pelo braço e largou no ponto - nunca mais faça isso filho. Eu mandei ficar aqui- Aquele monstro o ta vindo atras da gente ele sempre acha! Eu vou pedir ajuda simEle saiu correndo e vinha um carro. Henrique o segurou e tirou da rua- Filho! - Gritou Sofia desesperada vendo seu filho quase ser atropeladoEle soltou o menino e segurou braços dele alertando-o- Hei garoto presta atenção: quer ajudar a sua mãe precisa se cuidar primeiro. Entendeu?Sofia o olhou e trouxe o filho pra ela- Me desculpe pelo meu filho. Obrigado por salvar a vida deleEle os olhou e acentiu. Olhou o menino e agachou- O que você queria dizer?O menino olhou a mae e ela falou que nao, não conheciam aquele homem e ele olhou Henrique- O marido dela b**e nela e ta vindo nos pegarSofia o repreendeu na hora- Nicolas! Você ficou louco?? O que a gente conversou?- Olha o que ele fez com seu braço mamae. - disse o menino- Nos estamos esperando o ônibus. Ele ja devia ter passado mas não veio. - Ela disse aquele homem, se limitando a dizer a verdade nem confirmando nada que o filho havia dito.- Pra onde estão indo? - H- Vamos sair da cidade e ... - engoliu choro - vamos fugir. - confessou.Ele olhou braco dela e o menino e saiu.Ele voltou pro carro e Nicolas soltou da mãe- Seu covarde! Covarde! - reclamou o meninoSofia o puxou - Para Nicolas! A gente não sabe qual a indole dele. Se ele faz alguma coisa ou chama policia, cala essa boca!Ele deu ré e Sofia colocou filho pra tras e ele parou no ponto , Sofia pôs o filho pra trás numa atitude que ela fazia sempre que Adriano queria avançar no filho dela e fazer algum mal.- Entrem. Levo vocês. - disse ele destravando as protasNico o olhou e olhou a mãe- Vamos mamae por favor - o menivo via aquilo como ultima chance de escaparem, vida ou morteEla o olhou e Nico abriu a porta de tras e colocaram as duas malas e entraram.- Coloquem o cinto. - H seco sem muitas palavrasEle ajudou a mae a colocar e colocou dele. Henrique balancou a cabeça 'que loucura' pensou.- Desculpa chamar você de covarde!Disse Nicolas. Sofia o fitou e Henrique dirigia e olhou menino e pegou cigarro e acendeu- Fumar dá cancer. Não devia fumar é uma pessoa boa - Disse o meino- Nicolas cala essa noca - pediu ela sem jeitoEle abriu a janela e jogou cigarro pela janela e Nicolas olhou a mãe e o braço dela- Ta doendo maezinha? - se preoucupava com a mãe dele- So um.pouquinho ja vai passar. - mentiu SofiaEle os olhou e dirigia. Mas parou, Sofia o olhou- Por que o senhor parou? - ficou tensaEle estava sem muita paciência naquela manhã- Olha só o senhor está nos céus. Me chame de Henrique. Entendeu?Sofia balancou a cabeça, percebeu que aquele homem não parecia ser muito simpático e queria evitar qualquer outro estresse entre eles- Eu de Nico e ela de Sofia. - disse o menino tagarela- Que seja, eu vou pra Lorena e aqui não é o caminho. - Resumiu Henrique á Sofia- Pra Lorena o se... - ela ja ia chamar ele de senhor mais uma vez - Você precisa voltar e voltar por dentro da minha cidade e ir por la. - disse ela - onde a gente mora que sai em Lorena...- Droga - disse ele - irritado olhando a gasolinaEle fez o retorno, segundo o que Sofia tinha falado sobre o caminho- Nao - disse ela - a gente não pode voltar... - ela se prooucupou - a gente não vai voltar pro centro, para o carro agora, henrique! - ela estava com receio.Ele a olhou do retrovisor e ela estava com medo, Nicolas também ficou tenso com jeito da mãe- Duas coisas... Sofia. A primeira, o vidro do carro é fume. Da pra ver de dentro pra fora e não de fora pra dentro. Fica calma. Precisamos de gasolina, ok? Fica calma e não deixa seu filho nervoso - diss ele.Ele dirigia e Nico o olhou, sentiu confiança nele e ficou mais calmo, olhava a janela e olhou pra Henrique- E a segunda? Você disse que eram duas coisas, só falou uma só - cobrouEle olhou o menino- Vocês Estão comigo. - Disse Henrique assegurandoEle olhou pra frente e seguiu.Eles entraram na cidade onde moram Sofia e Nicolas, ela olhava apreensiva e Henrique desviou pensamentos delas perguntando-a - Me direciona um posto de gasolina, consegue ficar calma? - Duas ruas a frente. - ela se limitou a responder a ele Ele foi e parou. Ela olhava em volta e Nico também. Ela o guiou e ele parou no posto de gasolina, estacionou e abaixou vridro entregando a chave Ele colocou gasolina e saiu, olhava em volta - Onde tem uma rua deserta ou menos movimentada possivel - disse ele - Ali, vira esquerda depois do semáfaro - disse ela sem entender direito Ele foi até a rua e quase não passavam carros ou pessoas e estacionou - Passa pra frente Sofia - Disse a olhando - Nao sou uber - precisamos conversar. Ele disse aquilo quase numa ordem que ela achou melhor não contestar, era jogo rapido - Vai mamae ele não parece aproveitador - disse Nico - Nao demora Henrique olhou garoto e não expressou nenhuma reação ou palavra, estava sério demais Ela tirou cinto e abri
Sofia era atendida e ele e Nicolas ficaram na recepção. Ele mexia no.celular todo.serio e Nicolas cochilou. Ele olhou o menino. O medico foi pegar material e Rosa olhou braco dela - Nao somos esse tipo.de pessoa. Não se preocupe - tocou rosto dela - Se ... se ele quiser... que O médico veio e terminou. Deu a receita e sairam. Ele levantou e olhou o.gesso - Trocou? - Tudo.certinho. Eles trocaram, medicaram ela. Duas injeções. A receita - mostrou. Tudo certinho ninguém desconfiou. - Podiam pensar que foi eu que fiz isso.por isso te mandei vir - disse ele. - Obrigada - disse Sofia - um dia eu vou pag - Vou pagar Ele as deixou e Sofia o olhou ir - Ele é generoso e ... - Estressado - disseram juntas. Sofia sorriu e olhou o filho - Ele ta exausto, em todos os sentidos... to sacrificando tanto ele - Ta dando a ele um futuro melhor - disse ela ... Ele dirigia e aumentou a chuva e ele entrou num bairro nobre e aparou de frente uma casa. Sem muros. Ele tirou cinto e rosa tam
Quarto Sofia e NicolasSofia abriu o filho que estava morrendo de sono, ela apagou auz ligou o abajur. - Filho, pode dormir tranquilo. Estamos seguros, protegidos e muito longe dele. Ta bom?- beijou a cabeça do filho que dormia do direito da cama.- Eu sei mãezinha. O Henrique está protegendo a gente . Ele nos salvou a vida Disse Nicolas, sorrindo. Soja Sofia balançou a cabeça e o cobriu mais- Deus usou ele pra nos ajudar. - beijou a cabeça do filho.Ela andou pelo quarto e fechou a janela. Chovia muito forte. Ela olhou a porta do quarto e foi até lá, abriu de vagar e abriu. Ela apontou a cabeça e estava um corredor escuro, sem iluminação. Ela abriu mais a porta e saiu fechando. Ela tocou a parede e foi andando de vagar até perto da escada e o reflexo das janelas iluminavam a escadas e ela foi descendo de vagar. Degrau a degrau.Chegou no último e andou- Vai fugir de novo?Ela ouviu a voz de Henrique, na poltrona sentado e gritou de susto. Ela virou e ele levantou e foi até ela
A vida de Henrique era um verdadeiro mistério, ele não se abria com novas pessoas e sua única e fiel companheira de vida era Rosa, tida como uma mãe, livre de julgamentos, cheia de amor. O aconselhava a ser uma pessoa melhor, não com outros mas consigo mesmo.Era muito difícil pra ele olhar pro passado e lembrar das coisas que aconteceram, dos momentos de dor e sofrimento e o que aqueles acontecimentos fizeram dele hoje um homem cheio de remorso.Sofia era uma mulher que precisou arriscar sua vida em prol da vida de seu filho, seu amor mais importante de sua vida. Ela arriscou um tudo ou nada e naaueke momento, na casa de um estranho misterioso e desconhecido ela se sentia mais segura do que nunca.Henrique anndou pelo quarto e em sua mente ouvia gritos de choro de uma mulher e uma criança, uma freada de carro brusca e um carro capotado na ribanceira
Quando o dia amanheceu, Henrique dormia, estava tendo um pesadelo, suava frio, se mexia na cama insistentemente, uma criança pedindo socorro, uma menina. Ele acordou daquele pesadelo e sentou na cama, quase faltava o ar. Ele saiu da cama, foi ao banheiro e tirou a roupa, em suas costas tinha uma marca, parecia sinal de uma facada, ele entrou no banheiro e tomou um banho. A agua caia em seu corpo e ele, apoiou as mãos na parede, deixando a água cair na cabeça, em sua nuca e escorrer ao corpo. Era como se a água lavasse todos seus pecados.Enquanto isso, em seu quarto,Sofia dormia com Nícolas, era o sono dos deuses, com um estranho, numa outra cidade sem conhecer uma agulha do passado daquele homem sombrio, eles dormiam na mais completa segurança.algum tempo depois No andar de baixo, Rosa passava um café, tinha arrumado a mesa e ele desceu com uma mochila e largou no sofá e Rosa veio com a garrafa de café, o olhou sorrindo- Bom dia - beijou a cabeça dele- Bom dia - Eu vou sair e q