OLIVERAquela conversa, foi difícil, dura, ela nunca iria ficar como um homem com um passado como o meu, ela olhava para mim, como um nada, fria.A minha vontade era de agarrá-la ali mesmo, fazê-la a minha, mostrar que a queria, mas não por uma noite. Não por um momento.Mas, sei que ela não vai acreditar em mim.Voltamos para a festa, dançamos.Voltamos para a casa, com Pietro nos meus braços.Olhando-lhe, ali, fiz uma promessa, nunca abandoná-lo.O meu coração doía, sabendo que ela nunca seria minha, mas Pietro, o meu filho não tinha culpa de nada.Iria continuar na vida dele, não na dela, na vida dela, sei que não tenho espaço.Haviam deixado um quarto para nós três, disse que dormiria no chão.-Por que?Achei estranho a pergunta, nem sabia o que dizer.— Oliver, a cama e grande, você já me provou mais de uma vez que respeita o meu filho e a mim. Vamos dormir na cama, como já fizemos antes.Coloquei um pijama, já estava deitado, ela veio e deitou do outro lado de Pietro.-Astrid, p
ASTRIDManter distância emocional.Essa era minha meta, ir a afastar Oliver.Mas, está dificil.Ele e Pietro estão a cada dia mais apegados, e lindo ver os dois juntos.Na empresa, trabalhamos na mesma sala, o que não ajuda.Mesmo sabendo que nunca poderei declara o que sinto por ele, estar aqui do seu lado, e uma tortura.Sinto vontade de abraçar ele, deixar ele fazer-me carinho.Mas, estou a evitar contacto, pois o meu corpo, a cada toque dele, seja um simples aperto de mão se arrepia.Porém, evitar o contacto consigo, evitar olhar para ele, e outra coisa, pois ficou as vezes observando ele, no trabalho, em casa.Nesta semana ele avisou sobre o depósito da minha parcela em um dos nossos contratos.Era uma quantidade significativa.Pensei muito sobre aquele dinheiro, sabia que deveria investir, e comprei algo que iria dar-me um bom lucro, não comentei com ninguém, será o meu segredo.Por muita luta da mãe dele, aqui estou, me arrumando para ir numa festa de despedida de solteiro de u
OLIVERSaí de casa com um dos seguranças junto, porém fui a dirigir, queria chegar rápido lá, quando estacionava na “boate” que já conheço, recebi a ligação da minha mãe, saber que ela chamou o meu nome, fez um nó na garganta.Entrei pelos fundo, pois conhecia o dono, e já havia avisado da situação, até menti um pouco, uma mentira que queria que fosse verdade.Falei-lhe que a minha namorada estava ali, e havia passado m@l.Entrei no banheiro feminino, pedi que abrisse a porta, o que ela fez, se jogando no meu braços.Apertei ela contra o meu corpo, queria poder tirar toda a dor que existia nela.Ver o seu choro de dor, machucava o meu peito.Ela dizia coisas sem sentido, mas entendi o que era.Elas estavam na despedida de solteiro de uma senhora que iria se casar pela quinta vez, sabia que tinham contratado rapazes para dançar, conhecia os dois jovens.Que, na verdade, eram um casal, faziam ali apenas o ‘show’ que eram pagos.Nunca iriam fazer nada de m@l para ela.Tirei ela dali, lev
ASTRIDO Que acontece comigo quando estou do lado dele não sei.O que sei é que confio nele, sei que estou protegida por ele.Dormi muito bem, usando aquele peito forte, quando acordei e fui a sentir o corpo dele, todo o meu corpo acendeu-se.Não o que aconteceu, de onde tirei coragem quando toquei os lábios dele com os meus.Corri para o banheiro.Eu beijei ele! Eu beijei ele!Não foi um beijão, foi um selinho. Mas, eu fiz isso eu sou corajosa. Eu beijei ele.Fiquei a olhar a minha face no espelho.Como pode a mulher que não entra sozinha num elevador com um homem, entrou em pânico com a possibilidade de ser tocada por um dançarinoMas, dei um beijo no meu herói, tudo bem ele dormia.Foi ótimo sentir, por um segundo.Aproveitei que estava ali e resolvi tomar um banho.Ele tinha um kit de higiene pessoal lacrado, foi o que usei.Na hora de sair do banheiro lembrei que não tinha uma roupa.Coloquei então o seu roupão, macio com o cheiro dele.Quando cheguei no quarto estava vazio.Mas
OLIVERAstrid hoje está com aquela carinha de criança que aprontou.Sim, ela aprontou.E foi ótimo. Foi apenas selinho, mas acendeu-me por inteiro.O banho frio não ajudou. Acabei-me m@sturb@ndo outra vez pensando nela.Ontem antes de dormir, fiz algumas compras para ela. Mandei entregar aqui.Assim seguimos para aproveitar a tarde no sítio.Após brincar muito, sentei ao lado dela.Fiquei surpreso quando ela pediu para ser o seu instrutor hoje.Fui rápido tomar um banho e coloquei uma roupa apropriada.Sei toda teoria de ser instrutor, na prática, sou bom atirador. Mas nunca ensinei ninguém.Seguimos para o local do treino, após um lanche reforçado.Vovô deu alguns conselhos, um deles o de esquecer o quanto ela é inteligente, e lembrar o quanto é sensível.-Astrid, você precisa lembrar. Uma arma é apenas uma arma. Quem está atrás dela que define o que ela faz ou não.— Sim, a parte teórica acredito que já sei toda.Então começou a falar toda a parte teórica do treino, na parte de mont
ASTRID (conteúdo delicado, forte)As palavras de Oliver, fizeram enxergar que preciso defender-me, e defender quem eu amo.Atirei aquele alvo, era o monstro que me aterroriza até hoje.Depois foi como um alívio, chorei agarrada nele outra vez.Quando acordei percebi que estava mais uma vez deitada sobre o seu corpo. Mas dessa vez ele acordou rápido. Porque já estava pronta para roubar outro beijo.— Oi, dando trabalho para você outra vez.— Esta mais calma?— Sim, mas quero conversar com você. Onde está Pietro?— Esta com os meus pais. Pelo horário todos estão a dormir que tal roubar a geladeira de madrugada.— Sim, já era mais de duas da madrugada.Levantamos e seguimos para cozinha.Lá ele pegou um pouco de tudo, montando uma cesta.Voltou no quarto pegou um cobertor e levou-me até um tipo de varanda a beira do riacho.Comi alguma coisa. Tomei uma taça de vinho e resolvi falar.— Oliver, o que vou falar-te nunca disse para ninguém. Não sei se irá querer que continue como a sua secre
OLIVER (conteúdo delicado, forte)Acordei de madrugada, com ela mexendo-se, acho que iria roubar-me outro beijo.Mas, naquele momento queria cuidar dela.Fizemos uma cesta com alguns alimentos e seguimos em direção ao riacho, sentamos juntos.Quando ela terminou a sua taça de vinho, começou a falar.Eu não conseguia imaginar, o quanto ela é forte.Mas parecia que a tortura dela estava apenas no começo.— Ele filmou a agressão que fez com você? Para te chantagear.— Sim, ele disse que ninguém acreditaria em mim. Pois não mostraria apenas os meus e sim os da minha mãe. E todos saberiam que éramos iguais. Nas paredes do tal quarto havia várias fotos explicitas dela. Porém, o meu sofrimento estava apenas começando. Ele foi até a porta e deixou eles entrarem.— Eles, então não foi apenas ele.— Quando todos estavam dentro ele falou: "V@dia aqui está dez dos mais s@divos dos meus amigos. Todos prontos para diversão, já que tomamos um comprimido especial para não perdermos o vigor. Doutor p
OLIVER— Bom dia, aqui fora não é frio. -Pietro perguntou curioso.— Bom dia amigo. Como nos achou.— Tio Liam e Tia Serena foram passear e viram vocês aqui.-Bom dia filho.Colocamos Pietro deitado entre nós dois, ficamos um bom tempo falando coisas, aleatória.Astrid então decidiu ir tomar um banho, falei que ia até a academia.Na verdade, precisava extravasar as minhas emoções.Entrei na academia vazia, fui direto no saco de área, comecei a socar ali, com todo ódio que estava.Batia, imaginando que fosse os desgraç@dos que machucaram ela, batia ali nem sei por quanto tempo.Não percebi que já estava com a mão, machucada, não percebi que já gritava como louco, não percebi que chorava.Parei quando senti a mão do meu pai no meu ombro.Joguei-me nos braços dele, a minha mãe também estava ali, chorando abraçou-me.Entre soluços apenas disse:— Eles machucaram ela. Ela e forte mãe, ninguém aguentaria estar viva ainda. Eles machucaram ela.— Calma filho, vamos para o nosso quarto.Eles p