PIETROLembro quando tinha quatro anos, na creche as crianças falando do dia dos pais.Em casa era mamãe e eu, felicidade completa.Ela sempre fez tudo de melhor para mim.Porém, comecei a perceber que outras crianças além da mãe também tinham um pai.Naquele dia resolvi perguntar-lhe.Parecia perdida, disse que depois conversaríamos.A noite ela colocou-me na cama, fingi que dormia, pois sabia que ela não estava bem.Percebi quando ela levantou e foi para o banheiro.Fui atrás, e vi ela sentada no chão chorando baixinho, então ela começou a falar sozinha: "Como vou resolver isso. Não posso nem lembrar do que aconteceu. Como irei explicar para o meu filho que o pai foi um monstro que estragou a minha vida."Voltei para cama, chorei baixinho, o meu pai era um monstro e machucou mamãe.Eu não sabia como os bebes eram feitos, mas sabia que machucar era fazer sofrer.Decidi, se ele machucou ela, não quero saber dele. A minha mãe cuida de mim, ele abandonou-me e machucou ela.Assim sempre
OLIVERTomei a minha decisão quero Astrid na minha vida.Um dos primeiros pontos e eliminar o seu medo do tal vídeo, assim pedi para Kadu usar um programa que desenvolvi há alguns anos, para reconhecimento facial na rede, assim com uma foto dela ele começou uma busca.Outro ponto e conquistar ela, como ela merece.Ela é uma menina sonhadora ainda, quero ser o seu príncipe encantado, flores bombons, não para levá-la para cama, mas sim para o altar.Talvez com ela a parte s*** vá demorar um pouco mais, e mesmo que nunca aconteça, irei respeitar, quero apenas estar ao seu lado.Essa semana o patético do ex-patrão dela apareceu aqui, está atrás de novos investidores.Pois anda a perder muito dinheiro com processos por assédio.Pedi para ela analisar o pedido, sem informar de quem era.Claro ela achou inviável. Mas resolvi deixar o idiota ser humilhado por ela.Ele ficou uma fera quando viu ela aqui, e quando soube que a decisão era dela perdeu a cabeça.— Você foi esperta a sua v@dia. Vei
ASTRIDPor muito tempo acreditei que nunca iria abrir-me com alguém, nunca iria deixar alguém tocar-me, ou iria querer tocar alguém.Sim, eu gosto dos abraços dele, estava com saudade.Abrir o meu coração, para Oliver foi uma ótima escolha.Ele não me julgou.Pensei que iria se afastar, mas isso só fez ficarmos ainda mais próximos.Claro, que assim começamos a dividir segredos.Descobrir a história da verdura, a nossa achei que iria desmaiar de tanta vergonha.Mas quando ele falou: "Astrid, quando um casal se ama, se entrega sem medos ou preconceito. Sim, os casais dessa família amam-se muito. Não há nada de errado, pois tem respeito e uma busca de prazer mútuo. Espero um dia que possamos encontrarmos juntos esse caminho.Para sua informação, nunca sai para ir buscar "verdura"."Estou loucamente apaixonada por ele.Que parece que ainda não entendeu isso, e vem-me conquistando cada dia mais.Receber flores, com cartões românticos, bombons, jantares juntos.Tem-me deixado derretida por e
OLIVERSai do hospital perdido em menus pensamentos, nem escutava Noah gritando o meu nome.Entrei no primeiro táxi que encontrei, passei o endereço do meu apartamento.Quando cheguei lá, quebrava tudo, chorava gritava, me sentindo um inútil.Claro, não demorou muito Serena e Noah chegaram.Cai no colo dos meus irmãos, Noah chorava comigo.— Eu não sou nada. Eu não sou nada!— Pare de dizer isso, você tornou-se tudo na vida deles, eles precisam de você forte.Serena como sempre, sempre sabendo o que dizer.— Eu não estou lá, ele chamou o meu nome.— Ele ama-te cara, Aurora disse, que Pietro quer você como pai dele. Amar um filho e fácil Oliver, amar um filho de outra pessoa e algo maravilhoso, você é um cara importante para eles, acredite nisso.Eles foram a falar e tentando acalmar-me.Serena conseguiu informações do hospital, então decidi, já que não poderia entrar lá, ficaria do outro lado da rua com cartaz, com videochamada, não sei faria eles saberem que não os abandonei.Fui par
OLIVERFicamos ali, um de cada lado da cama, segurando as mãos do nosso príncipe, e segurando a mão um do outro por cima dele.— Ele logo vai acordar, o médico disse que está a dormir devido ao calmante dado para ele. Pedi para Lucas, que quero processar aquele senhor que se diz médico.— Fez bem, ele ágil muito estranho.— Uma enfermeira que viu a cena, como resolvemos agir, resolveu falar. Todas as mães solteiras que chegavam, ele mandava dar calmante para a criança, e depois assediava a mãe. Com o depoimento dela e de outras ele nunca mais fará isso.— O cara não presta mesmo. Mas eu sou culpado também.— Não fale isso, você tem feito muito por nós. Eu que as vezes sou insegura e ingrata.Olhei para aquele rosto que tanto admiro.Fiz sinal para irmos perto da janela.Parados, vendo o movimento da rua, pegue na mão dela, e comecei a falar:-Astrid, sou culpado por ainda não ter tomado uma atitude. Quando conheci você, admirei a sua força, determinação, inteligência e beleza, não sou
ASTRIDAs horas que passei naquele hospital sozinha, fizeram-me refletir.Tomei algumas decisões, não irei mais deixar ninguém pisar em mim.O meu passado, está no passado e ficará lá, não vou deixar que isso me trave no presente, não deixarei que nem um m@cho esc#to venha querer tirar vantagens de mim.Vou ser dona do meu destino, e a primeira coisa que quero fazer e tomar aquele homem como meu, vou declarar-me para Oliver, mesmo que ele não queira nada comigo, aceito ser dele nem que seja por uma noite, vou jogar alto, mesmo que seja para perder, amo aquele homem.Quando a porta do quarto se abriu, mostrando um Oliver com flores na mão, olhos de quem chorou muito, corri para os seus braços, e sentir ele apertando-me, como se quisesse unir os nossos corpos num só, foi um conforto para as minhas dúvidas.Quando nós separamos, e ia ter coragem de, beijá-lo, a porta se abre, mas dessa vez com noticias boas, era Pietro, que voltava da cirurgia.Ficamos com o meu menino, olhando aquele qu
OLIVERPedi ajuda para minha mãe, pois iria levar os dois lá para casa.Enquanto falava com ela, uma enfermeira entrou para tirar o soro de Píetro.Porém, fazia sem atenção, dava para ver a dor no seu rosto.Chamei a sua atenção, e gostei de Astrid a colocando no seu lugar.Quero mais e que ela controle tudo mesmo, nada de mulher boazinha do meu lado.Indo para casa ela viu que não teria escolha.Pietro subiu no meu colo, mas estávamos com a cadeira de rodas também.Mamãe recebeu-nos, já fazia o almoço, papai veio paparicar Pietro.Astrid estava acanhada, vermelha de vergonha, e lindo isso.Ela foi com mamãe para cozinha, e eu e papai ficamos com Pietro.— O vovô já sabe? -Pietro perguntou baixinho.— Sim, o seu avô já sabe que logo seremos pai e filho legalmente porque de coração, já somos.— Fiquei muito feliz com a sua atitude Oliver, filho você mostra mais uma vez o quanto é responsável, será um ótimo pai para Pietro e os irmãos que estão por vir.— Vovô não vejo a hora de ter irm
ASTRIDFoi um sábado animado, com muitas visitas, presentes, carinho de todos os lados.Oliver pediu que eu assumisse a posição de dona da casa, fico envergonhada, nem sei o que a família dele está a pensar de mim.Passar a tarde com Agnes e Ana foi ótimo, a sogra de Noah e uma mulher alegre, mas que já sofreu muito na vida, porém, decidiu aproveitar o que ficou e não o que se foi.Percebi Oliver e Noah saindo de fininho para conversar.Agnes disse que a união dos gémeos e lindo, me contou o que Oliver fez para ajudar o irmão.Essas histórias fazem-me admirar ainda mais esse homem.Esse homem que está há muito tempo, me beijando, fazendo um carinho bom, que não me dá medo.-Astrid, dorme comigo.Confesso, a traumatizada aqui gelou, já? Foi o que pensei, mas a minha voz, parecia ter sumido.Claro que ele quer já, ele é homem, querer t*** é normal, será que vou conseguir?-Astrid, não pensa besteira boneca. Eu disse dormir, apenas dormir, o seu corpo colado ao meu, mas num sono tranquil