63-VOCÊ ACEITA

OLIVER

Ficamos ali, um de cada lado da cama, segurando as mãos do nosso príncipe, e segurando a mão um do outro por cima dele.

— Ele logo vai acordar, o médico disse que está a dormir devido ao calmante dado para ele. Pedi para Lucas, que quero processar aquele senhor que se diz médico.

— Fez bem, ele ágil muito estranho.

— Uma enfermeira que viu a cena, como resolvemos agir, resolveu falar. Todas as mães solteiras que chegavam, ele mandava dar calmante para a criança, e depois assediava a mãe. Com o depoimento dela e de outras ele nunca mais fará isso.

— O cara não presta mesmo. Mas eu sou culpado também.

— Não fale isso, você tem feito muito por nós. Eu que as vezes sou insegura e ingrata.

Olhei para aquele rosto que tanto admiro.

Fiz sinal para irmos perto da janela.

Parados, vendo o movimento da rua, pegue na mão dela, e comecei a falar:

-Astrid, sou culpado por ainda não ter tomado uma atitude. Quando conheci você, admirei a sua força, determinação, inteligência e beleza, não sou
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