OLIVERAstrid hoje está com aquela carinha de criança que aprontou.Sim, ela aprontou.E foi ótimo. Foi apenas selinho, mas acendeu-me por inteiro.O banho frio não ajudou. Acabei-me m@sturb@ndo outra vez pensando nela.Ontem antes de dormir, fiz algumas compras para ela. Mandei entregar aqui.Assim seguimos para aproveitar a tarde no sítio.Após brincar muito, sentei ao lado dela.Fiquei surpreso quando ela pediu para ser o seu instrutor hoje.Fui rápido tomar um banho e coloquei uma roupa apropriada.Sei toda teoria de ser instrutor, na prática, sou bom atirador. Mas nunca ensinei ninguém.Seguimos para o local do treino, após um lanche reforçado.Vovô deu alguns conselhos, um deles o de esquecer o quanto ela é inteligente, e lembrar o quanto é sensível.-Astrid, você precisa lembrar. Uma arma é apenas uma arma. Quem está atrás dela que define o que ela faz ou não.— Sim, a parte teórica acredito que já sei toda.Então começou a falar toda a parte teórica do treino, na parte de mont
ASTRID (conteúdo delicado, forte)As palavras de Oliver, fizeram enxergar que preciso defender-me, e defender quem eu amo.Atirei aquele alvo, era o monstro que me aterroriza até hoje.Depois foi como um alívio, chorei agarrada nele outra vez.Quando acordei percebi que estava mais uma vez deitada sobre o seu corpo. Mas dessa vez ele acordou rápido. Porque já estava pronta para roubar outro beijo.— Oi, dando trabalho para você outra vez.— Esta mais calma?— Sim, mas quero conversar com você. Onde está Pietro?— Esta com os meus pais. Pelo horário todos estão a dormir que tal roubar a geladeira de madrugada.— Sim, já era mais de duas da madrugada.Levantamos e seguimos para cozinha.Lá ele pegou um pouco de tudo, montando uma cesta.Voltou no quarto pegou um cobertor e levou-me até um tipo de varanda a beira do riacho.Comi alguma coisa. Tomei uma taça de vinho e resolvi falar.— Oliver, o que vou falar-te nunca disse para ninguém. Não sei se irá querer que continue como a sua secre
OLIVER (conteúdo delicado, forte)Acordei de madrugada, com ela mexendo-se, acho que iria roubar-me outro beijo.Mas, naquele momento queria cuidar dela.Fizemos uma cesta com alguns alimentos e seguimos em direção ao riacho, sentamos juntos.Quando ela terminou a sua taça de vinho, começou a falar.Eu não conseguia imaginar, o quanto ela é forte.Mas parecia que a tortura dela estava apenas no começo.— Ele filmou a agressão que fez com você? Para te chantagear.— Sim, ele disse que ninguém acreditaria em mim. Pois não mostraria apenas os meus e sim os da minha mãe. E todos saberiam que éramos iguais. Nas paredes do tal quarto havia várias fotos explicitas dela. Porém, o meu sofrimento estava apenas começando. Ele foi até a porta e deixou eles entrarem.— Eles, então não foi apenas ele.— Quando todos estavam dentro ele falou: "V@dia aqui está dez dos mais s@divos dos meus amigos. Todos prontos para diversão, já que tomamos um comprimido especial para não perdermos o vigor. Doutor p
OLIVER— Bom dia, aqui fora não é frio. -Pietro perguntou curioso.— Bom dia amigo. Como nos achou.— Tio Liam e Tia Serena foram passear e viram vocês aqui.-Bom dia filho.Colocamos Pietro deitado entre nós dois, ficamos um bom tempo falando coisas, aleatória.Astrid então decidiu ir tomar um banho, falei que ia até a academia.Na verdade, precisava extravasar as minhas emoções.Entrei na academia vazia, fui direto no saco de área, comecei a socar ali, com todo ódio que estava.Batia, imaginando que fosse os desgraç@dos que machucaram ela, batia ali nem sei por quanto tempo.Não percebi que já estava com a mão, machucada, não percebi que já gritava como louco, não percebi que chorava.Parei quando senti a mão do meu pai no meu ombro.Joguei-me nos braços dele, a minha mãe também estava ali, chorando abraçou-me.Entre soluços apenas disse:— Eles machucaram ela. Ela e forte mãe, ninguém aguentaria estar viva ainda. Eles machucaram ela.— Calma filho, vamos para o nosso quarto.Eles p
PIETROLembro quando tinha quatro anos, na creche as crianças falando do dia dos pais.Em casa era mamãe e eu, felicidade completa.Ela sempre fez tudo de melhor para mim.Porém, comecei a perceber que outras crianças além da mãe também tinham um pai.Naquele dia resolvi perguntar-lhe.Parecia perdida, disse que depois conversaríamos.A noite ela colocou-me na cama, fingi que dormia, pois sabia que ela não estava bem.Percebi quando ela levantou e foi para o banheiro.Fui atrás, e vi ela sentada no chão chorando baixinho, então ela começou a falar sozinha: "Como vou resolver isso. Não posso nem lembrar do que aconteceu. Como irei explicar para o meu filho que o pai foi um monstro que estragou a minha vida."Voltei para cama, chorei baixinho, o meu pai era um monstro e machucou mamãe.Eu não sabia como os bebes eram feitos, mas sabia que machucar era fazer sofrer.Decidi, se ele machucou ela, não quero saber dele. A minha mãe cuida de mim, ele abandonou-me e machucou ela.Assim sempre
OLIVERTomei a minha decisão quero Astrid na minha vida.Um dos primeiros pontos e eliminar o seu medo do tal vídeo, assim pedi para Kadu usar um programa que desenvolvi há alguns anos, para reconhecimento facial na rede, assim com uma foto dela ele começou uma busca.Outro ponto e conquistar ela, como ela merece.Ela é uma menina sonhadora ainda, quero ser o seu príncipe encantado, flores bombons, não para levá-la para cama, mas sim para o altar.Talvez com ela a parte s*** vá demorar um pouco mais, e mesmo que nunca aconteça, irei respeitar, quero apenas estar ao seu lado.Essa semana o patético do ex-patrão dela apareceu aqui, está atrás de novos investidores.Pois anda a perder muito dinheiro com processos por assédio.Pedi para ela analisar o pedido, sem informar de quem era.Claro ela achou inviável. Mas resolvi deixar o idiota ser humilhado por ela.Ele ficou uma fera quando viu ela aqui, e quando soube que a decisão era dela perdeu a cabeça.— Você foi esperta a sua v@dia. Vei
ASTRIDPor muito tempo acreditei que nunca iria abrir-me com alguém, nunca iria deixar alguém tocar-me, ou iria querer tocar alguém.Sim, eu gosto dos abraços dele, estava com saudade.Abrir o meu coração, para Oliver foi uma ótima escolha.Ele não me julgou.Pensei que iria se afastar, mas isso só fez ficarmos ainda mais próximos.Claro, que assim começamos a dividir segredos.Descobrir a história da verdura, a nossa achei que iria desmaiar de tanta vergonha.Mas quando ele falou: "Astrid, quando um casal se ama, se entrega sem medos ou preconceito. Sim, os casais dessa família amam-se muito. Não há nada de errado, pois tem respeito e uma busca de prazer mútuo. Espero um dia que possamos encontrarmos juntos esse caminho.Para sua informação, nunca sai para ir buscar "verdura"."Estou loucamente apaixonada por ele.Que parece que ainda não entendeu isso, e vem-me conquistando cada dia mais.Receber flores, com cartões românticos, bombons, jantares juntos.Tem-me deixado derretida por e
OLIVERSai do hospital perdido em menus pensamentos, nem escutava Noah gritando o meu nome.Entrei no primeiro táxi que encontrei, passei o endereço do meu apartamento.Quando cheguei lá, quebrava tudo, chorava gritava, me sentindo um inútil.Claro, não demorou muito Serena e Noah chegaram.Cai no colo dos meus irmãos, Noah chorava comigo.— Eu não sou nada. Eu não sou nada!— Pare de dizer isso, você tornou-se tudo na vida deles, eles precisam de você forte.Serena como sempre, sempre sabendo o que dizer.— Eu não estou lá, ele chamou o meu nome.— Ele ama-te cara, Aurora disse, que Pietro quer você como pai dele. Amar um filho e fácil Oliver, amar um filho de outra pessoa e algo maravilhoso, você é um cara importante para eles, acredite nisso.Eles foram a falar e tentando acalmar-me.Serena conseguiu informações do hospital, então decidi, já que não poderia entrar lá, ficaria do outro lado da rua com cartaz, com videochamada, não sei faria eles saberem que não os abandonei.Fui par