OLIVEREu não acredito que Serena fez isso comigo, colocar-me nessa situação.Comprei aquele monte de verdura, sabendo que não era necessário, mas fazer o que, eu que não iria explicar nada para Astrid.Chegando no sítio, os meus irmãos prepararam uma bela surpresa.Fiquei emocionado em ver eles ajudando Pietro na bicicleta, iria tirar o hoje para ensinar, mas eles foram mais rápidos.Enquanto Astrid foi fazer o seu primeiro treino, fiquei ali com eles, rápido Pietro já andava sozinho, então sentei com os homens tomando uma cerveja e conversando atoa.— Delicia, fala verdade, você e a Astrid já tiveram alguma coisa, a mais de dez anos, ela ficou grávida, perderam o contato, e agora se reencontraram. Porque esse menino tem a sua personalidade. — Kennedy falou sério, o que era raro.— Gostaria que fosse assim, pois assim saberia que ela teria tido um momento de prazer nessa vida. Mas, não foi. Acredito que o c@nalha que é o pai biologico de Pietro, @busou de Astrid. Ela é ingénua, não c
ASTRIDNa época do ensino médio fui convidada para algumas festas, fui em uma, arrependimento, essa é a palavra que defini aquela festa.Tinha quatorze anos, bebia uma coisa colorida, e acabei dando o meu primeiro beijo, mas quando o menino tentou colocar a mão nos meus s***, dei um tapa nele, e fui para casa sozinha.Depois voltei numa festa quando estava na faculdade, novamente dei um beijo sem graça, e o rapaz já veio com mãos bobas. Uma moça do trabalho disse que ia em muitas festas, mas evitava ir para os cantos beijar os rapazes, pois todos queriam apenas t****, e ela ia para beber e dançar. Então fui com ela em algumas festas, aprendi que poderia divertir-me sem precisar beijar ninguém que eu não quisesse.Porém, quando fui morar com a minha mãe, que não estava bem, tendo crises sempre, ela proibiu que eu saísse, chamava-me de nomes feios.No final fui abus@da de baixo do teto dela.Agora estou aqui me arrumando com as mulheres da família de Oliver, para ir numa festa, elas dis
OLIVERO banho frio, não resolvia, acabei batendo uma pensando nela, novamente, o que está a acontecer comigo, voltei a puberdade.De banho tomado, já fui arrumar-me com Pietro, e lá estávamos nos, gatos novamente.Ficamos na sala jogando xadrez esperando Astrid.Hoje terei a companhia dela, vai ser uma delícia ter ela do meu lado, pois sentir o seu cheiro faz-me bem, ouvir a sua voz alegra-me, quem sabe ela goste de dançar.Quando ela chegou na sala, parecia uns anos mais nova, a roupa e a maquiagem a deixaram como uma menina, com curvas de mulher.Seguimos de braços dados, algumas mulheres da equipe de Morgana olhavam-me com olhar de cobiça, porém, hoje estou acompanhada meninas, tirem o olho.Morgana estava na cozinha com o seu noivo, um cara legal, cozinheiro os dois combinavam bem.Uma das atendentes, acredito que novata, na maior coragem deixou um bilhete oferecendo s*** o***l, sou mulherengo, sim, mas se estou acompanhado, seja de quer for respeito a pessoa, sem falar, que o ún
ASTRIDA noite estava perfeita, porém, a vida de alguma forma me faz lembrar da minha realidade.Fui ao banheiro com as meninas, o lugar era espaçoso, com direito a área de maquiagem, fui olhar a minha e a tal do bilhete chegou-me olhando no espelho.— Boa noite, deseja alguma coisa.— Não, estou apenas vendo o lanchinho do Bonitão, mas com um homem desse, com certeza ele vai querer um prato principal, e serei eu.— Do que você está a falar?— Você é mais lenta do que imaginei. Oliver pega várias numa noite, um safado de primeira, você é apenas mais uma na lista dele, claro talvez a dessa noite, já que ele não repete a refeição.Aquilo fazia o meu estômago revirar, foi quando Abgail chegou já puxando o cabelo da mulher.Aquilo virou uma loucura, eu estava como congelada.Ouvir as palavras de Morgana não foram fáceis, mas necessárias, eu precisava lembrar quem estava do meu lado, ele não era um príncipe encantado, nunca foi, nunca disse que era, nunca mentiu quem era.Sim, Oliver era u
OLIVERAquela conversa, foi difícil, dura, ela nunca iria ficar como um homem com um passado como o meu, ela olhava para mim, como um nada, fria.A minha vontade era de agarrá-la ali mesmo, fazê-la a minha, mostrar que a queria, mas não por uma noite. Não por um momento.Mas, sei que ela não vai acreditar em mim.Voltamos para a festa, dançamos.Voltamos para a casa, com Pietro nos meus braços.Olhando-lhe, ali, fiz uma promessa, nunca abandoná-lo.O meu coração doía, sabendo que ela nunca seria minha, mas Pietro, o meu filho não tinha culpa de nada.Iria continuar na vida dele, não na dela, na vida dela, sei que não tenho espaço.Haviam deixado um quarto para nós três, disse que dormiria no chão.-Por que?Achei estranho a pergunta, nem sabia o que dizer.— Oliver, a cama e grande, você já me provou mais de uma vez que respeita o meu filho e a mim. Vamos dormir na cama, como já fizemos antes.Coloquei um pijama, já estava deitado, ela veio e deitou do outro lado de Pietro.-Astrid, p
ASTRIDManter distância emocional.Essa era minha meta, ir a afastar Oliver.Mas, está dificil.Ele e Pietro estão a cada dia mais apegados, e lindo ver os dois juntos.Na empresa, trabalhamos na mesma sala, o que não ajuda.Mesmo sabendo que nunca poderei declara o que sinto por ele, estar aqui do seu lado, e uma tortura.Sinto vontade de abraçar ele, deixar ele fazer-me carinho.Mas, estou a evitar contacto, pois o meu corpo, a cada toque dele, seja um simples aperto de mão se arrepia.Porém, evitar o contacto consigo, evitar olhar para ele, e outra coisa, pois ficou as vezes observando ele, no trabalho, em casa.Nesta semana ele avisou sobre o depósito da minha parcela em um dos nossos contratos.Era uma quantidade significativa.Pensei muito sobre aquele dinheiro, sabia que deveria investir, e comprei algo que iria dar-me um bom lucro, não comentei com ninguém, será o meu segredo.Por muita luta da mãe dele, aqui estou, me arrumando para ir numa festa de despedida de solteiro de u
OLIVERSaí de casa com um dos seguranças junto, porém fui a dirigir, queria chegar rápido lá, quando estacionava na “boate” que já conheço, recebi a ligação da minha mãe, saber que ela chamou o meu nome, fez um nó na garganta.Entrei pelos fundo, pois conhecia o dono, e já havia avisado da situação, até menti um pouco, uma mentira que queria que fosse verdade.Falei-lhe que a minha namorada estava ali, e havia passado m@l.Entrei no banheiro feminino, pedi que abrisse a porta, o que ela fez, se jogando no meu braços.Apertei ela contra o meu corpo, queria poder tirar toda a dor que existia nela.Ver o seu choro de dor, machucava o meu peito.Ela dizia coisas sem sentido, mas entendi o que era.Elas estavam na despedida de solteiro de uma senhora que iria se casar pela quinta vez, sabia que tinham contratado rapazes para dançar, conhecia os dois jovens.Que, na verdade, eram um casal, faziam ali apenas o ‘show’ que eram pagos.Nunca iriam fazer nada de m@l para ela.Tirei ela dali, lev
ASTRIDO Que acontece comigo quando estou do lado dele não sei.O que sei é que confio nele, sei que estou protegida por ele.Dormi muito bem, usando aquele peito forte, quando acordei e fui a sentir o corpo dele, todo o meu corpo acendeu-se.Não o que aconteceu, de onde tirei coragem quando toquei os lábios dele com os meus.Corri para o banheiro.Eu beijei ele! Eu beijei ele!Não foi um beijão, foi um selinho. Mas, eu fiz isso eu sou corajosa. Eu beijei ele.Fiquei a olhar a minha face no espelho.Como pode a mulher que não entra sozinha num elevador com um homem, entrou em pânico com a possibilidade de ser tocada por um dançarinoMas, dei um beijo no meu herói, tudo bem ele dormia.Foi ótimo sentir, por um segundo.Aproveitei que estava ali e resolvi tomar um banho.Ele tinha um kit de higiene pessoal lacrado, foi o que usei.Na hora de sair do banheiro lembrei que não tinha uma roupa.Coloquei então o seu roupão, macio com o cheiro dele.Quando cheguei no quarto estava vazio.Mas