3-ANOS DE FELICIDADE

NOAH

Adormeci sentado, ao lado da minha pequena, segurando a sua mão, não tive pesadelos, mas sim sonhei, ou lembrei.

Lembrei quando fui com Julia na primeira vez que ouvimos o coração do nosso filho Murilo, chorei muito.

Cresci num lar cheio de amor, os meus pais sempre foram especiais, meus irmãos, são meus melhores amigos, em casa não existia segredo, alguém sabia de algo, todos conversavam de tudo.

O meu pai militar, tinha um coração gigante, sempre romântico com a minha mãe, era normal ver os dois aos beijos, fazerem coisas juntas, românticas, presentes surpresas, viagens para lembrar que antes de tudo eram ainda namorados.

Os meus irmãos mais velhos, tiveram muita sorte nos casamentos, Ava e Abgail além de mulheres lindas, eram batalhadoras, e super apaixonadas, sempre agradando aqueles bobos, sempre fugiam e deixavam os filhos para Oliver e eu cuidarmos, claro, fazíamos com maior prazer.

Serena foi a que demorou se descobrir, e quando isso aconteceu, ficaram muito tempo separados, quando se reencontraram, amor para mais de metro.

Então quando me propus ser adulto, sendo pai de família, e marido, resolvi fazer direito.

Fui o mais dedicado possível no trabalho, crescendo na empresa por meus meritos.

Como pai, fiz questão de acompanhar cada momento, as visitas ao médico, decoração do quarto, compra de cada detalhe, conversar com aquela barriga, vendo o bebé mexendo, aprendi sobre tudo, como acompanhar um parto, trocar fraldas, lidar com os nervos da gravida.

Como marido foi a parte fácil, pois era louco por essa mulher, todos os dias, fazia uma surpresa para ela, desde mandar um brigadeiro para seu escritório, como tirar ela do trabalho sem aviso e levar para um passeio.

Na cama, éramos complementos um do outro, aquela mulher me acendia de uma forma, ela era insaciável, durante a gravidez, precisei ser o adulto da relação, para acalmar os hormonios.

Mesmo assim ela ainda me surpreendia, como na vez que estávamos numa reunião muito importante, ela já estava de seis meses de gestação, uma barriga redondinha, e o restante do corpo perfeito, os s***, redondos, estavam cada dia mais convidativos, no meio da reunião ela mandou uma mensagem para mim. "QUERIDO MARIDO, HOJE ESTÁ TÃO QUENTE, QUE RESOLVI FICAR SEM CALCINHA.".

Aquilo deixou-me maluco, ela era a única mulher na sala, mesmo casada e gravida, ainda tinha uns b@b@c@s que ficavam olhando para ela como lobos famintos, ela ficou de pé na frente da sala, explicando o assunto da reunião, andava para lá e para cá, estava para tirar ela dali e levar a sua sala e f*** ela até cansar.

Mal terminamos a reunião, pedi licença para os outros, pedi para meu sogro acompanhar os acionistas no almoço, pois precisava levar Julia ao médico, Julio era superparceiro, percebeu que tinha algo estranho, e colaborou, ela ainda fez charme, para me acompanhar.

Seguimos para garagem, não conseguia dizer nada, quando chegamos no carro, que ficava estacionado num local escuro e sem cameras, ela entrou e eu já ataquei a boca dela, levando uma das minhas mãos para baixo da sua saia.

Ela gemia entre o nosso beijo, rebolando com o toque dos meus dedos.

— Era isso que você queria s@f@d@, calma, que logo vou dar-te mais.

Não deixei ela gozar, tirei os meus dedos dela e chupei, o mel mais delicioso.

Liguei o carro, contra os protestos dela.

— Aqui não, você me deixou de p@u duro durante duas horas de reunião rebolando essa bund@, agora vai esperar.

— A vou, vou não, sou muito mimada, o que eu quero eu pego.

Ela falou, enquanto eu dirigia, ela se ageitou no banco, e colocou a cabeça no meu colo, com a mão tirou meu p@u, para fora, e foi chupando, até chegarmos no primeiro hotel que eu encontrei.

Tivemos o restante da tarde de folga, pedimos serviço de quarto, bebidas sem álcool, e era sempre assim com Julia.

O nascimento do nosso filho, acreditei que tudo ficaria mais tranquilo, e foi por dois meses, depois voltamos as loucuras da paixão.

Morando com os meus sogros, alguns poderiam achar que não tínhamos liberdade, de forma alguma, tínhamos o dia da semana que saímos com toda a família, o dia que Julio e Ana davam a sua fugidinha, e o dia que eles eram os superavôs, cuidando de Murilo para irmos passear.

Era tanto fogo, tanta paixão que no aniversário de dois anos de Murilo, ao perceber Julia com enjoos, já imaginei que teríamos mais alegria naquela casa.

Olhando agora a minha pequena, já animadinha, pegando o meu dedo, sugando todo o leite da mamadeira, não parando quieta, sei que ela veio para isso trazer mais alegria, o nascimento dela, e a única coisa que me deixa de pé.

Lembro de pedir para o motorista ir comprar três tipos diferentes de teste de gravidez, enquanto isso fiquei com ela recebendo os convidados.

Quando ele chegou, pedi para Serena, Ava e Abgail tomarem conta de tudo, porque precisava conversar com a minha mulher.

— Tem como ser uma conversa rápida cunhado. -Ava provocou.

— Rápida vai ser, aquele vestido e só levantar, serviço limpo. -Abgail colocou mais ideias.

-Vai aproveita a sua conversa, as compradoras de 'verduras', me ajudam a cuidar da festa. — Serena provocou as duas.

Deixei elas, e puxei Julia que não entendi nada.

— Faz os testa, está aqui três marcas diferentes, e três copinhos descartáveis.

-Noah, amor foi a coxinha.

Não quis conversa ela entrou no banheiro e colocou os testa, eram cinco minutos esperando, ela queria proveitar o tempo de outra forma, mas estava uma pilha de nervos.

Quando o primeiro testa começou a aparecer o segundo risquinho, o meu sorriso foi se formando.

— Vamos ter mais uma, vamos ter mais um, e vai ser uma bonequinha dessa vez.

Bejei ela com muito carinho.

-Noah, mais um, mas eu estava tomando remédio.

— Que falham, e se falhou e, porque vem uma bênção na nossa vida, ontem o pai Julio ainda falou, que já poderiamos pensar no segundo filho.

Peguei um teste na mão, já que todos deram positivo, peguei a Julia no colo, como uma noiva e voltei para a festa.

Chegando com ela no colo gritei bem alto:

— VAMOS TER MAIS UM BEBÊ!

— Você é confiante, ficou lá nem dez minutos e acha que já fez outro filho. — Oliver falou rindo.

Então mostrei o teste.

Pronto, Murilo veio correndo, comemorando ele queria muito um irmão.

Se a festa estava animada, ficou ainda mais.

A minha felicidade estava completa, até o dia que chegou na empresa aquela coroa de flores negras, que mandaram entregar para Julia, ela já estava de sete meses.

Foi quando o meu conto de fadas perfeito virou um filme de terror.

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