Dona Agatha é homenageada pela câmara de vereadores da cidade por ter criado a fundação e ela ter chegado tão longe e com uma estatística tão positiva, de seu trabalho.
Ela vai até o palco pega o microfone e começa a dizer.
Quando olho, em volta hoje vejo que a criança em mim que brincava de lata de compota que criava perninhas, ajudou a criança em outra pessoa, que roubava compota da vizinha, derrubando com a vassoura, mas era tão inocente, que punha na mesa da vizinha, para ela e todos comerem, o produto do roubo.
O bem estar a satisfação de construir algo que levou alguém a crescer, se desenvolver, se reconhecer no mundo, se realizar, é algo tão maravilhoso.
Quantos acharam seu poder pessoal através do meu esforço, da minha luta.
Minha vida foi leve, apesar de ter sido feita de muito trabalho.
As dificuldades dos outros nos ensinam muitas coisas....
Paralela à vida de Agatha, sua irmã Jane fez muita coisa na vida. Ela teve apoio da irmã mais nova Agatha, para se levantar dos tombos que a vida lhe proporcionou, por ser uma menina jovem e inocente vinda do interior para o grande centro urbano. Mas com a ajuda da irmã para superar a parte emocional ela andou sua vida sobre suas próprias pernas. Ela a sua maneira venceu na vida, pois, apesar das muitas dores que sofreu, conseguiu chegar aonde desejava na vida. Sua irmã teve muito mais habilidade para lidar com as coisas que ela. Mas ela teve em Jane, alguém em quem se espelhar, para não cometer os mesmos erros e ver onde ia dar cada coisa na grande cidade. Os olhos de Agatha, que era mais nova foram abertos pelos tropeços da irmã, por confi
Mas antes da próxima história dona Agatha, a autora dessa história, de nome Soraya, tem umas palavras a dizer. Sabe dona Agatha, Ser Criança é Legal, mas ser um adulto é mais legal ainda, porque entre uma coisa e outra tem a adolescência. Tem o bullying na escola, tem o medo do desconhecido, tem as mudanças genéticas. Ser adolescente é ter de aprender a fazer pão, bolo, arroz, feijão, jogar volei, ir no shopping, andar de salto. Aprender a rir de nossas gafes. Quando eu era menina achava que marcial eram só as bandas que tocavam nos desfiles cívicos, Descobri depois na sua fundação dona Agatha, que lutas como karatê judô, e outras eram conhecidas como artes marciais. Uma das minhas maiores gafes na vida foi rir de um amigo que dizia que luta
Dedico essa obra, a quem se dedica a cuidar de crianças pelo mundo.Seja em instituições de caridade, escolas, creches, hospitais, casas de apoio, ou mesmo na própria casa.Há aquelas mulheres mães de muitos ou poucos filhos que fazem da maternidade um ato de amor incondicional.Há aqueles pais, que deixam de lado todos os seus prazeres para bem educar seus filhos, e o fazem com e pelo amor a eles.Pais estes que sabem amar incondicionalmente.E a toda criança de todas as idades que tem na terra.Que por mais que os anos passem e envelheçam, a criança dentro de si sempre estará lá, para correr, pular e bricar com as crianças do mundo.Enfim a todo e qualquer ser humano que dedica a sua vida para dar bem estar as crianças.A meu pai, André Murbach, que foi o meu melhor amigo, e quem mais me ensinou bri
A parte mais gostosa da vida de uma pessoa é a infância. Nossa melhor época, da vida, deixa lembranças que jamais serão esquecidas.Por mais coisas difíceis que passemos na infância, temos lembranças únicas e alegres também. O amor tem outra conotação para as crianças, pois ele é incondicional.Por isso, elas não guardam mágoa, nem rancor, e deixam a vida correr, por piores que os adultos em volta as tratem.Mesmo porque ainda não tem compreensão da maldade intrínseca do ser humano.Há medida que vamos crescendo, vamos mudando de ideia. Nossos hormônios mudam nossos corpos e nossos círculos, vão gradativamente nos mostrando a face e quem temos em volta, se é de um anjo, ou de um monstro.Neste livro falaremos de infância e crianças e seu mundo.Buscando tirar nosso lado adulto da conversa, na maior parte do tempo. O assunto aqui, é falar, das nossas alegrias, invencionices, brincadeiras e do mundo da imaginação das crianças, sem
Oi Agatha, tudo bem?Tudo, bem Leona.Você vai pra escola hoje?Eu vou, porque, você não vai?Não, eu vou no médico hoje, eu estou com do de cabeça.É muito ruim dor de cabeça?É!Que pena amiga, melhore logo, para a gente brincar de tarde.Meia hora depois Agatha sai para a escola.Ao chegar avisa a professora que Leona não virá.Todos são postos em fila e vão para o pátio da escola, cantar o hino nacional.Juliano começa a cantar o hino, todo errado, por brincadeira e as meninas riem.A professora olha séria para ele, põe ele separado e fica olhando firme para ele.Agatha e as outras meninas se olham e cantam direitinho o hino.Todos vão para a sala, e Juliano ao entrar , é posto na carteira bem do lado da professora e ela diz, Você vai sentar aqui e escrever sem vezes tenho de cantar direito o hino nacional.E não vai sair para o recreio hoje.Ele abaixa a cabeça e fica quieto a aula toda.No recreio, a brincadeira se
A semana passou voando, as duas brincaram muito no quintal, inventaram histórias divertidas, mas já é hora de voltar ao dia a dia normal. O desenvolvimento intelectual das meninas é acima da média.Elas, tem uma turma de amiguinhos que sempre brincam juntos, hoje a brincadeira é de pipa.O pai de Agatha tem um terreno em frente a casa, que é ideal apara soltar pipa, não tem nada construído em cima, e ele fez lá um campinho, para os meninos jogarem futebol, os pequenos e os grandes.O pai de Agatha e Leona são amigos, além de vizinhos, e jogam bola uma vez por semana, com mais um monte de amigos deles, em frente à casa.A mãe de Agatha, contou para a mãe de Leona, que a vizinha de nome Rita, largou o marido e foi embora e deixou as crianças com o pai.O que será das crianças deles agora, a mãe foi embora o pai é muito bravo.Leona e Agatha, se preocupam com os amigos, resolvem ir na casa deles.Ao chegar percebem que os amiguinhos estã
Mas as crianças não passam muito tempo pensando no mundo dos adultos. Elas logo mudam o foco e voltam ao seu mundo infantil.Então a ideia agora é achar um novo brinquedo.Resolvem montar na cerca que separa as casas, um telefone, com um barbante e dois copos descartáveis, para chamarem uma a outra para brincar.A que acorda primeiro, chega na cerca e grita triiiimmmmm, e chama a outra para brincar. A vida delas é levantar da cama tomar o café e ir para o quintal chamar a outra para o brinquedo até a hora de tomar banho para a escola. Depois vão para a escola, e depois da escola, tomam banho, jantam, fazem as lições da escola e vão dormir. Vida boa demais, dizem as meninas.Os pais de Leona, tem mais dois filhos, uma menina e um menino. A menina é mais velha que Leona e o menino mais novo.Os pais de Agatha, também tem três filhos, Agatha e dois meninos, um acima outro abaixo de Leona.Mas as duas são inseparáveis, embora não
Quintal de casa, esse lugar seguro, que fica preso na alma da gente.Indiferente da idade que se tenha, o cheiro do mato, da flor, da fruta, o animal de estimação correndo, os gritos de mãe, te peguei, é a minha vez, ficam lá no fundo da memória, dizendo, ei, eu ainda estou aqui.Sou a criança feliz que existe dentro de você, sou o quintal da tua casa, o quintal da tua alma.A primeira rua que lembramos, de onde crescemos, tem uma memória, os vizinhos, a cor das casas, a altura das árvores, os pernilongos em volta do foco de luz, o bolo de aniversário, os amiguinhos cantando parabéns.Aquele bolo feito pela vovó, ou pela mamãe em casa, decorado com glace feito com açúcar e bolinhas coloridas, são tão mágicos, quanto a festa do amiguinho rico, que tem docinhos, salgadinhos e bolo de panificadora, tudo é felicidade.A dor, é só a do tombo, do joelho ralado, da queda da bicicleta, da bolada. &nbs