Dedico essa obra, a quem se dedica a cuidar de crianças pelo mundo.
Seja em instituições de caridade, escolas, creches, hospitais, casas de apoio, ou mesmo na própria casa.
Há aquelas mulheres mães de muitos ou poucos filhos que fazem da maternidade um ato de amor incondicional.
Há aqueles pais, que deixam de lado todos os seus prazeres para bem educar seus filhos, e o fazem com e pelo amor a eles.
Pais estes que sabem amar incondicionalmente.
E a toda criança de todas as idades que tem na terra.
Que por mais que os anos passem e envelheçam, a criança dentro de si sempre estará lá, para correr, pular e bricar com as crianças do mundo.
Enfim a todo e qualquer ser humano que dedica a sua vida para dar bem estar as crianças.
A meu pai, André Murbach, que foi o meu melhor amigo, e quem mais me ensinou brincadeiras na infância.
Que desde mil novecentos e oitenta e sete, está nos céus ensinando as brincadeiras terrenas para os anjos.
E por fim, para todos os anjos da guarda, de todas as pessoas existentes no universo, porque eles tem um trabalhão danado, para cuidar de nós e nos fazer a chegar a idade adulta.
Também para todos os médicos que se dedicam a cuidar de crianças, os pediatras, que ajudam e apoiam as crianças não só no seu físico, como no emocional.
A parte mais gostosa da vida de uma pessoa é a infância. Nossa melhor época, da vida, deixa lembranças que jamais serão esquecidas.Por mais coisas difíceis que passemos na infância, temos lembranças únicas e alegres também. O amor tem outra conotação para as crianças, pois ele é incondicional.Por isso, elas não guardam mágoa, nem rancor, e deixam a vida correr, por piores que os adultos em volta as tratem.Mesmo porque ainda não tem compreensão da maldade intrínseca do ser humano.Há medida que vamos crescendo, vamos mudando de ideia. Nossos hormônios mudam nossos corpos e nossos círculos, vão gradativamente nos mostrando a face e quem temos em volta, se é de um anjo, ou de um monstro.Neste livro falaremos de infância e crianças e seu mundo.Buscando tirar nosso lado adulto da conversa, na maior parte do tempo. O assunto aqui, é falar, das nossas alegrias, invencionices, brincadeiras e do mundo da imaginação das crianças, sem
Oi Agatha, tudo bem?Tudo, bem Leona.Você vai pra escola hoje?Eu vou, porque, você não vai?Não, eu vou no médico hoje, eu estou com do de cabeça.É muito ruim dor de cabeça?É!Que pena amiga, melhore logo, para a gente brincar de tarde.Meia hora depois Agatha sai para a escola.Ao chegar avisa a professora que Leona não virá.Todos são postos em fila e vão para o pátio da escola, cantar o hino nacional.Juliano começa a cantar o hino, todo errado, por brincadeira e as meninas riem.A professora olha séria para ele, põe ele separado e fica olhando firme para ele.Agatha e as outras meninas se olham e cantam direitinho o hino.Todos vão para a sala, e Juliano ao entrar , é posto na carteira bem do lado da professora e ela diz, Você vai sentar aqui e escrever sem vezes tenho de cantar direito o hino nacional.E não vai sair para o recreio hoje.Ele abaixa a cabeça e fica quieto a aula toda.No recreio, a brincadeira se
A semana passou voando, as duas brincaram muito no quintal, inventaram histórias divertidas, mas já é hora de voltar ao dia a dia normal. O desenvolvimento intelectual das meninas é acima da média.Elas, tem uma turma de amiguinhos que sempre brincam juntos, hoje a brincadeira é de pipa.O pai de Agatha tem um terreno em frente a casa, que é ideal apara soltar pipa, não tem nada construído em cima, e ele fez lá um campinho, para os meninos jogarem futebol, os pequenos e os grandes.O pai de Agatha e Leona são amigos, além de vizinhos, e jogam bola uma vez por semana, com mais um monte de amigos deles, em frente à casa.A mãe de Agatha, contou para a mãe de Leona, que a vizinha de nome Rita, largou o marido e foi embora e deixou as crianças com o pai.O que será das crianças deles agora, a mãe foi embora o pai é muito bravo.Leona e Agatha, se preocupam com os amigos, resolvem ir na casa deles.Ao chegar percebem que os amiguinhos estã
Mas as crianças não passam muito tempo pensando no mundo dos adultos. Elas logo mudam o foco e voltam ao seu mundo infantil.Então a ideia agora é achar um novo brinquedo.Resolvem montar na cerca que separa as casas, um telefone, com um barbante e dois copos descartáveis, para chamarem uma a outra para brincar.A que acorda primeiro, chega na cerca e grita triiiimmmmm, e chama a outra para brincar. A vida delas é levantar da cama tomar o café e ir para o quintal chamar a outra para o brinquedo até a hora de tomar banho para a escola. Depois vão para a escola, e depois da escola, tomam banho, jantam, fazem as lições da escola e vão dormir. Vida boa demais, dizem as meninas.Os pais de Leona, tem mais dois filhos, uma menina e um menino. A menina é mais velha que Leona e o menino mais novo.Os pais de Agatha, também tem três filhos, Agatha e dois meninos, um acima outro abaixo de Leona.Mas as duas são inseparáveis, embora não
Quintal de casa, esse lugar seguro, que fica preso na alma da gente.Indiferente da idade que se tenha, o cheiro do mato, da flor, da fruta, o animal de estimação correndo, os gritos de mãe, te peguei, é a minha vez, ficam lá no fundo da memória, dizendo, ei, eu ainda estou aqui.Sou a criança feliz que existe dentro de você, sou o quintal da tua casa, o quintal da tua alma.A primeira rua que lembramos, de onde crescemos, tem uma memória, os vizinhos, a cor das casas, a altura das árvores, os pernilongos em volta do foco de luz, o bolo de aniversário, os amiguinhos cantando parabéns.Aquele bolo feito pela vovó, ou pela mamãe em casa, decorado com glace feito com açúcar e bolinhas coloridas, são tão mágicos, quanto a festa do amiguinho rico, que tem docinhos, salgadinhos e bolo de panificadora, tudo é felicidade.A dor, é só a do tombo, do joelho ralado, da queda da bicicleta, da bolada. &nbs
Nossas malandragens eram tantas, minha virgem.A gente ia brincar de dirigir no carro do pai.Um dia eu e meu irmão mais novo, entramos no carro, deixamos as duas portas abertas e estamos brincando de dirigir, de repente meu irmão, mexe no freio de mão e consegue soltá-lo.E o carro começa a andar de ré, as portas prendem na porta da garagem, mas não por muito tempo, de repente, o peso arranca as portas e o carro, desce a rampa da garagem e meu pai grita apavorado, as crianças, as crianças.E meu irmão se sentindo o máximo estava dirigindo.Deus é tão bom que na rua na hora não vinha nem um carro.O carro foi em linha reta, e o portão estava aberto. Que festa, para nós, que desespero para nosso pai. Outro local onde íamos dirigir sempre, er
A gente fica moça pra que mamãe? Perguntava Agatha a mãe. . Quando Leona entra na sala e diz: Pra se arrumar bem linda e ir passear comigo, Agatha. A Leona, eu estou com cólica. Para de desânimo, minha amiga, vai se arrumar, o pai vai levar a gente, tomar sorvete na cidade vizinha. Bora, tomar um analgésico e se arrumar, você dorme no carro até lá e nós vamos passear no shopping e tomar sorvete e olhar os meninos bonitos. Vamos, vamos, vamos. A mãe de Agatha, olha para ela e diz, você perguntou se ela pode ir Leona? Eu sei que a senhora vai deixar, a senhora confia nos meus pais. A mãe de Agatha fica sem reação com o jeito da amiga da filha, e na
Os netos de Agatha serão criados, na capital e viverão uma realidade totalmente diferente de seus pais, e isso vai mostrar para Agatha e Leona, que morar na capital é só uma ilusão. E farão com que os filhos de Leona, embora apareçam muitas oportunidades para ir para a capital, não aceitem as propostas, por verem os amigos passarem maus bocados no grande centro urbano, embora bem empregados.Agatha e Leona tem netas com seus nomes, e elas são amigas, como foram, suas avós. A neta de Leona, é criada no interior perto da avó, mas a neta de Agatha é filha de uma mãe que sonhava em casar-se e ir morar na cidade grande. Essa neta é filha do filho de Agatha, que é funcionário público federal órgão esse que irá oportunizar a ida deles para a capital.Na ânsia de agradar a esposa, o filho irá viver uma vida cheia de percalços, pois a esposa será capaz de tudo, para levar a família para a grande cidade.