Ela estava nitidamente atordoada, parecia não lembrar do que tinha acontecido, e ao me questionar eu expliquei que ela havia desmaiado.

Era difícil explicar que não havia nada de errado com ela, eu também me sentiria perdido se tudo parecesse não fazer sentido na minha cabeça.

Eu tentei usar as palavras com cuidado, pra que outra briga não fosse criada, eu precisava fazer ela entender que tudo estava correlacionado, mas que era necessário esperarmos o prazo de seis meses, mesmo sendo difícil, ela finalmente pareceu concordar com a espera, mas tudo em prol de uma resposta convincente, algo que pudesse trazer pra ela todas as respostas das milhares de perguntas que ela tinha, algo que explicasse a sensação estranha de reconhecimento que ela tinha comigo, eu consegui o benefício da dúvida, com um prazo de validade limitado.

Eu acariciei o rosto dela e ela me olhou de forma profunda, como se ela tivesse voltado a ter o mesmo déjà vu, mas eu não a questionei sobre nada.

Ela perguntou como