Lunna Rivera.

Já se passaram algumas horas, o sol começa a se pôr e Adam continua deitado ao meu lado, abraçado comigo. Sempre que tento me levantar, ele me segura ainda mais forte.

— Ei, preciso ir ao banheiro.

— Estou com medo de ser um sonho.

— Estou aqui, Adam.

— Bebi muito durante esse tempo, Lunna, sem você. Tive muitos sonhos com você aqui ao meu lado e, sempre que estava tudo bem, você estava nos meus braços e dizia estar tudo bem, que já voltava… Mas, assim que eu te soltava, acordava sozinho. Não quero que isso aconteça de novo — ele me abraça com mais força e, lentamente, vou me soltando dele. Ele fica com medo, mas me deixa ir.

— Viu? Estou aqui — digo, me levantando e o olhando.

— Eu te amo tanto, Lunna, que chega a doer!

— Eu também, mas sabe uma coisa que você me abriu os olhos?

— O quê?

— Espera que já digo — corro para o banheiro.

Saio do banheiro e fico o olhando sem que ele perceba, mas ele vira a cabeça, me olha e sorri.

— Por que está parada aí, me olhando assim?

— Estou apenas
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