Steffano RomanoAinda com a sensação de liberdade e a voz de Walace em minha cabeça afirmando que começarei a viver em legalidade, caminho em direção a Laura que já começava a vibrar pelo nosso filho. Observo meu irmão ao seu lado, tão empolgado quanto ela.Me aproximo de minha família e passo a mão por trás da cintura de Laura, feliz em saber que finalmente poderei dar uma vida tranquila para ela e todos os que nos cercam.Olho para a pista, observando Vittorio trotando com Fergus e começando a correr um pouco com ele. Passando pelos obstáculos com elegância e sem derrubar nenhum.Observo Stephan dando comandos para Vittorio que os executa com destreza, percebo que meu filho poderá ter uma vida completamente diferente da que tive com o meu irmão. Não terá em sua cabeça os mesmo medos e traumas que tivemos.Vittorio será uma criança normal, amado por mim e por Laura que estava linda ao meu lado começando a exibir a barriguinha de Camilla. Talvez com um pouquinho mais de sorte teremos
Steffano RomanoOlho novamente para onde meu irmão estava e aponto para a direção que estava indo com Laura, sei que Enrico ficará de olho em meu filho nesse momento de felicidade para todos. Mas agora quero curtir com a minha mulher uma nova etapa que a nossa vida estava dando.Caminho com ela para o meu escritório, como hoje é dia da competição, todos os funcionários do haras estavam de folga ou os essenciais estavam acompanhando a competição do lado de fora.— Steffano? — A ouço me chamar em meio a sua risada.— Shiuuu…Continuo conduzindo Laura entre os vários convidados e alguns até tentavam nos parar para elogiar o haras e como ficou maravilhoso a nossa primeira competição, mas não queria dar atenção a ninguém e com muita educação Laura os dispensava. Quando finalmente passamos pelas portas de vidro do prédio onde fica o escritório a puxei para os meus braços.— Finalmente… — Digo a prendendo contra a parede.A beijo com desejo, deixando a luxúria tomar conta de nosso momento.—
Laura MillerNos últimos dias tem sido bem difícil controlar Vittorio depois que ganhou a sua primeira competição. O que me deu um enorme orgulho do meu traquina, que a cada dia estava mais obediente e tranquilo.O dia amanheceu lindo e esperava que a meteorologia estivesse certa em sua previsão sobre o tempo.Hoje é meu casamento e estava rodeada pela estilista que Davina me recomendou, pela própria Davina que estava com um leque me abanando tentando me acalmar, mas sentia falta de Irina e Deus sabe o quanto estou arrependida de ter prometido segredo a ela.Sinto quando a estilista começa a fechar o vestido em minhas costas e uma aflição me toma, está errado, Irina tem que estar aqui, ela é da família, não importa quem ela seja ou o que lhe aconteceu, ela é uma Romano assim como eu sou.— Mãe… — Chamo Davina.As últimas semanas serviu para estreitar ainda mais a nossa relação, talvez seja ao fato de estar gestante assim como ela que está a cada dia mais próxima de trazer Alec ao mund
Irina PetrovO dia do meu aniversário deveria ser o dia feliz em minha família, mas tive o azar de acabar nascendo em uma família associada a máfia.Meu pai Mikhaill é um dos contadores de Oskar Stepanov, o Pakan da máfia russa. Devido a isso, desde meus quinze anos estava prometida em casamento para o homem que ele mais confia. Boris Smirnov, o segundo no comando da máfia Rússia.Um homem muito mais velho e com um olhar macabro, que quando o vejo tenho desejo de fugir dele como o diabo foge da cruz. Via em seu olhar o desejo e a luxúria, como também a perversidade que há em homens como ele.Hoje é a festa do meu aniversário de dezenove anos, meus pais resolveram dar uma festa para algumas pessoas e infelizmente Boris foi chamado para estar presente, o que faz a minha mãe querer me deixar ainda mais deslumbrante para o homem que tenho pavor.— Já chega! — Digo tentando controlar seus acessos.— Você é uma ingrata, seu pai conseguiu acordar o melhor de todos os casamentos para você e
Irina PetrovCaminho pela calçada na frente do hospital olhando para os girassóis que estavam entre meus braços. Não que sejam minhas preferidas, mas pelo gesto que esse italiano tagarela demonstrou enquanto suturava a sua cabeça, me conquistou um pouquinho.Olho para o meu relógio de pulso, ainda era cedo, talvez encontre pão fresquinho ali na cafeteria. Uma coisa que viver entre os italianos estava me conquistando. Tomar café todo dia com pão fresco.Atravesso a rua olhando para os lados começando a pensar que posso tentar me envolver com alguém. Como ele disse que se machucou com o carro, então creio que ele não, seja alguém perigoso.Entro na cafeteria sorridente, olhando para o meu buquê e para a minha surpresa sinto um tapinha em minha bunda.— De quem recebeu essas lindas flores? — Sorrio ao ouvir a voz de uma amiga que fiz.— Deixe de ser curiosa Nina…Digo caminhando para uma mesa ali pela frente mesmo, via que a cafeteria estava lotada e não queria ficar no meio de tantas pe
Enrico RomanoQue noite foi essa?Era o meu único pensamento enquanto Tommaso me levava em direção ao hospital para suturar o golpe que acabei levando na cabeça. Estava muito irritado, Steffano em vez de proteger minha retaguarda foi atrás de acertar o policial que invadiu a boate. E acabei sendo atingido com uma viga que não faço ideia de onde surgiu.Quando entro no hospital comandado por nossa família, sou surpreendido quando vejo uma mulher linda, seus cabelos escuros e curtos, seus olhos em um tom de azul anil e um jeito que parece tão meigo.Provavelmente ela deve ser muito nova, mas isso não me importa. Depois que ela me atende, percebo com surpresa que fiquei calado por tempo demais observando a sua beleza.Estava me sentindo encantado pela beleza dessa mulher, mas como fiquei mudo por tanto tempo acabei esquecendo de perguntar o seu nome. Mas sou um Romano e se não ter essa mulher largo a máfia.Saio do hospital e chamo Tommaso para me ajudar.— Diga! — Ele diz olhando para t
Irina PetrovFechou os olhos tentando não associar o que estava acontecendo agora com o que aconteceu meses atrás. Nina está certa, não posso deixar que nada daquilo traga ainda mais traumas em minha vida.Assim que cheguei a Verona, fui ao hospital, contei sobre o que havia me acontecido. A médica prescreveu todas as medicação para evitar uma gestação indesejada e contra doenças sexualmente transmissíveis. O último passo seria prestar queixa sobre a violência, mas sabia que não daria em nada e a última coisa que quero nesse momento é que Boris me encontre.Tive sorte, mesmo passando alguns dias depois do acontecido, ainda assim a medicação fez efeito e não gerei um bebê daquele monstro.Mas ainda assim, tenho pesadelos horríveis e tenho medo que ele me encontre a qualquer momento e machuque pessoas que nada tem a ver com o que fiz, fugindo de suas garras.Começo a sentir uma nova onda de desejo e o calor aumentando entre as musculaturas da minha vagina. Estava respirando com dificuld
Enrico RomanoPassamos um bom tempo juntos ali naquele pequeno sofá, Irina estava de olhos fechados tirando um cochilo e precisava ir me encontrar com Steffano que estava tentando resolver a situação com a polícia, sobre o cerco dessa noite.Levanto com delicadeza e vou até o pequeno banheiro, me limpo rápido e recolho as minhas roupas que estavam espalhadas pelo chão. Me aproximo do sofá sorrindo, observando Irina descansando.Começo a me vestir e olho ao meu redor, o pequeno apartamento desprovido de móveis, tendo apenas uma pequena geladeira, um fogão velho e esse sofá antigo que ela usa como cama. A única coisa que parece nova ali é a televisão que está sobre um armário.Talvez ela não tenha família e está começando a ter suas coisas agora…Me abaixo e deixo um beijo em sua testa, um sorriso brota em seu rosto e a observo mudar de posição e esconder o seu lindo rosto com a colcha que até ainda pouco nos cobria.Antes de sair do seu apartamento, puxo um pequeno papel que tinha no b