Perversidade.
Scorpius.

Invado silenciosamente o quarto de Astryd e coloco a caixinha de veludo com a aliança em cima da cômoda, mas a respiração alta chama a minha atenção. Seu sono parece conturbado, não resisto à tentação de invadir sua mente e descobrir o que a deixa tão agitada.

Ela acorda alguns segundos depois, correndo o olhar perdido pelo quarto como se tentasse reconhecer o ambiente. Quando me vê encostando em sua cômoda com os braços cruzados, seu rosto ruboriza.

— Tendo sonhos eróticos comigo, Anghel? — Sondo perverso, notando a respiração acelerada da garota e os seios suados no decote.

Me aproximo da cama dela sutilmente, mas Anghel se senta depressa e ajeita os cabelos, puxando o lençol para cobrir o corpo. Sua expressão está confusa e assustada, mas ignoro o estado da garota com facilidade e me sento em sua frente, revelado a aliança dentro da caixinha de veludo.

Os olhos de Anghel se arregalam.

— Pertenceu a sua mãe? — Pergunta. Agora eu que não consigo esconder a surpresa. Como ela
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