AURORA BACKER Abro imediatamente nossa conversa no aplicativo que sugeriu. Tinha uma foto da bandeja dele também, suspirei. — Você não se cansa de me surpreender? "Ainda achei pouco para o que mereces, mas eu amei suas reações." — Obrigada, Taylor, você me deixou muito feliz, é a primeira vez que me sinto bem em um hospital, fiquei marcada para sempre! "Sou médico, precisava te marcar em um hospital também, fora que isso nem paga o que me deu ontem." — É a segunda vez que me notas em um hospital, primeira vez foi no seu consultório, não sei se tenho um dia preferido. Acho que esse passou o outro no nível de felicidade. "Então hoje valeu mais do que um orgasmo?" — Valeu! Valeu muito, eu amo sexo contigo, mas hoje me proporcionou uma felicidade única. "Concordo, em uma classificação de hoje para aquele dia, esse dia tem setenta por cento de pontuação." — De acordo, classificado como melhor! "Agora vamos jantar!" Retirei o Cloche do prato e dei de cara com um prato bem organ
Taylor White Abraços, beijos, carícias, lágrimas, sorrisos e muitos olhares apaixonados. Foi assim que ficamos por alguns minutos, nem sabia como descrever a sensação que tenho por segurar essa mulher em meus braços outra vez. Beijei a testa de Aurora e falei sorrindo:— Vamos sair daqui? — Sim… — Sussurrou em meus lábios. Rocei meu nariz no dela e limpei suas últimas lágrimas.— Não chora, estou contigo e assim será, além das estrelas, nosso juramento, lembra?— Além das estrelas…Selei seus lábios com um último beijo meu, peguei a bolsa de Aurora e a minha, ela pegou o jarro com a orquídea e saímos de mãos dadas, com os dedos cruzados reciprocamente. Todos olhavam para essa ação e pela primeira vez me dei conta que poderia estar jogando tudo para o auto, sussurrei em seu ouvido:— Acho melhor não andarmos de mãos dadas, todos estão olhando, estaremos entregando que a mídia fala a verdade.Ela me olhou com o cenho franzido, sabia que estaria preocupada comigo. Larguei sua mão e so
Taylor White 49Em meio a trocas de olhares não ia sustentar minha excitação por muito tempo, meu amigo já latejava e dava sinais de que queria encontrar seu ponto de paz. Nessa altura do campeonato meu corpo já reagia aos seus olhares, não consigo evitar, assim que ela entra na cozinha vou atrás. Aurora para na pia e eu a abraço por trás sussurrando em seu ouvido:— Nossa, preciso ficar a sós com você. — Esfreguei meu corpo no dela para que ela sentisse o quanto estava necessitado. — Faz muito tempo, Aurora. — Coloquei seu cabelo de lado e beijei seu pescoço e ombro, ela suspirou e se derreteu em meus braços. — Consegue sentir o quanto preciso de você? — Taylor… — Pronunciou meu nome como uma prece. — Aqui está o casal! — Chega minha avó na cozinha para atrapalhar nosso momento apaixonado.— He, estamos aqui! — Me afastei dela, enquanto ria sem jeito. — Preciso da sua ajuda com algo, Taylor.— O que deseja? — Quero que vá até à garagem com Mike pegar uma caixa velha da sua mã
Taylor White Em meio a trocas de olhares não ia sustentar minha excitação por muito tempo, meu amigo já latejava e dava sinais de que queria encontrar seu ponto de paz. Nessa altura do campeonato meu corpo já reagia aos seus olhares, não consigo evitar, assim que ela entra na cozinha vou atrás. Aurora para na pia e eu a abraço por trás sussurrando em seu ouvido:— Nossa, preciso ficar a sós com você. — Esfreguei meu corpo no dela para que ela sentisse o quanto estava necessitado. — Faz muito tempo, Aurora. — Coloquei seu cabelo de lado e beijei seu pescoço e ombro, ela suspirou e se derreteu em meus braços. — Consegue sentir o quanto preciso de você? — Taylor… — Pronunciou meu nome como uma prece. — Aqui está o casal! — Chega minha avó na cozinha para atrapalhar nosso momento apaixonado.— He, estamos aqui! — Me afastei dela, enquanto ria sem jeito. — Preciso da sua ajuda com algo, Taylor.— O que deseja? — Quero que vá até à garagem com Mike pegar uma caixa velha da sua mãe.
Aurora Backer Deitados ainda descansando depois do momento que tivemos olho para o teto acariciando os fios de cabelos do Taylor, enquanto ele está deitado em meu peito me abraçando. Essa foi a melhor vez que tivemos, teve algo diferente, estou chorando até então. O que será que aconteceu comigo? — No que está pensando? — Perguntou se aconchegando mais em meu peito.— Deveria está pensando em algo? — Não sei se deveria, mas sinto que está pensando. — Levantou a cabeça e me olhou. — Sente dor? Fiz algo de errado? — Pergunta com a testa franzida e em seus olhos havia preocupação, secou as minhas lágrimas. — Você é tão perfeito, essa é a verdade. — Se sou perfeito, por que está chorando? — Por medo…— Medo? Essa sensação é de insegurança, não vou te deixar por outra. Não vale a pena trocar uma vida por um segundo. — Taylor, sabe o que vai enfrentar? Seremos detonados na imprensa, amanhã volto para Nova Iorque para salvar minha empresa da falência. — Eu irei amanhã para um tribuna
Aurora Backer O carro passa em frente ao prédio da minha empresa e só por avistar a movimentação de gente sei que são jornalistas. Observo John ao meu lado e sinto meu coração acelerar, temo por não saber mais como agir, em ser a fraquinha do passado. Ele sorriu e segurou minha mão:— Estarei com você independente de tudo, sabe disso, certo? — Sim, eu te amo por isso, mais confesso que tubarões por chegar até aqui e não saber como agir. — Existem tubarões dos negócios lá em cima te esperando para te devorar, então seja a filha da puta de uma orca e foda-os psicologicamente, potencial você tem, use-o!— Uma orca? — Sorrio. — Essa é a forma de ser meu coaching? — Faltou aulas de biologia? Orca é o terror dos tubarões, seja como ela, inteligente e os encare ao ponto de fazê-los tremer e correr por vê-la. — Adoro sua forma de levantar meu astral, se você confia em mim para ser uma orca, então que seja, darei meu melhor. Os acionistas terão que me respeitar, sou a única capaz de salv
AURORA Backer Após momentos de tensão na frente dos acionistas da empresa parece que me darão o direito de mostrar minhas ideias. Indireto a coluna e vou até um quadro, pego o piloto enquanto todos estão calados. Desenho uma safira e do outro lado mais uma safira, porém, vermelha. Faço questão de pintar uma, na cor azul e outra na vermelha.— Safiras vermelhas é sua solução? — Pergunta o machista.— Sim, joias exclusivas. — De onde vai cobrir o dinheiro para investir nos trabalhadores de outra mina? Ou simplesmente vai roubar outras?— Não sou ladra como vocês são, não pensem que esqueci de que me roubaram fortunas, e depois quando a empresa voltar a progredir, o salário de você vai ser ajustado e haverá descontos para me pagar.— Idiota! — Sussurrou o que se acha CEO.— Emmett, quer dizer isso mais alto?— Não disse nada…— Vou fingir que não ouvir isso, pois tratarei de vocês dois no final da reunião. — Aponto para ele e Richard Davis.— Volte a falar das Safiras. — Pediu um homem
Era a hora de enfrentar a imprensa, olhei em volta e sorri para fingir confiança. Todos estavam sentados com câmeras ligadas, microfones e celulares. Teria que sair tudo perfeito. Subo no palco e o falatório se inicia.— Peço que façam silêncio e um por vez tire suas dúvidas.— Aurora! — Levanta a mão um jornalista no canto da sala. Assenti e ele perguntou: — Qual foi a razão que a fez se fingir de morta?— Eu não me fingir de morta, apenas queria me afastar uns dias da cidade grande e viver metade do mês como uma pessoa comum.— Se era metade de um mês o porquê não voltou após esse período?— Sofri um acidente de carro, fiquei alguns dias em coma, outros dias eu não podia fazer muita coisa por culpa dos ferimentos. Um mês depois que peguei o celular, pois foi quando tirei o gesso do meu braço. — Quem é Taylor? — Perguntou uma jornalista.— Taylor é um amigo que conheci no hospital e na pensão onde fiquei. Foi o médico que salvou minha vida e sou grata por ele fazer de tudo para que