Aurora Backer Acordo na manhã seguinte e olho para o lado onde Taylor dorme, ele é tão lindo que nem existe palavras para descrevê-lo. Sento-me na cama e o celular dele toca, mas deve está tão cansado que não atende. Atrevo-me a chamá-lo: — Taylor, seu celular está tocando. — Volta a dormir, meu amor. — Parei com os olhos arregalados por ele me chamar de amor, embora o celular toca incansável, pego e atendo: — Alô? — Tay? — Era a voz da Nadja, e isso já foi motivo para que eu enjoasse. — Desculpa, ele está dormindo. — Você está pegando o celular dele sem a autorização? Isso é roubo, garota! Trate de passar para meu homem. — Ela gritava histérica. — Você deveria ter bons modos, primeiro damos bom dia. — Caminho até a janela estressada e continuo falando baixo: — Segundo, perguntamos como a pessoa está, terceiro pedimos por gentileza para chamarem outra pessoa. — Não preciso de aulas sobre bons modos passa para o Taylor. — Sinto muito por isso, mas não passarei.— Aurora,
Aurora BackerTaylor confirmou com a cabeça, enquanto voltei a olhar o álbum de fotos, ignorei o fato de conhecer ou pensar conhecer o pai de Taylor. Tinha fotos dele indo para escola, brincando de carros, fantasiado no halloween de vampiro, até direito a capa teve, sorrimos como bobos por ver essa foto dele, na sequência tinha uma da Ellie vestida de princesa. Então Taylor deixar escapar uma coisa de seus lábios:— A vantagem de ter um filho comigo, é que ele será lindo. Analisei sua expressão e era doce, a cabeça de Taylor estava levemente inclinada para o lado e seus olhos estavam incógnitos, mas tinha um brilho forte que me refletia na sua imensidão azul. — O que foi? — Taylor estalou os dedos bem na frente dos meus olhos. — Estou retribuindo o que fez ontem, Marte. — Amo quando me chama assim, minha safira. Agora vamos comer? Estou faminto, e precisamos ver seu pé, como vive fazendo estripulias preciso ficar examinando. — Nem é para tanto, só tomei banho sozinha hoje, apena
Aurora Backer Taylor passou o dia fora, infelizmente teve uma consulta no hospital e precisou ir atender o paciente. Confesso que estou muito triste e sozinha aqui, como se fosse nos velhos tempos. Onde eu vivia vazia em Nova Iorque, sentei na cadeira de balanço da varanda do quarto, observei a cachoeira brilhando e refletindo a lua na água. Tempo depois um farol iluminou o chalé e eu sabia quem era, agradeci a Deus olhando para o céu ao ver Taylor chegar. Como não posso sacrificar meu pé, deixo que entre na casa, ansiosa o espero no quarto. Não demora e a porta se abre, e com um sorriso lindo o mesmo caminha até minha frente e diz: — Sentiu minha falta? Pois morri de saudades suas. — pegou minha cintura e apertou ao nos unir com um abraço apertado. — Taylor, você ainda pergunta? — Enfio a mão em seus cabelos curtos da nuca o puxando para mim, sentindo seu cheiro. — Me senti abandonada por você. — Minha safira, minha! — Beijou meu pescoço e me encarou pela primeira vez falando:
Taylor White Aurora está tão linda essa noite, com um sorriso tão reluzente. Usando um vestido azul-escuro, como cor da noite, um casaco grande preto, cabelos soltos ao vento e nenhuma maquiagem, realçando sua beleza natural. Me pego contemplando esse anjo à minha frente a cada segundo, sou neurocirurgião e sei como funciona a paixão, mas eu me vejo perdido. Terminei de beber meu vinho e fiquei ali, a observá-la calado. — Então, doutor, quais são os segredos da medicina? — A medicina tem segredos? Pensei ser necessário estudar por anos, e não algo simples, ou um passe de mágica. — Não negue que vocês médicos tem mordomias. — De qual tipo? Acordar a qualquer hora da noite para atender alguém? — Estou brincando, estava querendo quebrar seu silêncio. — Aurora, estou aproveitando a noite, o vento, o som das árvores e sua voz. — Minha voz? — Perguntou com as bochechas vermelhas, tímida. — Sim, acalma meu coração. — Você não acha exagero esse sentimento tão grande? — Exage
Aurora BackerEspreguiço-me ainda sonolenta, abri os olhos e observo que ainda é noite. Recordo do sonho que tive com Taylor. Era uma manhã linda, estávamos em uma casa de praia, e um bebê pulava em cima dele para acordá-lo, até que conseguiu.“Que sonho lindo!”Taylor sorria bobo enquanto a criança o chamava de papai, acordei completamente confusa. Me perguntando se eu realmente queria aquilo para mim, ou foi apenas um sonho.“Esquece isso, Aurora, lembre-se que sonhos são criados por nossa imaginação.”Enfim, ignoro meus pensamentos que insistiam em se apegar a um sonho impossível e me concentro nos dias que passei aqui ao lado dele.— Foram dias inesquecíveis! Os dois dias que passaram foram maravilhosos, um dia contemplamos as estrelas, e passamos a noite fazendo amor. — Ah, foi incrível! Suspiro ao lembrar, no dia anterior passamos juntinhos na cama conversando, e a noite ele tirou os pontos do meu pé. Finalmente, livre para fazer o que eu bem entendesse.Hoje o dia passou bem
Aurora Backer Acordei procurando por Taylor, mas não o encontrei, ele estava tomando banho na cachoeira, não controlei o desejo e entrei na água. Ambos estamos nus, e isso foi gatilho suficiente para nossa mente se entregar à luxúria. Taylor me traz de volta a realidade quando diz:— Você está pronta para mim? — Estou, mas não acha arriscado? — Olho em volta com medo de algum bicho sair das profundezas.— Exceto se a gente se afogue, não consigo imaginar outro acontecimento. — Sorrindo, o safado debocha.— Naquele dia tinha um crocodilo na floresta perto da pensão.— Tem razão, mas lá é uma reserva animal conhecida como Black Lake. E esse lugar é famoso por pessoas se banharem e até mesmo pagar água aqui para beber.— Taylor, e se alguém ver? — Ninguém vai ver, esse horário às portas fecham e eles têm medo de vim para o mato. — Preciso mergulhar um pouco antes de começar, quero ter confiança.— Tudo bem, vamos mergulhar. — Deu uma piscadela e me soltou na água.Mergulhei logo depo
Aurora Backer Envolvidos pela luxúria, ouvindo apenas o som da água caindo. O azul dos olhos de Taylor me penetrava ao mesmo tempo que me afogava em sua imensidão sensual. Atrevo-me a rebolar em sua cintura em provocação e ele sorri.— Será que existe alguém mais safada que você? — Se existisse você estaria com ela, correto?— Sim, como consegue sair da doce safira e ir para uma danada safada tão rapidamente?— Você me ensinou ser assim! — Dei uma gargalhada e jogo a cabeça para trás.— A que ponto chegou? Tenho pena do seu doutor.— Esse mesmo doutor a quem se referiu, me tortura em dobro! Enquanto rebolava, Taylor apertava a minha bunda com força dentro da água.— Estou louco e cem por cento pronto para te ter, então, espero que entenda e tenha piedade do meu coração e da minha cabeça de baixo.Prevendo do que se tratava, apenas concordei com a cabeça, já extasiada mesmo que ele ainda não tivesse me tomado, estava ansiosa pelo nosso próximo passo. Taylor aproximou nossos rostos e
AURORA Backer Após nossa manhã deliciosa no banheiro, tomamos café com Ellie ainda no chalé. Agora estávamos indo para a cidade, aproveitando que Taylor iria ao hospital, pegamos uma carona com ele, Ellie veio com Mike, mas ele iria seguir a patrulha em outra rota, por isso, acabamos vindo com Taylor. Ouvindo a música de “James Arthur — Rewrite The Stars” às vezes eu olhava para Taylor e como idiotas sorrimos um para o outro por lembrar que essa música foi a primeira que tocou na noite em que transamos nesse carro.— Vão continuar assim? — Ellie interrompe nosso momento.— Assim? — Taylor perguntou olhando pelo retrovisor.— Vomitarei com tantos olhares brilhantes e sorrisos bobos. — Ela faz sinal de ânsia.— Não é para tanto, Ellie!— Claro que não é, fiquei doida do nada! Faz trinta segundos que vocês fazem essas caras enjoadas.— Isso é inveja, prima? — Taylor provoca. — Brigou com Mike? — Não, mas somos um casal normal e não um de filme clichê como você e Aurora.— É meu amor, e