Dominic Rogers, esse nome soa na minha boca e tem impacto no meu coração. Sou perdidamente apaixonada por ele e lógico que ele não sabe, aliás ninguém, humpf! Acho que ninguém sabe sequer como eu sou.
Acho que Nolan Prince me odeia ao ponto de não me deixar ser vista, eu diria que vivo em uma ditadura. Ele me mandou estudar fora, no mesmo ano que Dominic estava saindo de Jackson, isso foi de longe a melhor coisa que o meu pai fez.
Eu não suportaria ficar nessa cidade sem ver Dominic, ele é uma das melhores coisas que há em Jackson. Ficar em colégios internos não foi tão difícil, melhor do que ficar nessa cidade presenciando meu pai e suas falcatruas, ou traindo a minha mãe com sua secretária.
—Senhorita Prince. —O segurança fala, eu o olho revoltada, não tem necessidade de um segurança em uma cidade pequena como Jackson.
—Obrigada, está dispensado! —Ele primeiro me olha como se eu fosse louca, depois sua expressão é de pena, até eu sinto pena de mim, odeio o jeito que o prefeito manda chuva de Jackson me trata.
—Só devo obedecer ao senhor Prince senhorita. —Avisa, bufo de raiva!
Entro no lugar, fico pensando se agora Nolan não irá me deixar conhecer as pessoas de Jackson, suprir as necessidades de que ele como prefeito não cumpre. Entro tão concentrada que só percebo o impacto depois de já estar no chão. A fisgada na minha mão é suportável, mas ela existe e incomoda. Ouço a voz do meu algoz, continuo no chão perdendo a minha dignidade, se Nolan me ver assim ele me deixará trancada para sempre.
Reprimo a minha vontade de rir e volto a mim com a voz, merda é a voz de Dominic. Eu o respondo completamente no automático, até escuto a voz enjoada de Aubrey, nem me importo com sua falsa simpatia, até para Dominic não passa despercebido. A voz nojenta dela.
Isso o desperta sob o nosso torpor, eu sonhei tanto com esse dia e não pensei que seria com uma queda minha. Seus olhos me avaliam, eu deveria temer esse olhar em qualquer outro homem, mas com ele não, o meu corpo o reconhece e sabe o que eu já fiz por causa dele, das noites em que ele esteve em meus pensamentos mais impuros.
Uma vontade de saber o sabor dos seus lábios se apossa de mim, como uma droga os olhos desse homem me deixam desnorteada. Quando ele se afasta igualmente desnorteado, eu me forço para não cair.
—Está precisando de gelo queridinha? —A voz de Aubrey me tira do torpor, vejo ainda Dominic saindo.
—Não! —Falo cortante, entro na sala do meu pai sem mais paciência para essa mulher.
—Que demora Emma. —É assim que o meu pai me recebe quando eu entro em seu gabinete.
—Eu não sabia que estava com tanta saudade. —Soou venenosa, se ele percebeu, deixou passar. —Então qual o motivo de receber a plebe hoje? —Ele me lança um olhar cortante, já foi o tempo que eu tinha medo disso.
—Não banque a engraçadinha Emma, eu sou o seu pai, queira você ou não! —Nem preciso dizer que a minha resposta seria não. —Encontrou alguém no caminho daqui? —Ele está brincando comigo.
—Ora, achei que eu tivesse proibida de encontrar alguém.
—Emma eu não estou com paciência. —Grita batendo na mesa. Seu ataque de nervos não me põe medo, não mais.
—Então me diga que eu deveria encontrar, além da sua... Aubrey. —Ele nem liga para o que eu quase ia dizendo sobre Aubrey.
—Encontrou um homem? Emma, vamos lá, você não é tão inútil assim! —Fala ele, esse homem nem parece o meu pai, as vezes eu rezo para que não seja.
—Encontrei prefeito, se não percebeu eu até machuquei a minha mão. —Ele faz pouco caso.
—Sabe, eu vou relaxar um pouco a sua segurança. —Divaga sem olhar para mim. Desconfio, não tem como não ter medo quando ele fica bonzinho.
—A troco de quê?
—Eu não posso querer que a minha filha se divirta um pouco? — Fala, mas na verdade, eu sei que tem coisa por trás disso. Resolvo não correr atrás e contestar, eu preciso sair, temo que eu nem saiba me portar no meio de gente. Na verdade, eu preciso ver Dominic, o meu coração pede isso.
—Por anos você nunca quis. —Falo um pouco baixo, mesmo assim ele escuta.
—Você é a coisa mais importante que eu já fiz nessa vida Emma. Eu sou burro, grosso, bruto e sem coração com você. Jackson viveu um tempo louco, a minha guerra com os Muller poderia afetar você de um jeito irreparável. —Engulo em seco, meu Deus a que ponto a pessoa chega, temendo e colocando a culpa em um lugar como Jackson. Eu não acredito nas declarações dele, passei a não acreditar em nada vindo de Nolan Prince.
—Eu já estou livre dos seus guardas costas então? —Pergunto, quero ter certeza ou ele manda me trancar na torre.
—Sim e querida faça um favor ao seu velho pai. —Pede e até já tenho medo. —Entregue esses papéis a Dominic, o capitão do corpo de bombeiros.
—O que o capitão do corpo de bombeiros tem com o senhor?
—Não faça perguntas sua insolente, faça o que eu mando. —Esse sim é o meu pai, não aquele que estava todo amores a segundos atrás.
—Como queira alteza! —Pego os papéis aos protestos dele e eu saio do lugar. Eu não sou tão tapada a ponto de não conhecer um pouco as ruas de Jackson, muito menos de não saber onde Dominic trabalha, eu ficava aqui o observando. Parada escondida atrás dos vidros escuros.
Avisto alguns bombeiros em treinamento, começaram os preparativos para os jogos do verão, alguns vão para a zona leste, eu sei disso, é o que eles fazem todos os anos e nada muda em Jackson.
—Ei perdeu alguma coisa mocinha? —Uma morena bonita com roupa de bombeira vem ao meu encontro e me analisa de cima a baixo.
—Estou procurando Dominic. —Ela me olha de esgueira, seus olhos se tornam estreitos em minha direção.
—O capitão foi para casa e não volta hoje! —Avisa, engulo em seco, merda será que eu devo ir até lá? —Volte depois, estamos em treinamento, isso é perigoso demais para crianças. —Fala com escárnio. Mas o que é isso? Um ataque espontâneo?
—Abby, isso é jeito de falar com a mocinha? —Um cara loiro chega do lado dela. —Sou Charles Walters e você é?
—Emma Prince. —Ele arregala os olhos, todos que escutam viram seus rostos em minha direção, me sinto em análise constrangedora.
—A filha do prefeito. —Reviro os olhos odiando isso, odiando o meu pai por me fazer uma estranha no lugar em que nasci.
—Eu estou procurando Dominic.
—O capitão foi para casa dele, se quiser posso te acompanhar até lá. —Fala com um sorriso nos lábios.
—Obrigada, Charles, mas eu sei onde é! -Ele concorda decepcionado, temo estar sendo rude, mas não quero solidariedade por ser filha do prefeito.
Me despeço dele com um pouco mais de educação, ele foi muito gentil. Meu coração saltita a cada passo que me deixa mais perto dele. Eu poderia deixar esses papéis lá, claro que poderia, mas o meu desejo era ir até lá, de vê-lo mais uma vez, posso parecer uma menina boba, mas eu vi o jeito que me olhou e gostei, eu quero mais muito mais. Eu o avisto, está concentrado mexendo no carro, minha mente vagueia que eu poderia ter uma vida assim, sem o luxo, mas com liberdade, com Dominic, sem o meu pai, talvez até mesmo longe de Jackson, quantas vezes eu não pensei isso. Como um imã ele sente a minha presença, os meus olhos cravados em suas costas, como toda vez que eu o observei de longe, ele sempre procurou quem o observava. —Você aqui? —Questiona com os olhos presos em mim, nos meus lábios, isso faz o meu corpo inteiro arder. —Eu... Eu vim. —Arranho a garganta. —Meu pai pediu pra te entregar isso. —Falo estendendo os papéis. —Ele está te metendo ni
Com lágrimas nos olhos eu pego as minhas coisas, pronta pra me vestir. Eu entendi quando ele disse que não era romântico, mas isso é demais pra mim. Olho a minha calcinha rasgada, com um aperto na garganta. Coloco o vestido de costas pra ele e completamente alheia ao que ele faz, meu encanto bobo por esse homem me levou a loucura, mas não sou do tipo que aceita tudo por amor. —Emma... Espera por favor para. —Sua voz está contida. —Me desculpa, eu não sei como agir com alguém assim como você, eu sempre tive mulheres de uma noite que não se importaram com o modo que eu as tratava. —Mas eu não sou elas! —Ainda sem encará-lo eu falo, a dor no meu peito se intensifica mais, como eu vou sobreviver depois de provar desse homem, ele é um troglodita, realmente um selvagem. —Eu sei... Emma, me ensina como me portar com alguém como você? —Pede. —Eu te quis assim que os meus olhos encontram os seus, eu preciso de você ou... Ou vou enlouquecer. —Ele se sente como
Saio do carro de Dominic umas duas quadras da minha casa, levando em consideração a hora, ainda estão todos dormindo. Me recrimino por ter vontade de voltar a ficar um pouco mais com Dominic. Na verdade, eu não queria ter que sair do lado dele. Isso não importa, eu sei que amanhã eu iria passar a noite com ele novamente. Assim que eu entro na casa do prefeito, para minha surpresa, eu o encontro sentado em sua poltrona com um de seus caros charutos. Ele me avalia com suas feições indecifráveis. Não está com raiva, mesmo que tente parecer um enigma, eu sei que não é.—Onde passou a noite Emma? —Se ele está bravo realmente não demonstra, suas palavras saem tranquilas. —Eu... Bem... —Mentir eu não posso, não conheço ninguém aqui, eu não combinei nada com Dominic, suspiro antes de falar mais uma vez —Estava com Dominic. —Espero pela explosão, ela não vem, o que eu vejo em Nolan é nada menos que um brilho estranho de satisfação. —Que ótimo! —Declara
Vejo Emma dormir tranquilamente, essa semana que estamos juntos ela se mostrou bem madura, até mais do que eu, isso me surpreende, não tenho medo de admitir que Emma me assusta. Eu também sei o canalha que eu fui com ela, não esperava a minha atitude, eu mesmo não me entendi, mas na verdade eu sempre agi assim, só que Emma me fez enxergar o quanto eu sou sujo, um troglodita, eu não saberia o que fazer se ela tivesse saído de verdade aquele dia. Ela se mexe fazendo o lençol rolar e exibir o seu corpo delicioso. Meu pau se comprime, Emma é linda, mais do que isso, ela é admirável. Eu sou fascinado por ela. Beijo os seus pezinhos descobertos, ela se mexe e não abre os olhos. Subo beijos pelas suas pernas com um cheiro delicioso, ela suspira pesado. Afasto suas pernas com as mãos, ela se espreguiça. Seus lindos olhos fixam em mim. —Senhor Rogers, quanta perversão. – Brinca.—Isso não é perversão, é fome do seu corpo gostoso. —Provoco com mordidas em suas coxas, el
Acordo com um corpo quente agarrado ao meu. Emma, sempre que ela dorme comigo são as noites mais tranquilas, eu posso me acostumar muito fácil a isso. Ela se remexe e geme, confiro pra ver se não está acordada, ela está realmente dormindo, puta merda! Ela está tendo um sonho erótico! Meu pau fica duro. Minha pequena menina gulosa está sonhando, espero que seja com o meu pau até o talo nessa bocetinha gostosa que ela tem e me deixa louco. Levo a mão até o meio de suas pernas, sem precisar afastá-la, do jeito que ela está é favorável a mim. A menina está encharca, solto um grunhido, porra eu a quero, meu corpo já clama pelo seu. Sem mais delongas me impulsiono pra dentro dela, Emma geme rouca, a safada nem abriu os olhos direito pra se situar e já começa a rebolar no meu pau e gemer gostoso. Me deixando alucinado. —Ahhh, Dom... Bom.... Dia. – Geme cada palavra, levanto mais a sua perna, do jeito que estamos, a penetração está bem gostosa, eu só queria i
Olho Emma enrolada em meu cobertor, encho o copo com chocolate quente, ela tem os olhos perdidos, ah meu Deus, minha menina não merecia o pai que tem. Lhe entrego o copo, Emma aceita de modo automático, isso me corta o coração. Ela é tão doce e assim sem vida é difícil de aguentar. —Eu vou sair daquela casa. – Ela fala, paro o copo que estou levando a boca no ar. —Eu já aguentei demais em partes por minha mãe, é porque eu queria ficar em Jackson perto... Dela. —Fala com uma pausa. —Sair Emma, mas pra onde você vai? —Seus olhos nublam.—Eu tenho um dinheiro guardado, eu posso arrumar algo aqui em Jackson mesmo, ou em Montana que não é tão longe e é maior. —Fala, não posso crer, não quero que Emma vá pra longe, não agora, Montana pode não ser tão longe, mas eu não vou tê-la por perto, sob as minhas vistas, isso não. —Emma por que não fica comigo? —Ela me olha, seus olhos ainda estão distantes, porém seu rosto já tem uma cor mais viva. —Dom... Não
Três meses depois Emma tem estado com os nervos à flor da pele e eu nem sequer posso fazer nada, a um mês Nolan foi preso e teve os bens apreendidos, ainda bem que Emma saiu daquela casa. Ela só ficou muito triste pela sua mãe. O crápula do Nolan tentou deixar Emma enclausurada novamente, só que a minha menina cresceu e eu estava ao seu lado o tempo todo. Além do mais, ele tinha muito o que esconder da justiça então sua perseguição a Emma não durou muito. Barra foi ter que ver ela consolado a mãe, por tudo, pela traição... Nolan não é um bom homem, mas tinha o amor da mulher, coisa que ele estava nem aí. Mas quem sabe isso não é um recomeço pra ele? Minha menina está muito envolvida com as causas sociais de Jackson e o povo da cidade a adora. Quando Nolan foi preso todos tiveram receio, mas foram espertos por não julgar Emma. Até Kristen, avoada, veio a Jackson a pouco tempo pra visitar nossos pais e amou Emma, e Emma a adorou. Eu não gostei das ideia
É hoje?Coloco o meu vestido com a ajuda da minha mãe e da irmã de Dominic. Quem diria que eu, Emma Prince, estaria me casando com o homem que eu observava. Eu já pensei muita coisa, sou sonhadora e não nego, mas que isso não se materializa pra mim por mais que eu buscasse, nada tão parecido com isso.—Dominic enfim tirou o bico da cara. —Kristen fala sorrindo, eu a acompanho, e as outras também. —Você o enrolou por quase dois anos. —Bufo.—Ah, com a gravidez eu só crescia e toda vez o vestido só diminuía, mas agora estamos aqui. – Falo, elas riem com a explicação. —Meu menino está sendo paparicado por todas as mulheres no salão. —Minha mãe fala.—Esse ruivo vai dar trabalho pra vocês dois. —Kristen fala com um sorriso e tenho que concordar. —Não fale assim do meu anjo. – A mãe dela fala e nós três gargalhamos, de anjo meu bebê só tem a cara. —Mama. – Ele entra no colo da sobrinha de Magda, até parece que sabia que estávamos faland