34 - Gabriel

A esperança parecia estar se esgotando assim como o seu sangue. Seus pulsos estavam destruídos, e ele tinha sido pregado ao muro como se tivesse sido crucificado. 

Das suas feridas, o sangue escorria como água de uma torneira mal fechada, e para completar, o demônio voltava na sua direção com mais uma barra incandescente, igual às que estavam em seus pulsos, e ele não queria nem imaginar onde ela seria pregada.

As chamas do seu espírito lutavam para conter as feridas, e pareciam ser o motivo de ele ainda estar vivo, mas caso o demônio acertasse algum ponto vital, provavelmente seu espírito também se extinguiria, e como o próprio Abigor disse, essa era sua intenção.

Raguel tinh

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