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O Calvário, Parte II

O caminho

A dúvida era infundada?

Duvidar dos Criadores?

Ebriedade ou sobriedade?

Retaliações ou Promoções?

Conspirações ou Aceitações?

Rebelião ou compreensão?

A Glória ou a Perdição?

Retroalimentação

No barulho da mente,

no pensar racional,

na coerência,

cada conjectura

era aleatória,

íamos longe,

minutos após

minutos,

e nos perguntávamos,

onde estávamos,

Não no espaço-tempo

Alma Eterna

Na validez,

do Sopro Divino

que nos uníamos

a uma única fonte

Depurávamos

oração após oração

era o pensar

que nos fazia singular

entre a imensidão

mundana,

Analisávamos

ideias por ideias,

ponderávamos

as contingências,

E ao limparmos

toda nossa mente

sentíamos

os Chakras,

Da consciência

e da Eternidade Suprema

E lá encontrávamos,

Amores,

Paixões,

Emoções,

e alimentávamos

ciclicamente,

até seguirmos linear

Subirmos ao Paraíso

E na sutileza sentíamos

a Voz do Espírito Santo

adentrando nos Reino dos Céus

O Revelar

Parte I,

Ao sentir

A vida minimalista

Na Alma

E o elo do respirar

Elevei o Espírito

Para fonte Celestial

Que nos fez

Unirmos ao Criador

Antes mesmo

da Criação

Éramos gotas pensantes

Na fonte Eterna

Éramos princípio

Da jornada humana

E a morte

Só era uma transição

Da carne

Que nos desperta espiritualmente

E o filho do Supremo

Rompeu a barreira do Seol

Veio em Majestade

Demonstrando

Que a vida

É viva do lado de lá

É galardão aos servos

Do Soberano

Parte II,

Nos labirintos sociais

Ele procurava a verdade

Rodava por filosofias

Frequentava credos

O que é a verdade?

Descobriu em seu

Interior

E assim, depois

De muito buscar

Sentiu a razão

Do viver

E a verdade

Que o seu

Caminho

Levou

Indo

De encontro

Com energias

Angelicais

E a Verdade

Era a luz

De Cristo

Do sangue

Da rendição

Era o fim da Sede

Era a glória

Eterna

Parte III,

No início

Quando habitávamos

Na Criação

Universal

O Corpo

Se uniu

Com a razão,

Era a Alma

Presa na carne

Mas éramos

Espíritos Altruístas,

Morando no paraíso

Era Calma Divina

Íamos muito além

De forças maniqueístas

Era a premissa

Que uma nova

Jornada iniciava

Era o sangue

Que redimia

O pecado

Era o pão

Sacro

Era sede

Saciada

Para todo

Sempre

E hoje

Aqui estamos

Com nossos dilemas

Na Santa Jornada

Parte IV,

Sou errante

Sou pecado

Sou atemporal

E

Eterno

Sou torpor

Sou Clamor

Sou Emanar

E

Sei amar

Sou providência

Sou caridade

Também sou

Transcendental

Para lá de além

Ser Espiritual

Delitos

Parte I,

Éramos jovens sem nos preocuparmos com o amanhã

Tínhamos toda a mocidade aos nossos pés

Não era mérito da época, saciar à vontade

De governos tiranos

De seitas doutrinárias

Éramos rebeldes, por simples vaidade do ego

E na alcova, desciam milhares de alma

Para renascer magistral

Além-túmulo

Éramos do manifesto comuna

Não represaríamos nossas ganâncias

Em cédulas de valores abstratos

Éramos arrogantes, enquanto a incerteza do amanhã

Éramos intelectuais escravizados

Na rotatividade capital

Cometíamos delitos ocasionais

Erámos o amanhã primordial

De uma estrutura teocrata

Na primavera da vida soberana

Sem soberba

Com perseverança

De novos dias a surgir

Parte II,

Sereno teus olhares

A força de expressão

De extrema beldade

Nos folhetins, anunciam

O nosso romance

Rosa vermelha

Que pulsa meu coração

O Supremo

Nos prometeu

Bonança

Juntamente com a esperança

Depois da safra missão

Não ouvi o teu não

Pele macia

Entorpecente

Hoje a porta entrou

A inspiração

Juntamente com toda emoção

De uma vida de sacrifícios

Hoje E’le respondeu

As preces

Depois dos escombros da guerra

Que seu amor és uma estação

Vindoura, com toda mestria

Dos jardins celestiais

Parte III,

Nosso amor perpetuará

Perante a idade dos Cosmos

Não sei resistir ao teu encanto

Mulher, moderna

Cheia de si

Onde lhe encontro

Não julgueis nosso desencontro

Na pureza

Do sentir Divino

Nos planos materiais, adentrei

Para vos libertar

E o toque natural

Da magia singular

No esplendor da natureza

Erramos!

Mas também acertamos

Hoje a vejo, no futuro reflexo

Circunspecto de ironia

Teus lindos cabelos avermelhados

Olhos esverdeados

E audácia de aguardar

Na próxima encarnação

Pois desci ao plano concreto

Para se fazer Jus

Ao Arcanjo Eterno

Parte IV,

Olhar puro,

Lanço o flerte unânime

Em formas de dádivas

Recebo vosso carinho

Entre palavras comunitárias

Adeus a máquina

Que trituram nossos sonhos

A fumaça sonora era por demais

Tão alta,

Que tocaríamos,

Vênus

Em seu mais deslumbrante

Pudor irrestrito

Hoje por vaidade do misticismo

Reencontrei velhas histórias

Ao qual,

Modificaste minha história

E se fala, na primeira pessoa

Liricamente

Foi por não abusar

Dessa gente

Hoje o império estatal do sentir

Tornou gráficos

E aceitação

E por isso

A fumaça subia

Parte V,

Linda flor,

Que exala o mais sublime aroma

Vindo dos reinos inalcançáveis aos homens

Na virtude que exaltamos

Ao pleito da cordialidade

A fera desfez tal persona

E hoje analisa sua sombra

Baderna eleitoral

O castiçal do clero

Flor, que acalenta

Com ternura

O toque da luz na água

Ainda mesmo

Quando o caos imperava

Pela curiosidade

Indago?

Pré-determinismo

Ou livre arbítrio

E desenho meu destino

Mesmo dito pelo Supremo

O momento és de primazia

A flor que ganhou traços humanos

Ao ser sentida, pela supremacia

Do expoente, jamais poente em degradação

Parte VI,

Tal qual a fênix

Renasci inúmeras vezes

E eis de continuar renascer

Perante a vida

Perante o sublime

E principalmente

Perante o Divino

Meu sangue

Não estarás nas mãos

Dos malfazejos

Tal qual flecha certeira

A Mulher da vida

Que contemplou

Se prestigiou

Em sonhos românticos

E na roda social

Malditos, são!

Por uma vontade

Abnegaria o futuro

Por ti ôh Deus!

E na cadência

Literária

É a Bahia

Que volta a ser mencionada

E tão bem falada

Não por delitos

Mas pelos destinos

Parte VII,

O delírio imperialista outorgava

Senhores de providência

De câmbios fatalistas

Era a vida sendo negociada

De forma alucinatória

Na bolsa negra

Os canais televisivos

Instaurando sua perseguição

Freneticamente aos mentecaptos

Encurralados estávamos

Pois não havia saída

Para o triunfo do sangue

Majestosamente

Um dos perseguidos

Percebeu tal tramoia

E o enredo novelístico

Das transmissões perturbadoras

Lutou com Hydras

Ciclopes

E monstros modernos

E no esvair de suas forças,

Arrebatado sua visão fora

Para a batalha de Um Deus

De constelações ferrenhas

Repetia seu golpe

Até o ato de simplicidade

Derrotando seres nefastos

E ainda por cima empresariais

Parte IIX

Curtir a vida

Nem que seja momentaneamente

Persuadir as linhas

Princesas

Que se tornam

Mulheres deusas

E musas

Aderem ao modernismo

São descoladas

Curtir a vida

Brevemente

Para que era não

Os curta

Na maré cheia

No cataclismo lunar

As modificações latentes

Em nosso organismo

A proliferação da paixão

No calor da fogueira

Curtir a vida

Curta, delicada

Curtir a vida

Sem nos preocuparmos

Com o silêncio

Da madrugada

Parte IX,

Aos raios solares

Do calor do verão

Pela imensidão do universo

Um ser tingindo de branco

Branco límpido

Transpôs a humanidade

Para de baixo de suas

Longas Asas

A leveza desse momento

Sucedeu

Ao acordarmos

De uma noite

De sonhos escuros

Pela supremacia gravitacional

Do manto estelar

A densidade contra forças

Maléficas

Se desfez

Simplesmente

No momento

Outro

E as testemunhas

Se perguntam

- Eis de ser Delito?

A carta

Parte I,

Linhas tortas

De não,

Não compreensão

Aos humanos

Criaturas estimadas

Por longo tempo

Na jornada terráquea

Erguemos impérios

Criamos paradigmas

Semeamos o ódio

Em vão

Em linhas tortas

De caligrafia não desperta

De beleza

De garranchos

Mas o seguir

Da rotatividade da vida

És uma soberania

Categórica

Segundo por segundo

Em cartas entregamos

Nossas orações

E no repercutir

O ato da resposta

Parte II,

Na adolescência espiritual

Éramos algozes

Carrascos

Das fronteiras

Pós-existenciais

Algozes severos

Patriota

Do Sopro da Vida

Da Fonte da Divina

Nos bosques pré e pós

Vidas

Éramos confortos

Nos gritos

Atormentadores

Éramos rumores

Na barreira da vida

Vida curta

Tal qual um piscar de olho

Olhos esses que chamaste

Perspicaz nos encontros racionais

Da fonte espiritual

Pensante

Ao aguardar por ti

Finalmente nos encontramos

Uma ao lado espiritual

E o outro no carnal

Parte III

Na eminência do saber

No verbo astral

Éramos companheiros

Inseparáveis

Era doutrina

Iluminada

O saber em colocações

Sobre as linhas dos destinos

Encontro, da carne

Lacunas sobre

A espiritualidade

Prerrogativa

Indagativa

A força sublime

Do amor nos encantou

Na sutileza

Do vento calmo

Relíquia

Assertiva

Sobre nós dois?

E então

O que me diz?

Parte IV,

Somos lideranças

No balanço da intelectualidade

Nos encontros casuais

Que veio para ficar

O beijo incandescente

Na resistência humana

Vaidade,

Digo que não

Novo abaixo do Sol,

Não duvidais

E te digo

Homem de paz

Mulher de encanto

Na criação da vida    

Éramos

Como somos

Uma gota no oceano

Da Criação e do Criador

Racionalidade, sentir

O sopro de Deus

Nas Emoções atuais

Parte V,

Soterramos as profundezas

Das garras malignas

O ar se foi

No sideral

Lá ocorreu

Explosões solares

A vida foi disseminada

No consciente coletivo

Sabíamos

Que o Universo

Estava sendo povoado

E na mestria

A consciência

De dois amantes

Se perpetuaram

Na história

Eterna

O evolucionismo

Juntamente com o Soberano

Desdenhava novos seres

Isso sucedeu há muito tempo

Pré-firmamento

Parte VI,

Querida Vênus

Querida Natureza,

Ambas se revestem

Da mesma integridade

Celeste

Eis nascer em Vida

Em seu perfeito equilíbrio

De Calor,

Calor

Quente essa paixão

Nas primícias do futuro

Sempre será

Amor sublime

Nas auroras

Das eras

Querida Natureza

Querida Vênus

A soberania em adventos

Romancista,

Batalhas astrais

Luz aos iniciados

Força misericordiosa

Caridosa

E por demais

Amorosa

Companheira além

Do pré e pós existir

Parte VII,

Nos traços do destino

O Senhor Universo

Se mostrou

Onipotente

Nos planos Astrais

O espírito Solar

Se fez

Incandescente

Prevalecerá

Essa união

De cumplicidade

No conforto

Da batalha, que

Se finda

O ser da Guerra

Destruído

Nem cinzas

Lhe restam

No Emanar cósmico

Bendizemos

As deidades

Totalmente desperta

Vigorosa

Para continuarmos

Esse lactante aprendizado

Essencial

Espiritual

Carta

Resposta

Parte I,

No ir do cotidiano

Na singularidade

De cada cor

No momento oportuno

Na evidência simples

Se assim simples

Seria

Por demais humilde

Para a eternidade

Em cada sentir

Racional

Emocional

Eis a infinidade

Do despertar

Da nova era

Da força sagrada

Na transformação

Da maldade

Em bondade

E assim, somente

És a transmissão

De energia

Na elegância

Da vida, tu despertaste

Magnífico

Ciclo divino

Parte II,

Filho soberano Teocrata

Em teus sangues pulsam

O vermelho santo

Ungido nos altares

Teus saber és privilégio

Da nossa nação

Alicerce primordial

Privilégio de Deus

Em meu interior

Que se adentrou

Senti a pureza

E a força santa

Senhor de Glória!

Galardão te encontrar

Me livres de todas as discórdias

e toda putrefação em minhas entranhas

Propague a luz em meu interior

Emane a prosperidade

E o amor, em toda essência

Antes do nascer

Mulher Bela

Que a Glória da Graça

Emane do nosso astral

Respaldados no amor

divino

Parte III,

Antes do firmamento

Quando éramos aura suprema

Pertencente a mesma soberana luz

Estava escrito

A nossa história de amor

Ao longo da humanidade

Não éramos reféns do sistema

Éramos teocrata

Instaurado

Projeção conjectural

Em épocas distintas

Do tempo presente

Encontro essencial

Da águia e da flor

Entre quesitos espirituais

Flor majestosa

A escolheram

Para a união sacra

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