EVIE NARRANDO
Acordei com o nascer do sol na manhã seguinte, estava tão preocupada com a minha avó, que assim que me acordei, já fui pegando o meu celular, comecei a pesquisar uma clínica para ir consultar ela, e assim que achei, já entrei em contato via W******p, e conseguir agendar uma consulta para ela, então assim que deixei tudo pronto, me levantei, fui até meu guarda roupa, peguei uma camisa de algodão, na cor cinza, também peguei uma calça jeans na cor preta, então já sair do meu quarto indo em direção ao banheiro, estava com a roupa em mãos, quando estava entrando no banheiro, logo vi a Késia se aproximando do banheiro, ela me olhou mas não falou nada, apenas em silêncio passou para o quarto dela, notei que ela estava um pouco abatida, e além do mais ela não estava sorrindo como de costume, então sei que tem algo errado, mas não me atrevo a perguntar, ela nunca fala comigo, sempre quer me humilhar, e acaba que fico calada e não consigo me defender, isso porque sempre sou a mais quieta. Gosto de ficar no meu lugar, até porque nem sempre a gente quer tá incomodando ninguém, então entrei no banheiro, comecei a tirar o meu pijama, logo que estava despida, fiz as minhas necessidades, logo que acabei, fiz a minha higiene, após acabar, então comecei a me vestir, estava um pouco ansiosa para descobrir o que minha vó tem, e só após o exame é que vou ficar tranquila, espero que seja algo bem simples de se resolver. Fiquei pensando nisso, enquanto acabava de me vestir, logo que acabei, ouvir alguém na porta.
— Vamos logo, tu não é a única que precisa usar o banheiro. — diz a Késia, nesse momento pego meu pijama, então abro a porta e vou saindo do banheiro. — A bonita resolveu sair, finalmente. — ela fala ironicamente.
— Eu não sei qual é o seu problema comigo, Késia. — digo a encarando. — Estou cansada de sempre ser a mesma coisa, eu sou tua irmã, não a tua inimiga. — digo a olhando.
— Realmente, é a minha irmã, mas ainda sim, não gosto muito de você. — diz ela, me fazendo entender a indiferença dela comigo, então ela entra no banheiro e b**e a porta, antes que eu possa responder. Fico me perguntando o porque dessa rivalidade toda, nunca fiz mal para ela, e ainda ela coloca a Elaine contra mim, suspiro enquanto balanço a cabeça negativamente, volto para meu quarto, guardo o meu pijama, então pego meu celular que estava sobre a cama, guardo no meu bolso, pego uma bolsa, coloco todos meus documentos dentro da mesma, então vou saindo do quarto, vou caminhando em direção a cozinha, logo que vou chegando a minha avó já estava fazendo o café da manhã.
— Vovó, bom dia minha vida. — digo me aproximando dela, dou-lhe um beijo na testa, e a mesma sorrir.
— Bom dia, minha menina. — ela fala, tocando meu rosto, então me afasto da mesma e a olho.
— Eu já estava vindo, para fazer o café da manhã. — digo sorrindo. — A propósito, marquei a consulta para a senhora, e vamos assim que tomamos o café da manhã. — digo a olhando, e ela balança a cabeça negativamente.
— Eu disse que não é nada demais minha menina. — ela fala, mas ainda sim não tô confiante dessa forma.
— Não, tem isso de não é nada, a gente vai fazer esse exame, e ver o que realmente a senhora tem. — digo, cruzando os braços.
— Já tô acabando de preparar o café, me ajude a por a mesa. — ela fala, então coloco minha bolsa na minha cadeira, e logo vou ajudar a vovó, começo a colocar as xícaras sobre a mesa, logo em seguida vou colocando as frutas, os pães, o suco na mesa, então a minha avó vem com a garrafa de café, e uma panela em mãos, havia ovos fritos na mesma, então ela colocou a mesa, e nos sentamos. — Suas irmãs onde estão? — ela pergunta, então me sento.
— Vovó, a Késia estava no banheiro, e a Elaine eu não a vi, provavelmente, deve está deitada ainda. — digo e ela revira os olhos.
— Caso perdido essas duas, eu não sei onde errei com a criação delas duas. — minha vó diz, de uma forma triste. — Acho que você é a única nessa família que consegue ter um pouco de juízo. — diz ela, pegando uma xícara de café, a mesma coloca um pouco para ela, logo mais coloco um pouco para mim também, então pego um pão, coloco um pouco de ovo frito no pão, e tranquilamente começo a comer.
— Não pensa nisso vovó, apenas vamos comer. — digo sorrindo, mas eu sei que ela tá certa, as minhas irmãs sempre fizeram essas coisas com ela, e ainda querem tudo do bom e do melhor, mas minha vó não tem condições, e as vezes elas dependem até de mim. O que acho engraçado é que quando precisam de dinheiro, eu sou o amor da vida delas, mas quando estão assim como a Késia hoje, eu sou uma zé ninguém.
— Vozinha meu amor. — fala a Elaine assim que vai entrando na cozinha. — Bom dia. — diz ela.
— Bom dia, Elaine. — minha avó responde um pouco indiferente. — Sente-se para tomar café. — minha avó fala, e ela faz o que a mesma pediu, eu já estava acabando, então assim que acabei, me levantei da mesa.
— Vovó, a senhora já acabou? — pergunto e ela afirma com a cabeça. — Então vá se arrumar, para não nos atrasamos. — digo e a Elaine olha para mim.
— Onde vão? — ela pergunta.
— Tudo bem, vou me arrumar, enquanto você termina de arrumar tudo. — ela fala, e se levanta da cadeira, mas percebo que ela coloca a mão no peito, como se ela tivesse sentindo um desconforto, então percebo que ela finge que não foi nada, ao perceber que eu vi, então ela sai da cozinha sem falar nada.
— A gente vai numa clínica aqui perto, a vovó não anda muito bem, e preciso ficar em paz. — digo enquanto vou organizando as coisas.
— Como assim? O que ela tem? — ela pergunta, colocando um pouco de preocupação no ar.
— Eu não sei, apenas ontem quando me deu aquela crise, eu ouvir ela reclamando, logo mais que tornei eu vi que ela não estava bem, e então falei que iria procurar uma clínica para fazermos uns exames, para que eu ficasse em paz. — digo acabando de organizar tudo, e a Késia entra na cozinha.
— O que tá acontecendo? — ela pergunta logo que me ver conversando com a Elaine, então a mesma começa a falar tudo o que falei. — Então não deixa de nós avisar aqui em casa, quando souber dos exames. — ela fala me olhando, apenas concordo sem falar mais nada, logo a vovó volta.
— Estou pronta Evie, vamos que quero voltar logo para minha casa. — ela fala, então vou até a cadeira que estava sentada, pego minha bolsa, e vou saindo da cozinha indo direto para a sala, então saímos de casa, a vovó pega as chaves dela, logo mais, vamos saindo da nossa varanda, então assim que saímos um táxi estava passando no mesmo minuto, o que agradeci mentalmente por isso. — Só vou para te deixar tranquila, mas não precisa se preocupar. — minha vó fala, então toco seu rosto, logo que entramos no carro.
— Eu não ficaria em paz vovó. — digo séria, então o motorista pergunta para onde vamos, acabo passando o endereço.
O motorista começa a dirigir rumo a clínica, enquanto eu conversava com a vovó, para que o tempo passasse mais rápido, e claro foi rapidinho, o tempo passou que quando notamos estávamos em frente da clínica, então desci do carro, paguei o motorista com dinheiro no pix, logo mais a gente foi caminhando para dentro da clínica, quando cheguei tinha algumas pessoas, mas como a moça falou que era por marcação, fiquei mais tranquila. Então assim que cheguei já fui diretamente na recepção, dei os documentos da minha avó para ela fazer a ficha dela, logo que ela fez tudo, ela falou que minha avó seria a terceira pessoa, e isso foi ótimo, até porque não será tão demorado, então fiquei ali na sala de espera junto com minha avó, a gente ficou conversando sobre tantas coisas, inclusive sobre a minha irmã. Passado um bom tempo, a recepcionista pediu para minha avó entrar, e eu fiquei na sala de espera, a mesma foi passar pelo médico para começar os exames, então fiquei no aguardo, então peguei meu celular, e acabei respondendo as mensagens da Elaine, e de algumas colegas da minha antiga escola, até que passado um tempo minha avó voltou, e ela falou que o médico pediu para esperarmos que questão de uns 30 minutos, os exames vai sair, e claro que a gente ficou esperando, falei para ela que a Elaine estava perguntando como ela estava, ela ficou reclamando, que a Elaine e a Késia deveriam dar mais valor a nós três, porque somos três irmãs, mas ainda sim elas preferem sempre pisar em mim. Então pedi pra ela deixar isso pra lá, e focamos apenas nela, o tempo foi passando, e finalmente o médico chamou minha avó, e também a mim, então acabei acompanhando a minha avó, e assim que entramos, já fomos nos sentando a frente da sua mesa, o doutor começou a falar, e quando ele deu o diagnóstico para minha avó que ela tem mal funcionamento nos rins, causando a doença renal crônica, e ela precisa de uma cirurgia para que ela possa melhora, e viver mais alguns anos, aquilo acabou comigo, no começo eu perguntei para o doutor o que podemos fazer para controlar a situação, e ele falou que alguns remédios podem ajudar, porém é com urgência que ela faça essa cirurgia, e quando ele falou o valor da cirurgia, eu quase morri do coração, a gente não tem a quantia que ele falou, e muito menos, se vendêssemos a nossa casa, ainda sim não teríamos dinheiro suficiente, aquilo me deixou mal pra demais, as lágrimas caíam uma após a outra, eu estava tão mal com tudo isso, que saímos do consultório fomos direto para a farmácia comprar os remédios necessários, depois fomos para casa, e só então quando chegamos em casa, contei tudo, eu não conseguia pensar em nada, eu não quis nem comer, me tranquei o dia todo no quarto, até que decidir ir trabalhar, para espairecer.
IMPERADOR NARRANDOAcabei acordando com a gritaria do Mosca na minha porta, o que me deixou puto da vida, eu já estava irritado pela noite anterior, e ainda vir gritar na minha boca, me acordando? Isso não, eu vou quebrar esse filho da puta, então me levantei soltando fumaça pelo nariz, abrir a porta, e ao vê-lo ali parado na minha porta, dei um soco nele, a sorte dele que não pegou na boca, porque eu ia matar ele na porrada, o mesmo levou a mão perto do peitoral, e me olhou com a cara mais lavada do mundo, isso me deixou puto, esse filho da puta acha que pode acordar as pessoas dessa forma, quem ele pensa que é? Esse arrombado tá na minha quebrada, no meu espaço e ainda quer vir bancar de santo, logo o Jacaré chegou em seguida, ele acabou percebendo que o clima estava pesado e nem questionou nada, apenas baixou a cabeça e seguiu pra sala dele, o que achei ótimo, já não basta lidar com um, ter que lidar com os dois, aí é pedir pra morrer, ou matar uma praga dessa. Então ele foi entran
EVIE NARRANDO Quando eu tomei a decisão de voltar para o meu trabalho, foi tentando parar de pensar em uma solução para o problema em questão, a saúde da minha avó, eu estava em choque com tudo o que estava acontecendo, fiquei muito magoada por está passando por um problema desses, e o pior é que eu não sei como é que vou arrumar 30 mil reais para a cirurgia da minha avó, porque as minhas irmãs não trabalham, a minha avó recebe o aposento dela, mas quase não dar para as despesas, e isso complica, o meu salário também não dar para muita coisa, e eu não sei mais o que fazer ou pensar, tá complicado a minha vida. E por mais que eu queira apenas ficar bem, eu não consigo ficar, eu não consigo pensar em nada. As lágrimas caíam sobre meu rosto, enquanto olhava para fora do ônibus, então quando percebi que ele se aproximava do meu ponto de parada, então já fui enxugando as lágrimas, então assim que ele parou, desci do ônibus e seguir para a loja, assim que cheguei meu chefe se surpreendeu.
IMPERADOR NARRANDOQuando entramos no morro, pude respirar um pouco aliviado, afinal eles não iriam invadir assim sem está despreparados, o que me deu tempo, com isso fomos todos para a boca, eu estava em êxtase, porque conseguimos efetuar o assalto com sucesso, sem perder ninguém, só foi uma trocação de tiro de leve, o que não me afetou em nada, então depois de fazer os meninos irem resolver o lance da nossa comemoração, e por mais que estivéssemos em plena luz do dia, não ligamos muito para isso, simplesmente estávamos contente pela bolada que conseguimos hoje, e claro que vou precisar falar com uns compassas para poder fazer a lavagem do dinheiro, claro que depois da troca dos diamantes. O que não me é um problema, tenho algumas influências por aqui no Rio de Janeiro, o problema é saber se essas porra é marcada, e também acredito que vou ter que vender em outro lugar, porque vai está muito visado as lojas de penhores por aqui, por causa desse assalto, e isso acabará sendo um proble
EVIE NARRANDOCair no chão, e acabar entrando no meu mundo, isso me deixa muito frágil, e ainda sim muito desprotegida de qualquer coisa, mas eu não consigo ficar bem sabendo que é esse homem que está aqui perto, mas o pior foi perceber que ele estava ao meu lado, quando acabei sentindo aqueles braços me puxando me fazendo ficar de pé, eu não conseguia parar de tremer, e tudo o que eu queria era apenas sair desse mundo, sair de perto dele, e vulnerável da forma que eu estou eu não vou conseguir. Conseguia ouvir a indignação dele ao me questionar o que eu fazia próxima do morro dele, eu não estava entendendo nada, eu fiquei me perguntando o que foi que deu nele, até porque não só existe a minha casa aqui, também existe outras, e isso é algo estranho dele me questionar, o mesmo ficou falando, mas eu estava me aprofundando cada vez mais, eu não sei o que me deu, que quando ele chamou pelo meu nome, fiquei ainda mais confusa, porém conseguir aos poucos sair do mundo no qual eu me encontra
IMPERADOR NARRANDOAs vezes venho aqui na praia para poder espairecer tanta coisa que já me aconteceu em minha vida, mas por mais que eu seja tão ruim, eu tenho os meus melhores pensamentos e momentos, por mais que eu pense que nenhuma dessas mulheres valem nada, a questão toda é que todas só fazem as coisas por dinheiro, e a única coisa que não quero é ninguém na minha vida. Com isso fiquei olhando para aquele mar enorme enquanto a noite se passava, e as vezes me perguntam se é possível alguém invadir o morro enquanto eu tô aqui, apesar que já aconteceu uma vez logo no começo da minha posse, eu vir aqui ver o mar e fumar um pouco de maconha, quando o meu rádio tocou afirmando que estávamos sendo invadidos, isso porque o morro da maré quis vir me tomar o morro que herdei do meu pai, mas claro que eles falharam, mesmo eu estando aqui, eu fui as pressas pra lá, e assim que brotei, os caras já estavam com força total em cima deles, o que me fez ver que eu não sabia fazer outra coisa. A n
EVIE NARRANDOPor mais que eu me torture, eu nunca vou conseguir entender o motivo de sentir tanto medo desse homem, eu não consigo compreender, e a minha avó não me diz o motivo, e agora com ela nesse estado eu não consigo lidar com nada agora. Quando ele parou aquela moto, que ouvir o motor dela se desligar, eu não conseguia encarar ele, apenas chorava, o choro tomou conta de mim, e por mais que ele se irritava ao falar comigo e eu não conseguir responder, mas eu não sei o me causa tanto medo, acredito que as minhas seções de traumas só aumentaram depois que eu descobrir que a minha mãe havia me largado, porque o meu pai foi para o exterior para tentar ganhar dinheiro para dar uma vida melhor para nós, e o pior foi que quando eu completei os meus 10 anos, ela veio aqui, olhou na minha cara, e na cara das minhas irmãs e disse que a gente tinha morrido para ela, que ela nunca teve filhos, e isso foi como uma facada no meu peito, nesse dia chorei horrores. Mas com o tempo foi algo que
IMPERADOR NARRANDOQuando acordei, já estava anoitecendo, mas isso que dar passar a noite toda na praia, fumando aquele bom baseado, sem ninguém na sua cabeça para apertar a sua mente, ou ficar enchendo o saco, mas como se diz que a alegria do pobre dura pouco, eu tenho até que concordar nessa porra, minha alegria dura muito pouca, afinal eu tenho dois filhos da puta na minha cola 24 por 48 enchendo a porra do meu saco, ai não dar né? Inclusive só é pensar neles que o meu celular não para de aparecer ligações e mensagens daqueles desocupados do caralho, eu sei que tenho que resolver as paradas antes do baile, e ainda tem a parada da carga que chega amanhã, e eu tenho que ir buscar antes mesmo do pagode começar. Então quando olhei as notificações pela tela do celular bloqueado, vi as mensagens do Jacaré e do Mosca me chamando para ir resolver as paradas, mas eu acho que eu tenho eles na porra do meu lado para resolver enquanto eu tiro um pouco de sono, fico me perguntando qual é o prob
EVIE NARRANDOA minha cabeça estava passando mil e uma coisa, já pensei em tantas possibilidades, mas nenhuma é a solução, e eu sei que eu vou precisar ser mais forte do que eu imagino que posso ser, embora precisa enfrentar um trauma de infância de alguma forma, não me lembro dos meus traumas, são poucos que lembro, mas quando menos espero os gatilhos são ativados de algum jeito. Então no momento em que eu cheguei em frente de casa, olhei aquela ladeira, e vi que era tão imensa, era como se eu fosse levar a eternidade para subir esse tão famoso morro de Vidigal. Então paguei o uber e logo que desci do mesmo, comecei aquela longa caminhada, fui orando a cada passo que eu estava dando, continuei a minha jornada, subindo a ladeira, no momento que cheguei próximo aquela barreira, onde tinha alguns homens com umas armas enorme atrás das costas e outros com elas em suas mãos, um dos caras perguntou o que eu queria ali, falei que precisava chegar onde fica o baile, e um deles me ajudou. O c