— Estou sem fome.
— Cat...
— Cada um vai onde quer comer e eu guardo os lugares na praça de alimentação. Tudo bem?
Justin e Gabei suspiram.
— Não quer nada mesmo?
— Não. — sorrio para eles. — Vão pegar suas comidas, que eu vou esperar bem... hm... — olho em volta. — Ali.
Aponto para um lugar com cinco cadeiras.
Eles assentem e eu me afasto. Me sento à mesa e respiro fundo. Apoio minha cabeça na mesa e fecho os olhos com força. Minha cabeça latejava tanto, que era como se a banda inteira dos meninos, tocassem dentro dela.
Meu celular começa a tocar e rapidamente o pego da bolsa e o coloco no ouvido, sem olhar o nome.
— Alô?
— Amor? Tudo bem?
— Sim. Apenas... dor de cabeça.
— Amor, eu já disse para ir a um médico. — e
Ele retira a bandana e coloca em mim.— Ai meu Deus. — digo, olhando para o espelho. — Não combinou em nada. Mas obrigada.Ele pisca.— Oi menina de bandana. — Derek diz.— Oi menino de piercing.Ele me abraça.— Não posso piscar e você já está agarrando outro? — Nate brinca.— Nate? Ué... eu achei... Derek? Vocês loiros me confundem.Eles riem.— Sabe que você é o único loiro que eu desejo. — pisco para Nate.— Ahhhh!Nate me puxa e me beija.— Espera. — o empurro. — Não falei com o Mike.Abraço Mike.— Desculpe. — digo.— Tudo bem.Ele era tão quieto e tímido, que chegava a ser fofo.Pego na mão de Nate e o puxo para o sofá.Ficamos conv
Suspiro.— Eu e Claude. Está difícil de continuar.— Por quê? — ele se encosta na mesa e bebe um pouco do que havia em seu copo.— Ele tem ciúme de você.Ele se engasga.— O que? — Logan ri.— Eu contei a ele sobre você. Sobre o poder que você exercia e ainda exerce sobre mim. E desde então, ele ficou ciumento.— Convenhamos que nenhuma pessoa gostaria de ouvir isso do namorado.Assinto.— O que eu posso fazer se te amo? Mesmo sem ser correspondido, você foi o amor da minha vida. Aquele que me mudou. Me fez ver a vida diferente.Logan se cala.Eu me aproximo. Solto um pequeno suspiro e o abraço. Logan da pequenos tapinhas nas minhas costas. Me separo e encaro seus lindos olhos azuis. Ajo i
— Ei, ei, ei! — Henry grita. — Se ficar agarrando muito o Logan, eu agarro o Zion.— Mas foi ele que me agarrou! — Leon se defende. — Então não se aproxime do Zion.Henry abre a boca, mas eu falo antes dele.— Desculpa atrapalhar a discussão dos casais. Mas eu estou mesmo com fome.— Eu também. — Lanay diz.— Nem preciso dizer o que acho. — Nate diz.Logan volta pro seu lugar rindo.Nos servimos e Henry grita por uma das empregadas que estava por ali.— Tire uma foto de nós. — ele pede, lhe entregando seu celular. — Uma última, antes da viagem.— Para de me lembrar Henry! — reclamo.Me viro para a câmera. Nate coloca a cabeça no meu ombro e sorri. Faço o mesmo.A mulher entrega o celular para Henry, que escreve rapidamente. Um minuto depois, todos os c
Quase uma hora depois, o celular de Justin toca.— É O CLAU! — grita se levantando.— Ai meu Deus. — tiro o som da tv. — Atende.Ele respira fundo e atende.— Clau.......— Nada bem... e você?....— Hmm.......— Sério? — ele sorri por um instante. — Está bem.....— Posso sim.....— Até, Clau.Ele desliga e fica sorrindo.— CONTA TUDO. — eu e Gabei gritamos.— Ele quer me ver. — ele solta um gritinho. — Ainda não acredito no que ouvi.— Eu disse que ele ligaria.— Ele só ligou, porque o Logan ligou pra ele.— Então era isso.— Logan? — Gabei me olha.— Ele pediu o número do Claude. Mas não tinha me dito o motivo.<
Leucemia?Olho para Gabrielly, que tem a mão na boca e os olhos cheios de lagrimas.— Isso não pode estar certo! — exclamo. — Isso não pode ser verdade.Gabe segura minha mão.— Catssyn, vamos fazer um exame mais profundo, mas o resultado será o mesmo. Leucemia.Entro em desespero.— NÃO. EU NÃO POSSO MORRER!— Cat, se acalma — a voz de Gabei sai tremida.— FICAR CALMA? GABRIELLY EU VOU MORRER!Eu me levanto da cama com lágrimas escorrendo pelo meu rosto.— Cat não diz isso!— DIGO SIM. EU NÃO SEI O QUE FIZ PARA MERECER ISSO. MEU DEUS.— CATSSYN!Ela se levanta e segura meus braços. Aquela garota chorava tanto quanto eu. O medo era claro.— Você não vai morrer!— Vou sim. — ela me abraça forte
— Mas você vai ficar viva! — ele coloca a mão em cima da minha. — Cabelo cresce.— É... eu sei.— O que o médico disse?— Bem... eu surtei. — coço a cabeça. — E sai correndo.— Não é o certo a se fazer.— Não me dê lição de moral.— Mas você sabe que tenho razão.— Eu sei.Ele ri.Meu celular toca. Era Gabrielly. Ela estava gravida e agora preocupada comigo.— Pode atender. — ele se levanta. — Vou até a cozinha.— Sem querer abusar, tem um pouco de café? Estou com fome.— Pode deixar.Ele se afasta e eu atendo o celular.— Cat? Cat onde você está?— Eu precisava ficar sozinha, mas acabou não dando certo.— Onde você est&aa
Ele sorri.— O que vai fazer hoje? — pergunta.— Hmmm... vou passar o dia em casa com Gabei. — minto. — E você?— Descansar antes de ir para o local do show. Bem, Zion já está descansando.— Normal.— Vou deixar você se vestir. Mais tarde, antes de subir no palco, ligo pra você.— Está bem, amor.— Te amo. — ele sopra um beijo.O encaro por um momento.— Eu também te amo. Para sempre.Ele sorri e pisca pra mim, antes de desligar a chamada.Deixo o celular de lado e vou para o closet. Olho minhas roupas por um instante e pego em um vestidinho azul e uma jaqueta jeans. Saio do closet com um par de sapatilhas azuis na mão. Deixo-as perto da porta e retiro a toalha do cabelo. Apenas o penteio e deixo solto. Calço a sapatilha e pego no celular, saindo do quarto em seguida.&m
Eu havia vomitado.Tinha passado uns vinte minutos, eu estava conversando com Gabrielly sobre o bebê, quando meu estomago revirou e eu só tive tempo de me curvar para frente e sujar o chão.Gabei havia gritado por uma enfermeira que veio rapidamente. E assim que ela perguntou, se eu estava bem, acabei vomitando mais uma vez.Resultado?Estava tomando soro, fazia mais de uma hora.— Catssyn! — o médico volta. — Está se sentindo melhor?— Agora sim. — o olho. — Por que eu vomitei? Meu organismo não aceitou o remédio?— Pelo contrário. Ele aceitou muito bem.— Mas...— Lembra dos efeitos colaterais? — assinto. — Essa foi apenas o primeiro.— Eu me sinto fraca. Cansada.— É normal. — ele tira a agulha do meu braço com cautela. — Você pode ir pra cas