oi meninas , espero que todas estejam bem , Fellipo é confuso mais vai entrar na linha , peço mais uma Vez que coloquem o livro na biblioteca e por favor sigam a autora aqui, pois assim o APP começa a ver a autora aqui, beijos em vocês
Cecília sentia o peito apertado, a respiração falhando entre os soluços desesperados. O peso das palavras de Fellipo esmagava sua alma, deixando-a sufocada, impotente. Ela tinha saído correndo da sala ,e se sentou no chão , abraçando o próprio ventre como se pudesse, de alguma forma, proteger o filho do destino que estava sendo imposto a eles.Thor deitou-se ao lado dela, empurrando seu focinho quente contra sua mão trêmula, tentando confortá-la. Mas nada conseguia aplacar o medo que a dominava.Ela não podia permitir que Fellipo a obrigasse a isso. Casamento deveria ser algo por amor, por escolha. Não uma prisão. Mas, ao mesmo tempo, as palavras dele ecoavam em sua mente, venenosas e irreversíveis. "Quer amamentar seu filho? Então vai se casar comigo."As lágrimas quentes escorreram mais rápido, e ela se forçou a se levantar, sentindo as pernas bambas. Precisava de ajuda. Precisava de Samara.Cecília saiu do quarto sem se preocupar em esconder seu rosto marcado pelo choro. Assim que
O PLANO DOIDO DE SAMARASamara passou a noite inteira pensando. Seu coração batia acelerado com a adrenalina da decisão que estava prestes a tomar. Não podia permitir que Cecília fosse forçada a um casamento que não desejava, mesmo que amasse Fellipo. As coisas não podiam acontecer desse jeito. Ela precisava de um plano.Na manhã seguinte, enquanto Leonardo estava ocupado lidando com assuntos da Trindade e Fellipo saía para resolver algo na cidade, Samara aproveitou a oportunidade. Chamou Cecília para o quarto, fechou a porta e sentou-se na cama ao lado dela com Lorenzon no peito.— Eu tenho uma ideia, mas preciso que você confie em mim.Cecília, que estava com os olhos cansados de tanto chorar, ergueu o olhar para a amiga.— Qualquer coisa, Sam… Eu só quero um tempo para respirar.Samara segurou as mãos dela, olhando-a nos olhos.— Eu vou te esconder.Cecília arregalou os olhos, surpresa.— O quê?!— Eu tenho um lugar seguro. Um esconderijo. E alguém de confiança para cuidar de você.
A mansão da Trindade estava em alerta máximo. Homens armados reforçavam a segurança, e o clima pesava como se a qualquer momento uma tempestade fosse desabar sobre eles. A máfia chinesa havia feito um movimento inesperado, uma ameaça direta que poderia custar caro a todos.Leonardo e Fellipo estavam no escritório, rodeados por Fernando e os outros membros de confiança. Mapas e relatórios estavam espalhados pela mesa, enquanto tentavam traçar um plano.— Eles querem território, querem expandir suas operações aqui. E não vão hesitar em eliminar quem estiver no caminho. — Fernando explicou, batendo os dedos na madeira.Fellipo estava tenso, mas por outro motivo.— Onde está Cecília? — ele perguntou de repente, interrompendo a conversa.Leonardo olhou para ele, surpreso.— Na casa anexar, suponho.— Não. — Fellipo rosnou, puxando o celular do bolso. Tentou ligar, mas a chamada não foi atendida. — Eu já tentei chamar várias vezes, e nada. Algo está errado , já fiz a checagem de todos e ate
O tempo parecia correr contra todos.Fellipo estava cada vez mais impaciente. Dois dias haviam se passado desde que começara a busca por Cecília, e Marco, o segurança que Samara confiara para escondê-la, parecia ter evaporado do mapa.Ele e Fernando haviam vasculhado cada canto da cidade, cada local onde Marco poderia estar, mas a casa dele estava vazia. Nenhum sinal, nenhuma pista. Isso apenas fazia a fúria de Fellipo aumentar.Enquanto isso, os chineses começaram a aparecer em lugares que não deveriam. Eles estavam se espalhando rápido, e cada vez que Fellipo encontrava um deles, o resultado era o mesmo: morte e muito sangue derramado.Naquela manhã, ele eliminou mais três em um galpão abandonado, arrancando informações antes de dar um fim em cada um. Mas nenhum deles sabia onde Cecília estava. e pra piorar seu humor Samara continuava fazendo birra em não falar e ele ate tinha brigado com Leonardo.Samara andava de um lado para o outro, nervosa. Seu telefone estava nas mãos trêmulas,
As ruas da Itália estavam tingidas de sangue. A guerra havia se instaurado com uma brutalidade avassaladora, e a Trindade provava, mais uma vez, por que seu nome era temido no submundo.Fellipo, Leonardo e Fernando avançavam como predadores implacáveis, varrendo cada canto da cidade em busca de Cecília e Marco. O som de tiros ecoava pelas vielas estreitas, os gritos de dor misturavam-se ao cheiro metálico do sangue e da pólvora.O Dom liderava com uma frieza cortante, suas ordens eram precisas, e seus homens não hesitavam em executá-las. Fernando, sempre estratégico, caçava informações sem piedade, arrancando segredos dos lábios dos inimigos antes de silenciá-los para sempre. E Fellipo... Fellipo era um monstro solto nas ruas, seu olhar tomado por uma fúria assassina, cada tiro disparado era carregado de ódio e desespero.O endereço que Fernando conseguiu os levou até uma casa afastada na região portuária. Eles avançaram preparados para o pior. Mas nada poderia tê-los preparado para a
A noite caiu sobre Roma como um manto de sombras, mas não trouxe paz. Em vez disso, trouxe guerra.A Trindade não era conhecida por perder. E não perderiam agora.Os homens se espalharam pelas ruas, cada um cumprindo sua função com precisão mortal. Leonardo liderava um dos grupos, Fernando o outro, e Fellipo seguia sozinho. A raiva em seu peito queimava mais do que qualquer bala.A cidade, normalmente vibrante e cheia de turistas, agora parecia um campo de batalha disfarçado. Os chineses estavam bem escondidos, movendo-se entre becos e galpões abandonados, sempre um passo à frente. Mas a Trindade era um exército, e quando um exército entra em guerra, a única opção do inimigo é correr ou morrer.Fellipo: Caçador e PredadorFellipo parou na esquina de uma rua deserta. Ele sabia que estavam por ali. Seus olhos varreram o ambiente, buscando qualquer sinal de Cecília. Mas ele não encontrou silêncio. Ele encontrou aço.Um dos chineses veio em sua direção, uma lâmina brilhando sob a luz fraca
O caos tomava conta de Roma. Cinco dias sem Cecília.A cidade ardia com a fúria da Trindade. Fellipo já não era um homem, era um demônio que não descansaria até tê-la de volta.Mas nada. Nenhuma pista concreta. Nenhum rastro além de corpos de chineses espalhados pelas ruas.Então, ele teve uma ideia insana.Uma ideia que beirava o impossível.Mas e daí? Que se foda.Voltou para casa, onde Seu Pietro dormia tranquilo, alheio à guerra. Thor estava deitado aos pés da cama, vigilante, como se soubesse que algo estava muito errado.Fellipo se ajoelhou na frente do mastim napolitano e segurou seu rosto entre as mãos calejadas.Olhou nos olhos do animal.— Nossa Cecília foi sequestrada — sua voz saiu baixa, carregada de dor e fúria. — Eu vou queimar Roma, o caralho da Itália… mas preciso de você.Thor ficou imóvel, encarando seu dono. Fellipo sentia que ele entendia.— Consegue achar ela?O cão latiu sem hesitar.O coração de Fellipo acelerou. Seu peito subiu e desceu em um suspiro pesado.—
Fellipo puxou o caixote com uma força que nem sabia que tinha. A madeira cedeu.Ele não respirava.Ele não piscava.Um segundo.Foi o suficiente para destruir o que restava dele.Ali, jogada como um objeto descartado, ensanguentada e machucada, estava Cecília.Seu mundo parou.— CECÍLIA!O grito foi um trovão dentro daquele buraco de morte.Ele se lançou sobre ela, puxando-a contra o peito, as mãos tremendo, os olhos ardendo.— AMORE, PELO AMOR DE DEUS, OLHA PRA MIM!Ela não reagiu.O desespero o consumia como fogo em palha seca.O sangue dela manchava suas roupas, suas mãos, sua alma.Thor saltou para perto, rosnando como um monstro, protegendo-os de qualquer um que se aproximasse.Leonardo tentou falar.— Fellipo, irmão…Nada.Ele não escutava.Só sentia o peito subir e descer sem controle, o coração batendo rápido demais, a garganta travada em terror absoluto.Fernando se aproximou com cautela.— Temos que sair daqui. Agora.Foi Leonardo quem teve que tomar as rédeas.Ele se abaixou