OI MENINAS , BOA TARDE OBRIGADO A TODOS HOJE ESTOU AGRADECIDA A TODAS QUE ATE AQUI ESTÃO DANDO UMA OPORTUNIDADE HA ESSA NOVATA, BEIJOS E AS QUE AINDA NÃO COLOCARAM O LIVRO EM SUAS BIBLIOTECAS E AINDA NÃO ESTA SEGUINDO ESSA AUTORA AKI EU IRIA AMAR SE FOR ME SEGUIR BEIJOOOOOSSSSS
O sol da manhã invadia a mansão com delicadeza, iluminando o aroma de café fresco que preenchia o ar. Na varanda, Samara, Isadora, Fernando e Leonardo conversavam animadamente quando Cecília surgiu com um andar lento — e barrigão bem à frente — segurando uma caneca de chocolate quente.— “Gente... vocês não vão acreditar na noite que eu e o Fellipo tivemos.” — ela anunciou com um sorriso cansado.Samara já abriu um sorriso de quem já imaginava fofoca.— “Hum... vem bomba.”Cecília se sentou com cuidado numa das poltronas acolchoadas e começou a contar. — “Acordei com umas dores estranhas. Pensei: pronto, chegou a hora. E o Fellipo? Meu Deus, ele virou um furacão.”Leonardo se ajeitou na cadeira com um sorriso malicioso. — “Furacão em que sentido, cunhada?”— “Leonardo!” — Samara deu uma cotovelada leve nele, tentando segurar o riso.Fernando já ria. — “Deixa eu adivinhar... saiu correndo em pânico igual aquele dia que Lorenzo teve febre e ele quase invadiu o hospital?”— “PIOR!”
As manhãs estavam ficando mais lentas, e cada passo de Cecília era medido, cuidadoso, mas ainda assim cercado de carinho por todos ao redor. A barriga enorme dava a impressão de que, a qualquer momento, as quatro meninas resolveriam vir ao mundo juntas, de uma vez.Cecília vinha descendo a escada da sua casa devagar, de mãos dadas com Fellipo, que não deixava ela dar dois passos sozinha.— “Amor, você tá andando como se tivesse carregando quatro melancias...” — ele sussurrou, tentando disfarçar o riso.— “Melancias não... elas chutam como cavalinhos! E tudo ao mesmo tempo!” — respondeu com uma careta, mas os olhos brilhando.Chegar até a casa de Samara já era uma aventura. Era uma caminhada curta, mas agora parecia uma maratona. Mesmo assim, Cecília fazia questão de ir, nem que fosse pra sentar no sofá e sentir o cheirinho de bolo que Samara sempre preparava nas manhãs.Isadora já estava na porta esperando, sorrindo ao ver os dois se aproximarem.— “Vai virar o novo esporte da vila: a
No apartamento onde ficaria a sala de espera para os familiares durante o parto, o clima era de festa antes mesmo das meninas nascerem. Samara, Isadora e Cecília estavam reunidas com pranchetas, catálogos e muita risada. A reta final da gestação estava sendo cansativa para Cecília, mas o carinho das cunhadas fazia tudo parecer mais leve, mais bonito.— “Bom, o buffet já confirmou tudo. Teremos mini sanduíches, wraps, saladinhas em copinhos, água aromatizada, sucos naturais e o bolo lindo que a gente escolheu com os nomes das meninas. Aliás...” — Samara apontou para a caixa com os docinhos decorados.Dentro da caixa, docinhos finos cobertos com pasta de açúcar traziam os nomes: Bianca, Luna, Aurora e Maitê. Cada um em tons pastéis delicados, com pequenos laços de fita e glitter comestível.— “Esses docinhos estão um luxo!” — Isadora disse encantada, passando o dedo sem encostar em um deles. — “Eles são lindos demais, acho que não vou nem conseguir comer.”Cecília observava tudo com os o
A noite seguia calma, envolta num silêncio respeitoso. A varanda antes cheia de risos agora se esvaziava pouco a pouco. O vento leve passava pelas cortinas, e no interior da casa o clima era de ternura e expectativa.Cecília estava sentada na rede presenteada pelas cunhadas, embalando-se devagar com uma das mãos apoiadas na barriga e a outra segurando a de Fellipo, que permanecia ajoelhado diante dela, olhando como se fosse a primeira vez.— “Está chegando a hora, meu amor…” — ela murmurou, a voz carregada de emoção. — “Você acha que eu vou dar conta?”Fellipo sorriu, levando a mão até o ventre arredondado e beijando com delicadeza.— “Você é a mulher mais forte que eu já conheci. E amanhã… o mundo vai te ver brilhar. Eu só vou estar ao seu lado, pra lembrar disso.”Eles ficaram assim, só se olhando, até Samara aparecer com Lorenzo nos braços e Isadora logo atrás, com um sorriso sereno.— “Viemos dar boa noite pras princesas.” — Samara disse, se aproximando da rede.Cecília abriu os br
O burburinho na sala de espera diminuiu lentamente quando a enfermeira apareceu na porta. Com um sorriso gentil e olhos compreensivos, ela procurou por Fellipo. Ele estava entre Leonardo e Fernando, que o mantinham em um abraço apertado, como se a força de dois irmãos fosse o suficiente para segurá-lo de pé diante da emoção que estava prestes a explodir.A enfermeira falou com doçura: — “Senhor Fellipo, está na hora. A senhora Cecília já está pronta. Podemos ir?”Foi como se o mundo parasse por um segundo. O ar saiu do peito de Fellipo, seus olhos se encheram de lágrimas e ele imediatamente olhou para os irmãos. Leonardo apertou sua nuca com firmeza e disse, com a voz embargada: — “Vai lá, irmão. Vai conhecer suas princesas.”Fernando, mais contido, mas não menos emocionado, o puxou para um abraço forte. — “Você venceu, Fellipo. Você quebrou tudo que a gente achava que era destino. Vai... e mostra pra elas quem é o pai delas.”Sem conseguir responder com palavras, Fellipo os abraç
O quarto da maternidade estava silencioso por alguns segundos, só até a porta se abrir e a emoção invadir o espaço como um vendaval de amor.Cecília, ainda deitada, com o rosto pálido de cansaço e os olhos iluminados de alegria, sorriu ao ver os primeiros rostos entrarem. Samara e Isadora foram as primeiras a correr até ela.— “Minha irmã… você conseguiu…” — sussurrou Samara, já chorando, enquanto segurava a mão de Cecília com força.— “Você é uma força da natureza, mulher… quatro meninas! Quatro!” — Isadora disse, chorando ainda mais que Samara, encostando a cabeça no ombro da amiga.As três ficaram ali, abraçadas, unidas não só pelo sangue, mas por uma irmandade de alma, enquanto as lágrimas escorriam sem controle, molhando o lençol branco.Fellipo, de pé ao lado da cama, apenas olhava para aquilo com um brilho no olhar que parecia do próprio sol.Logo em seguida, Leonardo e Fernando entraram com o berço móvel com as quatro meninas. Era quase mágico: todas tão pequenas, tão lindas,
Fellipo 38 anos nasceu com o destino traçado dentro da máfia, e isso nunca o incomodou — pelo contrário, ele amava a vida que levava. A adrenalina de caçar traidores ou inimigos o fazia se sentir vivo, e ver o medo nos olhos de suas vítimas lhe trazia uma satisfação sombria. Filho do antigo subchefe, ele cresceu sob a sombra de um pai que era um exemplo de liderança e perfeição na máfia, mas um marido cruel e destrutivo em casa.O pai de Fellipo humilhava a esposa constantemente, comparando-a com prostitutas, menosprezando sua aparência e minando sua autoestima. A mãe de Fellipo, desesperada para agradar o marido, fez inúmeras cirurgias plásticas, tentando alcançar um padrão impossível, mas nada era suficiente para conquistar o respeito ou o amor dele. Aos poucos, ela foi se tornando apenas uma sombra de si mesma, perdendo a vontade de viver.Fellipo foi a única fonte de conforto da mãe, salvando-a em vários momentos de tentativas de suicídio, implorando para que ela largasse a arma e
Cecília era o tipo de pessoa que iluminava o ambiente sem nem perceber. Meiga, divertida e inteligente, ela tinha uma doçura natural, mas também um jeito forte, moldado pelas dificuldades que enfrentava. O amor pelo pai doente a fazia amadurecer um pouco mais a cada dia, mas ela nunca perdia o brilho nos olhos, especialmente quando estava cercada por duas de suas paixões: os livros de romance e seu fiel companheiro de quatro patas.Sempre que tinha um tempo livre, Cecília se refugiava nas páginas de seus romances favoritos. Gostava das histórias intensas, daquelas que arrancavam suspiros e faziam o coração acelerar. E quando não estava perdida nos livros, era com Thor, seu enorme rottweiler, que ela passava os dias.Apesar da aparência intimidadora, com seu porte robusto e olhar sério, Thor era um verdadeiro amor. Cecília costumava brincar que ele tinha "coração de filhote", pois bastava um carinho para ele deitar de barriga para cima, pedindo mais.— Seu brucutu mimado — ela dizia, r