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ELLEN

Quatro malditas horas na delegacia, ouvindo nada mais do que o ponteiro do relógio na parede. Tem um guarda na porta do lado de fora e um do lado de dentro, me vigiando como se eu fosse a pior criminosa do mundo. É inacreditável que estejam me tratando assim. Caramba, sequer um copo de água me foi oferecido. Eles não têm como saber que tudo o que eu comi hoje foi um copo de leite com alguns biscoitos, mas porra, todos sabem pelos jornais que eu estou grávida. De forma que quando meu limite de paciência chega ao auge, eu atiro para o policial que me vigia da porta como um falcão.

— Me trouxeram aqui pra você ficar me encarando por quatro horas? Não podiam fazer isso na minha casa? Ou quando eu voltasse da minha lua de mel?

Ele apenas me encara por mais um tempo, calado, e então como um gesto de impaciência, eu faço a mesma coisa, mas com uma sobrancelha inquisidora bem arqueada.

— Os detetives estão ocupados no momento com o senhor Hoffman, senhora. — ele responde por fim — Em br
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