A enfermeira encontrava-se um tanto confusa, mas ainda assim adentrou o quarto de Lucas, trazendo consigo uma bandeja.Os dois seguranças perceberam que se tratava da enfermeira habitual e não a impediram.Enquanto a enfermeira enchia a seringa com o medicamento, prestes a injetá-lo na bolsa de soro, Lucas abriu os olhos de repente e começou a respirar rapidamente.O som inesperado assustou a enfermeira, fazendo-a deixar a seringa cair no chão.Ela saiu apressada, gritando no corredor: - Médico! Médico!Em seguida, um grupo de médicos correu para dentro e transferiu Lucas para a sala de emergência.A enfermeira permaneceu no quarto vazio, pegou a seringa do chão e a jogou displicentemente na lixeira ao lado. Depois, levou a lixeira para fora e a esvaziou.Sofia aguardava no final do corredor. Ao ver Lucas sendo levado para a sala de emergência, pensou que seu plano havia funcionado.Uma vez injetado, a morte era certa.Estava prestes a comemorar quando notou, na lixeira que a enferm
Carlos segurava uma taça de bebida, sem compreender completamente o que Simão estava dizendo.- O que importa é o que ela pensa.- Eu disse Penny.- Estou falando de Gabriela, caramba!A mão de Simão parou, seus cílios caíram.Carlos achou engraçado, segurando o riso.- Então, o que você quis dizer com isso? Sua relação com Penny, o que você pensa não importa, o importante é o que ela pensa.“Se Penny quiser se envolver com ele, ele também aceitará?”Mas Simão não quis responder.Carlos ficou impaciente, coçando a orelha.- É isso que você quer dizer? Eu mencionei Gabriela agora há pouco, você nem ouviu, sua mente está toda ocupada com uma mulher casada?- Não.Carlos revirou os olhos, apontou de repente para uma mulher não muito longe, aproveitando o fato de que Simão estava um pouco embriagado, e perguntou.- E essa mulher ali, em comparação com a Penny, como ela é?O olhar frio de Simão se levantou apenas por um instante antes de se abaixar novamente.- Pior do que ela.Carlos olhou
Luke abanava loucamente o rabo junto à porta, latindo animadamente.Os dedos de Clara pararam por um momento, pensando que Vilma poderia ter esquecido de fechar a porta novamente aquela noite.Luke correu em direção a ela como uma flecha, rolando na frente dela de forma carinhosa, como se temesse ser enviado de volta para aquele quarto.Clara preocupou-se com o barulho que os latidos de Luke poderiam causar e incomodar Vilma. Decidiu levá-lo para fora do jardim.Entretanto, Luke estava excepcionalmente animado naquela noite e recusava-se categoricamente a entrar naquele quarto.Clara considerou a possibilidade de ele estar animado por não vê-la há tanto tempo. Quando estava prestes a levá-lo para dentro, ouviu vozes provenientes da sala de estar. Alguém havia entrado na casa.“Naquele momento, não poderia ser um empregado .Ee definitivamente não poderia ser Vilma, pois ela já estava dormindo.“Um ladrão?”Mas a segurança na Mansão de Edemar era muito boa;, nunca houve esse tipo de
Ao ouvir o tom de Simão, Clara soube imediatamente que ele estava verdadeiramente embriagado. “Por que, do contrário, faria uma pergunta tão peculiar?”Sua mente trabalhou rapidamente.- Não, o problema é que é de madrugada e você está me entregando um cachorro. Se meu marido descobrir, será difícil explicar.Assim que ela terminou de falar, a linha ficou silenciosa.Mesmo através da tela, Clara sentiu uma pressão.Ela estava prestes a dizer algo mais quando a ligação foi abruptamente encerrada.Clara ficou paralisada, pensando que ele poderia ter desligado acidentalmente, então tentou ligar novamente.Mas Simão não atendeu.Não na primeira vez.Não na segunda vez.Mesmo sendo ingênua, Clara sabia que ele estava deliberadamente ignorando.Franziu o cenho. “Teria dito algo errado?”Em sua mente, ela era uma mulher casada.Simão, vendo que ela ligou duas vezes, não ligou de volta. Ele apenas sorriu ironicamente, olhando para Luke, que ousava sentar-se no sofá.- Você não é nada especi
Clara ficou surpresa, paralisada no lugar. Se não soubesse que Luke estava na Mansão de Edemar, teria acreditado.“Por que Simão deteve um cachorro?”Ela achou a situação engraçada e o seguiu apressadamente.- Presidente Simão, meu Luke realmente sumiu. Você pode não ter visto errado. Onde o viu? Vou procurá-lo.Os passos de Simão pararam. Ele vestia uma camisa branca e um terno preto, a linha nítida de sua mandíbula estava levemente tensa e sua voz era clara.- Vá procurá-lo com seu marido. Talvez ainda o encontrem.Clara ficou sem palavras, parando no lugar.Neste momento, Simão já estava na frente do elevador. Clara não tinha escolha a não ser segui-lo.- Presidente Simão, meu marido está realmente ocupado.Sua voz estava resignadae seus olhos mostravam alguma impotência.O olhar de Simão era frio e imperturbável, sem emoção.- Então, deixe-o ajudar a procurar quando estiver menos ocupado. Penny, ainda temos cinco minutos. Tenho uma reunião matinal. Se não for sobre a propriedade,
Clara achava que, pelo menos, estava cumprindo bem o seu trabalho superficial, mas logo que estava prestes a ir para o hospital, Daniela ligou.- Penny, quando Luke desapareceu? Eu vou te ajudar a procurar.Não esperava tanta empolgação dela, Clara ficou sem saber o que dizer.- Foi há apenas um dia.Daniela estava mais preocupada do que se tivesse perdido o próprio cachorro.- Onde você está? Vou até aí e ajudamos a verificar as câmeras juntas.- Não precisa, eu já postei no Facebook, os parceiros com quem já trabalhei vão ficar de olho, e o Luke é esperto.- Mesmo sendo esperto, é só um cachorro. Você não sabe, tem muita gente roubando cachorros por aí. Mandei uma mensagem para meu primo para ajudar a procurar, mas ele não me respondeu.Clara pensou que ele não apenas não respondeu, mas também estava retendo o seu cachorro.Ela realmente não entendia o que Simão estava pensando.“Não poderia ser por causa daquele incidente com o gato da Gabriela?Mas isso já tinha passado, certo?”El
Mário golpeou a janela do carro com força, criando um buraco no vidro.Ximena estava ao volante e gritou assustada.- Cale a boca!Os olhos de Mário ainda estavam vermelhos e ele respirava pesadamente.- Não me importa quanto dinheiro você possa tirar do Grupo Silva, o que eu quero agora é a Clara!Ximena estremeceu, segurando firmemente o volante. Era evidente que seu filho estava se tornando um tanto obcecado.Tudo por causa daquela mulher, Clara.- Mário... - Ela ousou chamá-lo cuidadosamente, mas Mário nem sequer a olhou.Ximena não ousou dizer mais nada, mas seu rosto claramente mostrava ansiedade.Lucas poderia acordar a qualquer momento, ela sentia como se uma lâmina estivesse pairando sobre sua cabeça....Do outro lado, Clara, de volta à Mansão de Edemar, ainda se sentia nervosa.A situação com Mário precisava ser resolvida, caso contrário, ela não se sentiria segura, não importa para onde fosse.Ficar sentada esperando não era seu estilo.Ela respirou fundo, trocou por uma r
A estrada era o local predileto dos jovens para corridas noturnas, com curvas estreitas e fechadas.Clara mencionou que Mário costumava correr ali, indicando implicitamente que, mesmo que algo acontecesse, ele só poderia culpar a si mesmo.O motorista compreendeu imediatamente, derrapando através de várias curvas consecutivas.Mário, com os olhos vermelhos, acelerou, vendo sua posição se tornar cada vez mais precária, quase desejando rir loucamente.Clara, ignorante, tão longe da cidade agora, seria o momento perfeito para agir assim que ela fosse forçada a parar.“Desprezível.Aguarde sua morte!”Ao passar por uma curva acentuada, ele girou bruscamente o volante.No entanto, o carro começou a derrapar loucamente.As pupilas de Mário contraíram-se intensamente, seguidas por um impacto violento.Antes que o carro caísse do penhasco, ele conseguiu saltar, mas sentiu suas pernas serem brutalmente quebradas.Uma dor aguda o atingiu e ele caiu em um estado de inconsciência.O motorista, ven