Nesse bar, havia um garçom de serviço de bebidas que se destacava pela aparência impressionante. Seu olhar se voltou exatamente no momento em que viu Clara sendo arrastada por dois homens em direção às salas privadas do bar.Este era o único estabelecimento sem câmeras de segurança, devido à sua clientela variada e ao grande fluxo diário de pessoas. Logo na entrada do bar, havia um aviso bem grande: "Não nos responsabilizamos por perdas de propriedade neste estabelecimento."Portanto, a maioria das pessoas que iam ali buscavam emoções desconhecidas.Os garçons que trabalhavam lá recebiam salários muito mais altos do que em outros bares, afinal, às vezes tinham que lidar com assédio dos clientes.Álvaro carregava uma bandeja em suas mãos, na verdade, ele não estava muito interessado em se envolver com esse tipo de problema, mesmo que reconhecesse Clara, a amiga de Ana, ele preferia não se envolver.Mas, infelizmente, Ana ligou para ele exatamente naquele momento, dizendo que viria ao l
Clara ligou para Ana, que prontamente atendeu, pois havia recebido uma ligação de casa pedindo para ela voltar.- Ana, estou em apuros, venha me ajudar. - Clara falava com urgência e Ana percebeu imediatamente que algo estava errado.Sem hesitar, Ana perguntou o endereço e dirigiu até lá imediatamente.No meio do caminho, ela percebeu que o endereço parecia familiar, era o mesmo que Álvaro tinha mencionado anteriormente. Será que Clara e Álvaro estavam no mesmo bar?Sem tempo para pensar muito, ela entrou na sala e ficou chocada ao ver Clara com o pescoço coberto de sangue.- Clarinha! – Gritou Ana.Clara forçou-se a olhar para cima e, ao ver que era Ana, ficou aliviada e deixou cair a metade da garrafa que estava segurando.- Leve-me para o hospital. – Disse Clara.Ana ficou desesperada e respondeu:- Certo.Ela não podia perder tempo, rapidamente tirou o próprio casaco e envolveu o pescoço de Clara. Caso contrário, se saíssem assim para o saguão, certamente chamariam a atenção das ou
- Prima, minha reputação está arruinada. Agora todo mundo sabe que eu tive um caso com um segurança. Será que nunca mais vou conseguir me casar? - Perguntou Rafaela.Apenas de pensar que Simão testemunhou aquela cena, ela desejava desaparecer rapidamente.Mas ela realmente não aceitava isso. Ela esteve ao lado de Simão por tanto tempo e ele nunca olhou para ela de verdade.Enquanto isso, ele parecia ter uma boa relação com a designer.Até mesmo com a própria prima, eles eram namorados.Ela não conseguia obter nada disso.Gabriela estava um pouco impaciente, apoiando o braço dela:- De quem é a culpa? É culpa sua por não ter cuidado.Rafaela sentia ressentimento em seu coração, mas odiava Clara acima de tudo, tudo isso era culpa de Clara.As duas encontraram Ana, mas Ana só as conhecia superficialmente, então não cumprimentou.Rafaela foi levada para fazer exames, Gabriela esperou do lado de fora por uma hora, estava começando a ficar impaciente, quando finalmente viu Rafaela saindo.O
Clara não queria ficar de braços cruzados, então ligou para Ana primeiro, pedindo que ela usasse a influência da família Costa para investigar aqueles dois homens.- Como isso pode ter acontecido! Vou mandar alguém investigar imediatamente, Clarinha, não se preocupe, descanse bem no hospital! - Disse Ana.Após desligar o telefone, Clara viu sua porta sendo empurrada por Rafaela.Os olhos de Rafaela a encararam intensamente e ela riu friamente:- Meu cunhado está a caminho e você precisa pensar em como se desculpar com a minha prima.Clara achou engraçado e disse:- Parece que você esqueceu o motivo de estar aqui no hospital?O rosto de Rafaela ficou rígido, cheio de ressentimento nos olhos.Mas ela sabia que não podia fazer nada antes de Simão chegar.Rafaela bufou, fechou a porta com um estrondo e foi direto para o quarto ao lado.Clara levantou a mão e massageou a testa. Quando ela agrediu Gabriela, estava pensando nos homens que a sequestraram, não conseguindo se controlar por um mo
Clara já tinha previsto que ele ficaria ao lado de Gabriela. - Não farei isso. - Disse Clara.- Por quê? Você não tem medo de prejudicar o estúdio, sua família e até mesmo sua reputação na indústria? - Sua voz era leve, até mesmo quando ameaçava alguém, era tão casual.Ele levantou levemente as sobrancelhas:- Além disso, isso pode afetar a promoção tão difícil conquistada pelo seu marido.Clara não sabia se era apenas uma ilusão, mas desta vez Simão estava muito agressivo.Ele não era mais o mesmo de antes, que não se importava com nada.Simão viu que ela estava inicialmente firme em sua postura, mas depois de mencionar o impacto no trabalho de seu marido, ela ficou em silêncio.Ele deu um sorriso frio:- Realmente, um amor profundo entre marido e mulher.Ele se levantou, sua atitude desta vez mais determinada:- Até você receber alta, peça desculpas a Gabriela.Se ela não pedisse desculpas, quando Gabriela a denunciasse à polícia, ela seria acusada de causar lesões intencionais. Gab
Ele segurava flores em uma mão e atendia o telefone com a outra.Era Rodrigo ligando:- Presidente, de acordo com as informações obtidas na investigação, interceptamos anteriormente os negócios da família Silva. Agora, o Sr. Lucas está internado e aparentemente seu assistente está lidando com os assuntos comerciais. Em breve, ele irá assinar um contrato com alguém, mas essa empresa está na lista negra do nosso Grupo Santos. Esse projeto é uma armadilha, as consequências podem levar a perdas de dezenas de bilhões. A família Silva provavelmente não tem tanto fluxo de caixa, se eles assinarem, não conseguirão arcar com as dívidas e certamente irão à falência.Rodrigo acabara de descobrir sobre o projeto durante uma conversa com um amigo, pensou em alertar o presidente e ver se ele deveria ligar para a esposa, já que se tratava da família dEla.No entanto, Simão já estava cansado dos métodos da família Silva. Ao ouvir isso, ele não demonstrou nenhuma reação e respondeu com indiferença:- A
A porta à sua frente foi aberta, Gabriela saiu justamente naquele momento, vendo as flores em suas mãos, ela as pegou com surpresa:- Simão!Ela abaixou a cabeça para cheirar rapidamente e chamou Rafaela para pegar um vaso.Rafaela, ao ver Simão trazendo flores, sentiu um pouco de ciúmes, mas não ousou mostrar nenhum sentimento, rapidamente foi pegar um vaso e colocou as rosas dentro.Simão as comprou em uma floricultura no caminho para lá, não deu muita atenção, apenas não queria aparecer de mãos vazias.- Você está se sentindo melhor? – Perguntou ele.Com ossos e músculos machucados, Gabriela definitivamente precisaria de um bom tempo no hospital.Mas, considerando que Simão estava firmemente do seu lado desta vez, até deitada na cama ela se sentia feliz.- Estou muito melhor. A comida que o chef acabou de trazer estava deliciosa. Você está ocupado e mesmo assim arranjou tempo para me visitar. - Ao dizer isso, ela se sentiu extremamente feliz.Ela ergueu a mão e segurou o braço dele:
Clara ainda estava com uma atadura em volta do pescoço. No momento em que o elevador se fechou, Simão perguntou a ela: - Como você se machucou no pescoço?- Foi um acidente. - Respondeu ela, com um tom mais frio, sem olhar para ele. O elevador parou no térreo e ela saiu sozinha para fazer sua alta hospitalar. Simão a observou se afastar e franziu a testa. Ela sempre parecia estar sozinha. Quando ele estava prestes a entrar em seu carro, viu que ela estava na calçada tentando pegar um táxi. Sentado no carro, Simão segurou o volante com as duas mãos, batendo levemente com as pontas dos dedos, pensando em como ela era corajosa. Ela não tinha nenhuma lembrança daquela noite. Ele levou a mão à testa. Parou o carro e abaixou o vidro, mostrando seu perfil:- Para onde você está indo?Clara ficou surpresa ao vê-lo ainda ali. Como não era um bom lugar para pegar um táxi, ela disse: - Condomínio Golden, o Presidente Simão se importaria de me levar?- Entre. - Disse ele. Clara abriu a