Algumas horas antes, Jorge estava prestes a encerrar o expediente e ir visitar Lucas no hospital.Lucas não tinha aparecido na empresa recentemente, e eles haviam conversado ao telefone, então Jorge sabia que a saúde de Lucas não estava boa. O que deixou Jorge preocupado, e por essa razão, ele o visitou várias vezes nos últimos dias.Apesar de ter tido um desentendimento com a família Silva há três anos por causa de Clara, Lucas ainda o manteve na empresa e os benefícios não haviam mudado, o que deixou Jorge com um senso de gratidão.Agora, ele estava indo ao escritório de Lucas para entregar um documento. Nos últimos dias, Francisco havia assumido a voz de Lucas, e Jorge sentia que estava sendo desrespeitado.Francisco era um assistente de quarenta anos, mas, no fundo, Jorge é quem conhecia Lucas desde o início.“Agora, um assistente tão jovem, por que ele tem o direito de se sobrepor a mim?”Neste momento, Jorge viu que a porta do escritório estava aberta. Ao esticar a mão para fec
Clara sentiu um zumbido na mente e chegou a pensar que estava sonhando.Cerca de quarenta minutos atrás, ela havia recebido uma ligação do Sr. Jorge, e agora estava recebendo a notícia de sua morte.O bar foi rapidamente isolado, mas, infelizmente, as câmeras de vigilância do estabelecimento estavam com defeito, e só foi possível visualizar o vídeo de Jorge entrando no saguão, todos os outros vídeos estavam inutilizáveis.Após uma investigação policial superficial, a conclusão foi que Jorge havia bebido em excesso, resultando em intoxicação alcoólica. Qualquer suspeita de homicídio foi temporariamente descartada.A limpeza e desinfecção do bar também foram insatisfatórias, e as impressões digitais nas cabines eram excessivamente complexas, envolvendo milhares de pessoas. Além disso, muitas das impressões digitais estavam sobrepostas e indistintas.Exceto por penalizar a segurança inadequada do bar, a polícia não podia fazer mais nada.Clara estava parada do lado de fora do corredor d
O olhar de Simão foi atraído involuntariamente para a janela quando sua mão parou. Clara estava de fato lá, de pé à beira da estrada.Ela franziu a testa enquanto parecia estar ao telefone com alguém. Era evidente que ela estava enfrentando problemas.O bar atrás dela estava lotado de pessoas, incluindo policiais no meio, ocasionalmente impedindo os fotógrafos de tirar fotos.O bar agora estava isolado por uma linha de segurança.Simão virou-se para Rodrigo e perguntou: - O que está acontecendo com esse bar?Rodrigo não esperava essa pergunta e imediatamente fez uma ligação para investigar.Um minuto depois, ele desligou o telefone e respondeu a Simão.- Presidente, houve um assassinato aqui. Alguém foi envenenado com álcool e morreu na hora.“Mas o que isso tinha a ver com Penny, e por que ela estava ali no meio da noite?”Carlos estava ao lado de Simão o tempo todo, quando ouviu a palavra "Penny", parou de trabalhar e olhou para fora da janela.Clara ainda estava ocupada ao telefo
Mas ele era Simão, mais controlado e reprimido do que a maioria das pessoas.Então, ele continuou olhando para a tela do computador, tentando afastar esses pensamentos sensuais.Além disso, ela era uma mulher casada.Clara ligou repetidamente para o hospital, mas a conclusão ainda era envenenamento por álcool.A polícia já havia iniciado a investigação, mas devido à destruição das câmeras de vigilância, eles advertiram a família de Jorge para se preparar para o pior.No entanto, Clara tinha um pressentimento.A morte de Jorge estava definitivamente relacionada ao que ele queria lhe contar.Ela primeiro foi ver a esposa de Jorge. Embora Jorge fosse uma pessoa séria e rígida, seu relacionamento com a esposa era muito bom, e ele sempre foi um homem de família.Clara já tinha conhecido a esposa anteriormente, mas desde que Jorge parou de se relacionar com ela, a relação entre elas ficou constrangedora.Agora, a esposa de Jorge estava sentada nos corredores chorando.- Tia, eu gostaria de
Mas no segundo seguinte, Clara pegou um frasco de spray de pimenta e o pressionou diretamente nos olhos dele!- O que é isso?Mário sentiu uma sensação de ardência nos olhos, que o impediu de abri-los completamente, fazendo com que lágrimas escorressem incessantemente.Clara, conhecendo muito bem as intenções sujas de Mário, não teria ido para a empresa sem se preparar adequadamente.Agora, ela conseguiu se livrar dele e pegou uma cadeira ao lado, não hesitando em usá-la para atacar Mário.Mário gritou de dor, caindo no chão, mas não desmaiou.Clara ainda estava furiosa e deu um chute na parte mais sensível do homem, sua virilha.Os gritos de dor de Mário se intensificaram, seu rosto ficou pálido e ele se encolheu em agonia, com o corpo coberto de suor frio.Ele queria desmaiar, mas a intensa dor o mantinha extremamente alerta.Do lado de fora da sala, Ximena rapidamente entrou e ao ver Mário deitado no chão, gritando de dor, suas pupilas se contraíram instantaneamente.- Maldita seja!
“Mário não é um inútil, certo?Tudo por culpa de Clara!Clara causou a doença contínua de sua filha e fez com que seu filho perdesse a capacidade de ter filhos. ”Ela definitivamente precisava se vingar de Clara!Ximena queria confortá-lo, mas como é possível confortar alguém em uma situação assim? Para um homem, é um golpe mortal.Mário apertou os punhos firmemente, com o rosto pálido como papel, como se a dor daquele momento ainda o assombrasse.Agora, ao relembrar, ele sentia o suor frio nas costas.Ele apertou os lábios com firmeza, com Clara em sua mente, pensando em mil e uma maneiras de lidar com ela!Ximena, ao ver a expressão de Mário, sentiu medo, ele parecia um animal selvagem pronto para devorar sua presa.- Mãe, eu vou matá-la! Vou matar aquela mulher!Ximena não ousou contradizê-lo, abraçando-o com os olhos vermelhos.- Está bem, Mário, seja o que for que você queira fazer, eu vou te apoiar. Ai, ai, estou realmente com muita má sorte.Nesse momento, Ximena ligou para Fran
Ao chegar debaixo do edifício do Grupo Santos e entrar no saguão, ela passou pelo balcão de recepção e notou que a pessoa de plantão era Larissa.Larissa a viu e uma expressão de raiva tomou conta de seu rosto adorável. Ela resmungou e continuou a se exibir para seus colegas ao lado.- Sim, é isso mesmo. Foi o Antônio que me comprou. Custou mais de um milhão. Poderia comprar um carro com esse dinheiro. Estou com o coração partido.Desde que Larissa começou a se envolver com Antônio, seus colegas já sabiam disso e estavam cheios de inveja.Ser escolhida para trabalhar na recepção, especialmente na recepção do Grupo Santos, significava que todas elas eram extremamente atraentes. Muitas tinham esperanças de se aproximar dos altos executivos do Grupo Santos, mas nenhuma conseguia fazer isso da mesma maneira que Larissa. Ela conseguiu conquistar diretamente o primo do presidente do Grupo Santos. Se o relacionamento não terminasse, no futuro, ela poderia até se casar com um homem rico.
Clara aproximou-se rapidamente, assumindo uma postura séria:- Presidente Simão, você já viu o projeto original antes, mas houve algumas alterações recentes na construção, então pensei em fazer algumas mudanças nessa área.Com as pontas dos dedos claros, ela apontou para o local onde estava a coluna original, sem olhar para Gabriela, mas abaixando a cabeça para examinar atentamente seu próprio desenho.No momento em que Clara apareceu, Gabriela estreitou os olhos.“Essa é a designer que Rafaela mencionou?”Ela era realmente bonita, parecia que precisava ser advertida um pouco.Gabriela não conseguiu resistir à vontade de segurar a mão de Simão, mas, nesse exato momento, Simão levantou a mão e pegou o desenho de Clara.Gabriela ficou com as mãos vazias, sentindo-se um pouco constrangida, lançando um olhar furioso para Clara.Clara não prestou atenção nela, apenas esperou silenciosamente por Simão falar.Simão segurava o desenho com uma mão e apoiava a outra na mesa preta do escritório,