Assim que a porta do quarto se fechou, Clara sentou-se no sofá.

Depois da provação pela qual a Sra. Patrícia a fez passar, ela se sentiu exausta e, ao ver as cicatrizes nas costas de Simão, ficou ainda mais abalada.

Ela não sabia quando essa mentira tosca finalmente terminaria.

Ela precisava estar alerta o tempo todo.

Simão trabalhou no quarto por um tempo, já que suas feridas nas costas o impediam de deitar-se, então decidiu trabalhar a noite inteira.

No meio da noite, quando ele saiu do quarto, encontrou Clara reclinada no sofá, parecendo muito dócil.

Ele franziu a testa, pensando que a noite que passaram juntos havia terminado de uma vez por todas, e depois desta noite, eles teriam que se manter afastados.

Sua tia estava certa, se seu avô descobrisse sobre a existência dela, as consequências seriam mais graves, e não apenas no estúdio de trabalho

Ele ficou em pé junto à mesa, olhando para o rosto dela, que estava profundamente adormecida.

Seu rosto era pequeno, fazendo-a parecer frá