Quando Spencer ligou para Simão, um olhar de desdém e escárnio brotou nos olhos de Simão, e ele murmurou baixinho: - Entendi, depois de concluir meu compromisso, irei até lá.Ele já havia auxiliado o Grupo Silva em duas rodadas de financiamento e havia assinado um contrato com aquela mulher. A princípio, a família Silva deveria dar uma trégua.Agora, eles estavam pedindo que ele fosse pessoalmente, dando-lhes a honra de sua presença, e Simão achou que a família Silva estava se considerando demais.Simão acreditava que já havia sido suficientemente gentil com a família Silva, pois, no início, ele simplesmente deixou a Cidade C em vez de insistir em um acordo de divórcio.Ele pensava que a mulher também estava sendo pressionada, assim como ele, e ambos estavam insatisfeitos com a situação.No entanto, ao vê-la, notou o olhar de admiração direta e desavergonhada em seus olhos, sem máscaras, cheia de ambição. Ele realmente não gostou.Ele até sentiu que o casamento deles no passado esta
Clara lançou um olhar à mulher ao lado de Rufino. Ela ostentava cabelos vermelhos vistosos, maquiagem escura e pesada que obscurecia completamente seu rosto original.A mulher, ao ver Clara se aproximando com determinação, cuspiu com desdém.- Rufino, quem é essa?- Esta é minha prima.- Você está mentindo, certo? Você não disse que não tinha parentes na Cidade C? Essa é a sua namorada, não é?- Não, não é!Rufino estava prestes a se explicar, mas a mulher lhe deu um tapa no rosto e cuspiu no chão.- Suma daqui e não volte mais.Rufino tentou ir atrás dela, mas Clara segurou sua manga.- Rufino! Não se esqueça de que você é casado. O que você está fazendo com outras mulheres por aí? Você pelo menos deveria se divorciar antes!A mulher não tinha ido muito longe e, ao ver Rufino e Clara discutindo, ficou furiosa com o que considerava duas semanas de dedicação desperdiçadas.Ela voltou e empurrou Clara diretamente para a rua.- Safada! Ousando roubar meu homem! Nem se deu ao trabalho de
- Você pode parar de se intrometer na minha vida? São meus pais, não os seus. Aliás, sua própria casa está cheia de problemas, não é? Me deixe em paz, estou indo embora. - Disse Rufino.- Vá embora, já chamei a polícia. Se você for embora, aquela mulher vai acabar na prisão. - Disse Clara.Os passos de Rufino pararam abruptamente, com uma expressão retorcida no rosto.Clara permaneceu firme em sua atitude. - Eu farei com que alguém te leve de volta e vou avisar imediatamente ao tio e à tia para te receberem.- Você! - Rufino respondeu com um tom mais suave. - Deixe de se preocupar com a minha vida, tá bom? Prefiro morrer de fome na rua do que voltar para aquela casa.A janela do carro de Simão estava aberta. Da última vez que Clara e aquele homem discutiram, ele também estava presente.No entanto, o sotaque de Rufino era muito forte, e Simão só entendeu o básico, e, na verdade, não estava interessado nos problemas daquela família.Mas ele não mandou o motorista dirigir, afinal, o mot
Clara, sendo educada, trouxe água quando Larissa entrou. Larissa já havia visitado a casa com Antônio anteriormente, mas depois que Clara a decorou, tudo mudou. Além disso, Luke estava sentado obedientemente, abanando o rabo de vez em quando, parecendo muito dócil.Larissa gostava muito de Luke, então antes de conversar com Clara, ela deu petiscos para ele mastigar e brincar.- Penny, você sabe que a situação financeira de Antônio é muito boa. Quando estávamos juntos, muitas pessoas diziam que eu seria abandonada rapidamente, afinal, eu era apenas uma recepcionista. Nós nos conhecemos quando ele passou alguns dias trabalhando no Grupo Santos. – Disse Larissa.Provavelmente, ela o conheceu nos dois dias em que Simão o forçou a ir para o Grupo Santos para ganhar experiência. Mesmo no trabalho, Antônio não deixava de paquerar mulheres.Clara já tinha visto Antônio se envolver com sua ex-namorada, uma mulher atraente e sedutora. Mas Larissa era do tipo recatado e delicado, era óbvio que A
“Toni, você está certo! Penny é realmente talentosa, não só em design de interiores, mas também em retratar pessoas!” Ultimamente, Antônio estava mesmo pensando em se dedicar a uma única pessoa, e ele se dava bem com Larissa, mantendo uma comunicação constante.No entanto, ao ver a foto, ele arqueou a sobrancelha e, sem hesitar, enviou a foto para Simão.Era cerca de dez da noite e Simão já estava do lado de fora da Mansão da Silva.Devido à família Silva ter ligado para o Sr. Spencer, Simão foi obrigado a comparecer ao jantar, mas a hora em que ele chegaria seria decidida por ele.A mesa estava repleta de deliciosas iguarias, aromas deliciosos permeavam toda a casa, mas as expressões das pessoas sentadas à mesa eram cada vez piores.Era hora do jantar, mas Simão e Clara se atrasaram juntos, e Clara não havia nem mesmo atendido o telefone até agora.Lucas estava quase desmaiando de raiva e Ximena estava ao lado, agravando a situação.- Eu já disse que essa filha não está alinhada com
A buzina do carro tocou duas vezes e as luzes se acenderam.Rodrigo se sentou novamente no carro e, pensando em algo, abaixou o vidro.- Além disso, Sr. Lucas não precisa ligar para o Sr. Spencer novamente. O Sr. Spencer está indisposto e a família Silva não pode arcar com essa responsabilidade caso algo aconteça. - Disse Rodrigo.Se antes era apenas descontentamento, agora era um aviso claro. Um aviso para a família Silva não tentar pressionar através do Sr. Spencer.Lucas ficou tão indignado que sua mente ficou confusa e seus dedos começaram a tremer.Enquanto isso, Sofia se apressou e se aproximou, com o rosto cheio de emoção:- Oi, Sr. Simão.Através da janela de vidro, ela o olhava com adoração.Apesar de Simão ter sido tão desrespeitoso, Sofia não enxergava isso. Ela só esperava que Simão a notasse.Se ela aparecesse mais vezes, Simão iria gostar dela.- Sr. Simão, por favor, não fique bravo. Fomos imprudentes nessa situação. - Disse ela.Sua voz era suave e suas bochechas estava
Simão não disse nada, desligou a tela do celular, como se não tivesse visto a pergunta de Antônio. Clara não tinha ideia de que sua pintura já estava nas mãos de Simão. Depois de terminar o lanche noturno trazido por Larissa, ela pretendia dormir.Luke estava deitado embaixo da cama, mexendo as orelhas de vez em quando.Clara repassou em sua mente suas tarefas recentes e dormiu profundamente.Na manhã seguinte, depois de comer, ela foi para o local de construção.Os trabalhadores estavam muito eficientes, provavelmente porque Nico tinha organizado tudo com antecedência. As pessoas que estavam trabalhando eram muito ágeis e Clara só precisava se concentrar na seleção dos próximos materiais e fazer alguns ajustes nos designs no local, quando necessário.Com a certeza de que a construção estava ocorrendo sem problemas, ela pegou a lista de materiais novamente. Exceto pelo piso de madeira de jacarandá na Cidade A, quase todos os outros materiais podiam ser encontrados no mercado local. Al
- Sra. Patrícia, como você está? – Perguntou Clara.Patrícia estava com a cabeça sangrando e um pouco tonta, o motorista da frente até desmaiou. Como eles foram as vítimas, a situação era ainda mais grave do que a de Clara.A segurança ao redor já estava caótica e os policiais chegaram. Patrícia levantou a mão e massageou a cabeça dolorida, vendo que era Clara, não a culpou imediatamente pelo acidente.- Penny, você está bem? Está machucada? – Perguntou Patrícia.Clara imediatamente sentiu-se culpada e a ajudou a sair do carro. - Estou bem, me desculpe, vou chamar uma ambulância agora. – Disse Clara.O motorista da frente também foi retirado pelos policiais, felizmente, todos tiveram apenas ferimentos leves, mas ainda precisariam ir ao hospital. Clara, como a motorista, foi imediatamente detida pela polícia.Patrícia pretendia ajudá-la, mas ouviu Clara dizer: - Sra. Patrícia, a ambulância está chegando, vá para o hospital primeiro. Depois, irei pessoalmente me desculpar, tenho alg