Feliz bodas de estanho

Ele largou as chaves sobre o balcão da cozinha, tendo apenas o silêncio do pequeno apartamento naquele final de tarde. Afrouxou a gravata, que já não estava tão perfeita assim, e a arrancou de vez. Os olhos azuis fitaram o canto do apartamento que ainda tinha algumas malas que ele nem se dera o trabalho de abrir. Coçou os cabelos, os desajeitando por completo. Abriu a geladeira passando o olho rapidamente sem real apreço a qualquer coisa.

Sinceramente? Mal tocava em comida, e quando o fazia, geralmente era alguma porcaria. Poderia ir a um bom restaurante, poderia ter boas companhias… Até poderia, mais estava um caco e a última coisa que ele queria era sair, só o fazia para trabalhar e ainda assim porque era obrigado.

Da bolsa largada no sofá, escapou mais algumas folhas que eram mais intimações do tal Hoffman quanto ao divórcio, da qual ele se recusava veemente a se pronunciar. Talvez lhe faltasse coragem, talvez força…

— Droga, Hanna… — murmurou irritado com a linha de pensamentos qu
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