O sabor da sua boca é inebriante. Um afrodisíaco delicioso para a minha libido. Seus músculos firmes e fortes são capazes de me manter erguida, esfregando-me no seu corpo por muito tempo, eu tenho certeza, mas sem aviso prévio, Nick me deposita no assento do balanço, passando as minhas pernas em cada uma das argolas dos apoios, mantendo-me totalmente exposta a ele.Em um segundo suas mãos estão na minha saia rodada de florzinha, subindo e tirando-a por cima da minha cabeça. Minha calcinha fio dental vira frangalhos em suas mãos famintas e eu mal me dou conta quando minha blusinha de seda voa para o chão porque ele logo começa a brincar com o meu clitóris.O assento de couro não é confortável, mas também não é nada que eu não possa suportar. Principalmente se esse objeto me proporcionar o prazer que eu acho que dará. Nick então acrescenta sua língua à brincadeira dos seus dedos malvados. Em pouco tempo eu me vejo gritando de prazer como se não transasse há dias.Ainda tentando controla
— Onde está o...— Nick? Viajou hoje de manhã.Faz apenas algumas horas que ele foi à Nova Iorque e é como se já fizesse dias. Acho que é porque ele me deixou mal acostumada por ter ficado a semana inteira aqui por conta do casamento do Robert. Mas com a partida dele, resolvi ligar para o Asher e ter a conversa que precisávamos desde segunda, agora na hora do almoço. Porém ele parece deslocado com a nossa aproximação. Talvez alguns dias sem estar na presença um do outro ou mesmo nos falarmos por telefone o tenham deixado sem graça.— Eu não o queria presente quando a gente fosse conversar.— Eu entendo. — ele diz, mas não acho que entenda realmente.O garçom chega e anota os nossos pedidos. Enquanto eu peço uma taça de chardonnay, Asher pede vodca com tônica, espelhando seu estado de espírito. Geralmente ele não toma nada mais forte que cerveja, então sua escolha de bebida é mais que reveladora. O observo comer algumas porções da sua comida quando o garçom nos serve, apenas para nos d
— Querida, já é mais de meio dia. Pensei da gente almoçar antes.— O quê? Como assim é mais de meio dia? — pego o punho dela e viro para olhar em seu Rolex. Porra. É meio dia e quarenta e cinco. — Não acredito que eu perdi a reunião com o setor financeiro e com a Equipe de Hipismo da Universidade.Esfrego o rosto com força. Como eu fui dar uma mancada dessas? Já foi difícil conseguir marcar a reunião uma vez, como remarcarei? Droga! Tomara que não tomem isso como falta de compromisso e responsabilidade.— Você quer explicar isso? — olho pra ela e a vejo com a garrafa de tequila na mão — Por que estava bebendo tequila sozinha?— Humm, estava me sentindo mal e resolvi ter algum consolo.— Poderia ter ligado para mim. Eu teria chamado a Loren e a gente faria uma bela festa de pijama. Versão adulta, é claro.— Não se ofenda, mas eu não estava a fim de ver ninguém ontem. — digo levantando da cama e ficando de pé, ainda que com dificuldade sem as muletas — Eu meio que briguei com o Asher, a
Ele entra na casa como se fosse o dono, puxando o Asher pelo colarinho da camiseta e apontando a arma na minha direção. Não passou pela minha cabeça nenhuma vez nesses meses todos desde que ele foi preso que eu o veria novamente. Ainda mais levando em conta as provas forjadas pelo Nick que deveriam deixá-lo trancafiado por pelo menos vinte anos.— Logan? O que quer aqui?Ele está com uma aparência mais acabada agora. Parece mais velho, embora tenham se passado apenas três meses desde a última vez que eu o vi. Seus cabelos, outrora longos, agora não existem mais. Ele está completamente careca e muito, muito mais magro que antes.— Oh gracinha, o que seria? Vingança pelos piores meses que eu já tive na vida por sua causa e por causa do seu namoradinho.— Não pode fazer nada contra ele. O Nicholas viajou. — eu o enfrento com um sorriso. Não posso dizer que não estou assustada, mas temor de verdade eu deixei de ter. O Logan já teria feito algo comigo se realmente quisesse fazer.Logan me
— Não seria perfeito se eu matasse você enquanto ele está fora? Nossa! Isso sem dúvida arrasaria o pobre coraçãozinho dele. Ele vai ficar péssimo quando souber que não pôde fazer nada para impedir que o amor de sua vida morresse. É tão perfeito que mal posso esperar pra executar.— Se fizer isso, não existirá lugar no mundo onde você possa se esconder dele. Ele vai te caçar.— Talvez. Mas com essa grana eu posso sumir por um tempo. Além do mais, eu tenho um anjo da guarda.— Você não vai tocá-la. — Asher diz firmemente — Não vou deixar.— Você? — ele pergunta com tom esnobe — Você não vai deixar? Estou morrendo de medo.Ele pega o notebook em cima da cama e digita algumas informações de outro papel que ele tira do bolso.— Muito bem, o dinheiro dele agora é meu. Hora de ir embora. Quem quer morrer primeiro?Asher me abraça, se levanta e anda até ele. Logan aponta a pistola pra ele e engatilha.— Então será você?— Você não vai matá-la. Vai ter que me matar primeiro.— Oh gênio, a idei
— Eu sempre quis ter uma. Dizem que as garotas curtem.Sorrio, achando engraçado o seu desdém por algo que poderia tê-lo matado. Caramba. O Logan, pela segunda vez, quase tirou de mim alguém importante. Primeiro o Nick e agora o Asher. Meu Deus, o Asher poderia ter morrido lá. Consigo conter pouco as lágrimas que querem sair ao me dar conta que finalmente aquele monstro está fora da minha vida e que agora não pode mais me tirar as pessoas que eu amo.— Você está bem? — Asher pergunta preocupado.— Estou. Só que agora eu me dei conta de que... — Do quanto você é importante pra mim — De que estou morrendo de fome. Pode chamar a enfermeira ou o Nick, por favor?— Claro. — ele se levanta — Eu volto já. — ele sai.Vamos pra casa apenas à noite. Nick insistiu que eu ficasse o dia todo em observação. Segundo ele, foi uma noite tensa porque eu não acordava, mas assim que amanheceu, parece que o sol trouxe minha consciência com ele.A casa foi toda arrumada. O sangue que pingou do Asher, as co
Não sei como me sentir depois de ouvir o que o Asher falou. Na verdade eu até sei, mas não queria estar me sentindo assim. Raiva. Decepção. Dor. Deus, quanta dor. Tudo em um misto dos infernos, invadindo minha alma... quebrando meu coração. Um filho. Eu iria ser mãe e o perdi assim, como se ele nunca tivesse existido. Pode algo ser mais doloroso do que isso? Nem sei por que eu me pergunto tal coisa. É claro que tem algo mais doloroso. O pai desse filho ter escondido esse fato de mim por todos esses meses.Saber do aborto foi como ter uma faca enfiada no meu coração. E ele não ter me contado foi como ter essa faca sendo afundada e torcida um pouco mais. Meu Deus, de novo não. Quantas vezes na vida eu vou cair após me reerguer? Não bastava quase ter morrido ontem, precisava saber disso também? Parte de mim se odeia por ter ido tão urgentemente atrás da verdade. Mas a outra parte de mim fica feliz, se é que é essa a palavra, por finalmente saber.Como o Nick pôde esconder uma coisa dessa
— Apenas para me fazer sorrir?— Apenas pra te fazer sorrir. Embora eu ache que ainda não foi suficiente.— Como assim?Não tenho tempo de me proteger antes do Asher lançar os braços à minha volta e começar a me fazer cócegas. Para tentar fugir, me apoio em uma parede perto de nós, mas ele não dá trégua e me segue, apoiando-se junto comigo.— Pare. — grito aos risos — Pare, Ash.— Só quando eu achar que você já sorriu o suficiente. — ele fala de forma diabólica.Suas mãos em garras são perversas e rápidas, e estão fazendo com que eu chore de tanto rir. Não que seja uma coisa ruim, porque se é pra chorar, que seja por um bom motivo. Quando eu peço, sem aguentar mais para ele parar, ele finalmente detém seu ataque de cócegas. Mas com isso, agora estamos muito próximos um do outro. Tão próximos que eu posso sentir sua respiração perto da minha boca. Nos olhamos tempo suficiente para criar um clima que não deveria estar aqui. Ele então limpa a garganta com um pigarro e se afasta. Eu olho