— Eu não acredito que o porco do Jonny é seu pai. — Nick diz, andando de um lado para o outro na varanda do piso inferior — Não dá pra acreditar que nasceu um anjo como você de um demônio como ele.Depois que chegamos do Sunrise, eu contei ao Nick tudo o que descobri no fim de semana. Tudo o que eu já sabia sobre o meu pai e tudo o que ele me disse. Inclusive que ele é o ex-marido da Rachel.— Eu também quase não acreditei quando ele me falou. — sorrio com deboche — Não é irônico eu ter ido parar justamente na casa da mulher que o levou pra longe de mim e da minha mãe?— Ironia nada tem a ver com isso. Chame de destino. Eu tinha que conhecer você naquela noite.Sorrio pra ele, observando como ele parece muito mais à vontade diante dessa vista hoje do que ontem. De repente o Nick começa a rir. Bastante.— O que foi? — pergunto com as sobrancelhas erguidas.— Eu estava pensando aqui... Ele tem mais um motivo para me odiar.— Como assim?— Primeiro a mulher dele e agora a filha? Acho que
— Acho que o seu namorado está certo. Você deveria pensar nisso. É uma ótima oportunidade, Ellen. Tanto de seguir seu sonho com o hipismo quanto de se formar em algo que te dê uma vida melhor no futuro. Não há nada que você queira fazer?— Quando eu era pequena pensava em ser veterinária.Camille dá uma freada brusca porque o cara à nossa frente não dá sinal de entrada. Ela põe a cabeça pra fora e o xinga.— Comprou a carteira de motorista, seu babaca imbecil? — ela mostra o dedo do meio pra ele quando o ultrapassa e depois volta sua atenção pra mim como se não tivesse ocorrido nada — Que ótimo, Ellen. É um curso incrível e não poderia ser melhor. Você pode fazer aquilo que gosta e ainda ter aulas particulares com um certo melhor amigo quando tiver dúvidas em alguma matéria. — ela mexe sugestivamente as suas sobrancelhas de um lado para o outro.— Não sei se isso seria tão ótimo assim. — digo com os lábios franzidos em desaprovação — Talvez o Nick esqueça essa ideia com a mesma veloci
Depois de cinco horas de viagem até São Francisco, Nick aluga um carro para irmos à Paso Robles. Eu dormi quase o caminho inteiro. Ele não estava brincando quando disse que cobraria hoje pelo sexo que não fizemos ontem. Estou exausta. Como ele ainda pode dirigir por mais algumas horas até o rancho onde eu morava? Faz meses desde que eu saí de lá e pra ser bem honesta, estou bastante nervosa em voltar. Será que o Nick sentiu isso quando teve que voltar à Nova Iorque?Estico bem o corpo, tentando mandar a preguiça pra longe. Nick está todo relaxado no seu banco, com uma mão no volante e a outra dentro da calça. O observo por um tempo, sem que ele perceba que eu já acordei, mas não consigo segurar o riso por muito tempo.— O que foi? — ele pergunta meio desconfiado.— Por que está com a mão dentro da calça?— O que? — ele olha pra baixo como se não soubesse que sua mão está lá e então a tira como se levasse um choque — Eu... nem tinha percebido.— Não precisa tirar se não quiser. É só qu
— Ele já está se preparando pra dormir. — ele fala, bloqueando a porta com o volume do seu corpo.— O quê? Onde? A minha vida toda eu pensei que a casa só tivesse dois quartos.— A Victoria preparou o sofá pra ele.— Diga que está brincando. — Ele só pode estar de gozação com a minha cara.— Eu não me sinto à vontade com você dormindo com o seu namorado a menos de cinco metros de mim.— Ah não? — pergunto incrédula.— Não. E, além disso, ele concordou em dormir na sala.— Ah, concordou? — forço minha passagem por ele — Isso é ridículo, eu e ele dormimos todos os dias juntos.— Filha...— Nem vem, Benny. — saio do quarto em direção à sala — Nick?Chego à sala e o encontro ajeitando os travesseiros no sofá. Victoria segura na mão um lençol que deve ser para ele. Eu paro bem na sua frente com as sobrancelhas erguidas em um questionamento silencioso. O que deu nele?— O que está fazendo? — resolvo perguntar quando ele decide não se manifestar.— Me preparando pra dormir. E você deveria es
Lá pelas dez da manhã, vou à varanda fazer alguns alongamentos. O papo de fisioterapia noturna ontem do Nick foi uma tremenda sacanagem. Não que eu tenha do que reclamar, mas devo cumprir com o que prometemos ao Dr. Byron e o Dr. Hudson. Depois de terminar uma série de exercícios, o Benny se aproxima de mim e senta na escada de acesso.— Como se levantou antes do meio dia? Me lembro de você correr atrás do galo uma vez porque ele estava cantando perto da sua janela.Sorrio. É verdade. O tempo todo que eu morei aqui, odiava acordar cedo mais que tudo na vida. Só passei a levantar antes das dez quando me mudei pra Miami. O Logan mal me deixava dormir e quando deixava, me fazia acordar às seis.— Miami mudou tudo pra mim.— Eu sei. Eu posso ver isso. Pude ver pelo jeito como me enfrentou ontem pra dormir com ele.Coro, envergonhada. É estranho falar dessas coisas com ele. Normalmente era com a minha mãe que eu falava sobre sexo e garotos.— Não lembro de você ficar alguma vez no meu pé p
É claro que quando eu contei ao Nick que o Benny e eu pagaríamos a minha faculdade com o dinheiro pela venda do rancho, ele não ficou nada feliz. Falou algo sobre o direito de um macho cuidar da sua fêmea e se fechou como uma concha o caminho inteiro de volta à Miami. Nada que uma boa noite de sexo não pudesse resolver, mas mesmo depois de eu provocá-lo por tempo suficiente para que ele implorasse que eu chupasse seu pau, ele amanhece emburrado na quinta.E quando eu pergunto o motivo, ele fala apenas que é por causa do seu pai que o está enchendo a paciência por ficar tantos dias longe de Nova Iorque. Não posso dizer que acredito, não acho que seja cem por cento verdade, mas aceito o que ele diz. Eu sei perfeitamente que Julian Hoffman é um tremendo osso duro de roer.Depois do café da manhã, Nick dá uma saída para ver o Robert e o seu alfaiate. Eu encontro-me com a costureira designada para fazer os vestidos das madrinhas de casamento da Gia. Ela surtou quando eu disse que passaria
O sabor da sua boca é inebriante. Um afrodisíaco delicioso para a minha libido. Seus músculos firmes e fortes são capazes de me manter erguida, esfregando-me no seu corpo por muito tempo, eu tenho certeza, mas sem aviso prévio, Nick me deposita no assento do balanço, passando as minhas pernas em cada uma das argolas dos apoios, mantendo-me totalmente exposta a ele.Em um segundo suas mãos estão na minha saia rodada de florzinha, subindo e tirando-a por cima da minha cabeça. Minha calcinha fio dental vira frangalhos em suas mãos famintas e eu mal me dou conta quando minha blusinha de seda voa para o chão porque ele logo começa a brincar com o meu clitóris.O assento de couro não é confortável, mas também não é nada que eu não possa suportar. Principalmente se esse objeto me proporcionar o prazer que eu acho que dará. Nick então acrescenta sua língua à brincadeira dos seus dedos malvados. Em pouco tempo eu me vejo gritando de prazer como se não transasse há dias.Ainda tentando controla
— Onde está o...— Nick? Viajou hoje de manhã.Faz apenas algumas horas que ele foi à Nova Iorque e é como se já fizesse dias. Acho que é porque ele me deixou mal acostumada por ter ficado a semana inteira aqui por conta do casamento do Robert. Mas com a partida dele, resolvi ligar para o Asher e ter a conversa que precisávamos desde segunda, agora na hora do almoço. Porém ele parece deslocado com a nossa aproximação. Talvez alguns dias sem estar na presença um do outro ou mesmo nos falarmos por telefone o tenham deixado sem graça.— Eu não o queria presente quando a gente fosse conversar.— Eu entendo. — ele diz, mas não acho que entenda realmente.O garçom chega e anota os nossos pedidos. Enquanto eu peço uma taça de chardonnay, Asher pede vodca com tônica, espelhando seu estado de espírito. Geralmente ele não toma nada mais forte que cerveja, então sua escolha de bebida é mais que reveladora. O observo comer algumas porções da sua comida quando o garçom nos serve, apenas para nos d