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Observo o carrossel girando e girando até quase me deixar tonta, em uma distância a quase dois metros de mim. As pessoas parecem alheias às outras ao seu redor. Em sua maioria crianças, todos se divertem com o contínuo girar do brinquedo. Nick está na bilheteria comprando ingressos pra nós e eu olho distraidamente para os pais com seus filhos, casais de namorados e grupos de amigos que riem de alguma coisa que conversam entre si, mas não consigo me desligar totalmente do presente que recebi mais cedo.

O Benjamin deve ter pedido para a vendedora escrever o cartão, foi o que o Nick disse quando eu mencionei que a letra no papel não era do meu padrasto. Ele está em Paso Robles, Ellen. Não teria como escrever pessoalmente. E esta é a explicação mais lógica. Ele ligou para a floricultura e pediu para a moça escrever o que ele queria me dizer. Mas se é assim, então por que o caroço gelado no meu estômago não derreteu ainda? Por que eu sinto que não conheço a pessoa que me enviou as flores?

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