A noite estava imersa em uma quietude carregada de tensão, e Kiara sentia a pressão do ambiente apertando o peito. As ruas estavam vazias, o único som que preenchia o espaço era o suave eco da chuva batendo contra as janelas. Ela estava no limite, entre o que sentia e o que sabia ser perigoso. Sergey, ali, diante dela, era como uma tempestade prestes a explodir, uma presença física e emocional que a envolvia de forma avassaladora.O calor que emanava dele parecia não só físico, mas uma energia que penetrava profundamente nela. A cada passo que ele dava em sua direção, ela sentia uma mistura de apreensão e desejo, uma necessidade inexplicável de se entregar àquela proximidade. O corpo dela respondia a ele com uma força que ela não sabia que possuía, um ímpeto que desafiava todas as suas tentativas de controlar o que estava acontecendo. Ela não podia negar. Algo em Sergey a atraía, algo além da atração física. Era como se ele estivesse desvendando os cantos mais escondidos de seu ser, c
Kiara acordou no dia seguinte com o peso de uma noite carregada de emoções conflitantes. A luz suave da manhã filtrava-se pelas cortinas da janela, tingindo o quarto com um tom dourado e quente. Ela estava sozinha, envolta nos lençóis que ainda exalavam o cheiro dele, a mistura de almíscar e madeira que ficara impregnada em sua pele. Ela não conseguia afastar a sensação de que algo havia mudado entre ela e Sergey, mas o que exatamente? Seus pensamentos estavam confusos, mas o corpo ainda lembrava cada toque, cada momento daquela noite.Levou alguns segundos para que seus olhos se ajustassem completamente à realidade, e ela percebeu que estava no quarto dele, naquela mansão imponente, ainda vestindo a mesma roupa que usara antes de ser puxada para o mundo de Sergey Novikov. Mas o que acontecera entre eles naquela noite? Uma noite onde os limites entre o prazer e o medo se desfizeram, onde cada toque parecia mais uma promessa não dita.Ela tentou se levantar, mas uma dor suave percorreu
A manhã seguinte chegou com uma calma quase desconcertante. Kiara despertou, o corpo pesado e ainda marcado pelos toques de Sergey da noite anterior. O quarto estava imerso em um silêncio profundo, mas dentro dela, as memórias da noite vibravam como uma onda constante. O desejo, misturado com um medo incontrolável, permanecia em seu peito. Ela sentia-se dividida entre o desejo de afastar-se de Sergey e a irresistível necessidade de voltar para ele, de se perder mais uma vez na tempestade que ele representava.Ela levantou-se devagar, o corpo exausto, mas a mente acelerada. As lembranças estavam frescas em sua mente: os sussurros, as carícias intensas e a sensação de que algo mais estava se formando entre eles. Algo que ela não sabia como controlar, algo que a assustava, mas também a atraía de maneira inegável. O medo de se perder era real, mas o prazer que ele proporcionava parecia ser a única coisa que fazia sentido naquele caos.Ao olhar pela janela, Kiara viu a cidade ainda tomada
A madrugada ainda estava distante, mas Kiara sentia o peso da noite se arrastando como uma sombra sobre ela. O som do vento batendo contra a janela era a única coisa que quebrava o silêncio do quarto, onde ela permanecia em pé, observando Sergey com um olhar carregado de sentimentos contraditórios. O homem diante dela era um enigma, uma força que a atraía e a amedrontava ao mesmo tempo.Ele se aproximou dela com passos lentos, como se soubesse exatamente o efeito que causava, como se jogasse um jogo onde ele controlava as regras e ela, apesar de toda a resistência, já estivesse profundamente envolvida.— Você está em conflito, Kiara, — ele disse, sua voz suave, mas carregada de uma intensidade que a fez estremecer. Ele parou a apenas alguns centímetros dela, os olhos âmbar observando-a com uma precisão inquietante. — Eu posso sentir o medo, mas também posso sentir o desejo. Você não consegue negar o que sente.Ela tentou, em vão, esconder o que estava claramente estampado em sua pele.
A noite estava ainda jovem quando Kiara acordou. Ela não sabia quanto tempo havia se passado desde que adormeceu, mas o ambiente ao seu redor parecia ter mudado. A luz suave da manhã mal penetrava pela janela, filtrada pelas cortinas que balançavam levemente com o vento, mas o cheiro de café fresco no ar era um alívio familiar, um lembrete de que, apesar de tudo, a vida continuava. Mas o peso do que acontecera entre ela e Sergey ainda pairava sobre sua mente, como uma sombra, obscurecendo seus pensamentos. A lembrança das sensações intensas, do prazer avassalador que a consumiu, estava ali, viva em cada fibra de seu corpo. Mas também havia algo mais, uma confusão, um turbilhão de emoções que ela não sabia como processar.Ela se sentou lentamente na cama, os dedos tocando sua pele onde as marcas dos toques dele ainda estavam frescas, como se a cada movimento sentisse a lembrança do prazer, da intensidade, do abandono. O corpo parecia vibrar em sintonia com a memória daquele encontro, m
O amanhecer ainda não havia tocado a cidade quando Kiara acordou. O quarto estava mergulhado em uma escuridão densa, quebrada apenas pelas lâmpadas suaves que delineavam as sombras da mobília. Ela se sentou na cama, os dedos pressionando sua testa, tentando afastar a dor que ainda ressoava em seu corpo. Cada parte dela parecia marcada pelas mãos de Sergey, pela força de seus toques, pelos sussurros carregados de promessas que ainda ecoavam em sua mente.Ela não sabia o que fazer com esses sentimentos conflitantes que surgiam a cada olhar dele, a cada palavra que ele dizia. Parte dela queria ignorar, afastar a intensidade, mas havia algo irresistível sobre ele, algo que a atraía e a destruía ao mesmo tempo. Ele não era apenas um homem comum; era como se fosse parte de um mundo diferente, um mundo do qual ela não podia escapar, mas ao qual também não queria se opor.A porta do quarto se abriu, e Sergey entrou, seus passos silenciosos no chão de madeira polida. Ele estava impecável, como
O sol havia se posto, e com ele, a cidade assumia sua essência de mistério, onde sombras se alongavam e as ruas se tornavam labirintos silenciosos. Kiara, envolta em um manto de dúvidas e desejos, caminhava pelo corredor que levava ao andar de cima da mansão. Seus pensamentos estavam dispersos, mas sua mente estava claro quanto ao que se passava entre ela e Sergey. Cada toque dele, cada olhar, parecia ter fisgado algo profundo nela, algo que ela não sabia se era amor, desejo ou algo mais sombrio. Ela parou diante da porta do quarto, os dedos repousando sobre a maçaneta fria. Sabia o que queria. Sabia o que ele queria. Mas o medo ainda a dominava. As memórias da última noite, de como o corpo dele a tomou, a maneira como ele a havia desnudado, tanto fisicamente quanto emocionalmente, estavam frescas em sua mente. Aquela necessidade de ser tocada, de ser possuída por ele, havia se tornado algo visceral. Mas havia uma parte de si mesma que hesitava. Algo na intensidade de Sergey a fazia
A noite avançava lentamente, e o silêncio na mansão parecia se estender como uma capa pesada, cobrindo tudo ao redor. Kiara estava deitada sobre a cama, os lençóis amassados ao seu redor, seus pensamentos como um turbilhão imenso. O toque de Sergey ainda queimava em sua pele, e ela podia sentir sua presença mesmo quando ele não estava fisicamente ao seu lado. Mas o que havia acontecido entre eles não era simples. Não era apenas desejo. Havia algo mais — algo profundo, algo perigoso.Sergey havia deixado o quarto há pouco, após o encontro que os havia consumido. Ele não dissera uma palavra. Não precisou. Sua presença já era suficiente. Mas Kiara não sabia o que fazer com aquilo tudo. Ela havia se entregado de corpo e alma, mas agora, ao olhar para a escuridão que tomava o quarto, sentia-se perdida, confusa.Ela sabia que não deveria se envolver. Sabia que Sergey não era um homem qualquer. Ele era algo maior, mais sombrio, mais enigmático. Ele a havia possuído, mas ao mesmo tempo, ela n