Doce lar...

Sentada na primeira classe do Air France Brasil, coloco os fones de ouvido para relaxar enquanto estamos há milhas de pés a caminho de casa. Ao meu lado, vejo meu marido bebendo um whisky e se distraindo com a revista Times. Fecho os olhos e repasso todos os acontecimentos vividos nestes vinte dias. Todos os nossos passeios, as paisagens e os lugares históricos. Tudo foi maravilhoso,  creio que aprendi a ver as coisas de uma forma mais positiva. Não foi tão ruim quanto eu imaginava que seria. Em minha cabeça, tudo seria uma catástrofe. Imaginei esta viajem um passaporte para nosso divórcio. E felizmente ou não, foi bem positivo. O que me fez lembrar as palavras daquela senhorinha na ponte dos casais. Por mais que eu tentasse me dizer que tudo não passava de um devaneio daquela senhora devido aos anos vividos, alguma coisa me incomodava, mas não sei dizer o que é. Era óbvio que nada fazia sentido naquilo, mas algo me dizia lá no fundo que talvez na mais remota possibilidade ela

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