O amanhã nos espera

Eram quase oito horas da noite, quando cheguei no subsolo do meu prédio. Olhei a vaga do carro do Tiago, ele ainda não havia chegado. Pelo visto isso se tornará uma rotina... chegar tarde! - Pensei.

- Será que tiveram outra esticadinha? Ou será que a esticadinha, dessa vez era só entre duas pessoas? Me senti mal só de pensar nisso.

Desejei chegar logo em casa e tirar essa roupa e me enfiar na banheira. Um bom banho de imersão, com todos aqueles óleos que trouxe de Paris, ia cair muito bem agora. Fiquei animada com a idéia, sai quase que saltitando de dentro do elevador. Assim que cheguei á porta, ela já estava aberta e vi uma carinha sorridente me esperando do outro lado.

- Boa noite, dona Raphaella! Como está? Eu fiz amizade com o porteiro e pedi para ele sempre me avisar quando a senhora chegar. 

 Nada mais reconfortante do que isso. Chegar em casa e ter alguém que se importe com você. 

- Eu estou muito bem, Dolores e você? Como foram a

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