Passaram-se alguns dias desde que o rei mandou suas tropas de soldados ao povoado Esperança para destruí-lo. O rei estava sentado à mesa, em companhia da rainha, tomavam café da manhã, quando uma das criadas entrou na sala e disse:
— Com licença, majestade. Tem um soldado na sala, ele quer falar com Vossa Majestade.
O rei tomou um gole de café, levantou e foi falar com o soldado. Chegou a sala, o soldado estava de pé. O rei perguntou:
— Como é que anda a batalha lá no povoado?
— Muito mal, majestade.
— Como assim? Eu pensei que já estava tudo destruído!
— Era para estar tudo destruído, majestade, mas nós fomos surpreendidos pelos camponeses.
— Como assim surpreendidos?... - Perguntou o rei, muito irritado.
— Quando nós nos aproximamos do povoado nos nós dividimos para atacar d
Robin olhava em direção ao caminho de saída do povoado, satisfeito com o resultado do plano em relação às armadilhas, pois havia soldados derrotados e mortos por todos os lados.Ao ver aqueles corpos todos, Robin pensou:— Só com a mão de Deus mesmo para tudo dar tão certo, que conseguimos matar tantos soldados que serviam ao mal, sem luta e sem usarmos as nossas espadas.Ele ouviu um barulho que parecia alguém cavalgando, ficou escutando e logo percebeu que não era só um cavalo e sim, vários. O barulho parecia cada vez mais perto, então pensou:— Deve ser alguém lá do povoado ou as tropas lá do rei que voltaram para nos atacar.Sem pensar duas vezes, subiu no seu cavalo e pensou:— Vou voltar o mais rápido possível ao povoado.Quando ele ia chicotear seu cavalo para voltar ao povoado,
Quando Robin chegou em casa, encontrou Eurico saindo. Robin disse: — Eurico, reúna alguns homens e mande-os buscarem os que estão lá na gruta, no outro lado da colina. Traga-os de volta ao povoado. E manda outros desarmar as armadilhas que nós armamos em volta do povoado para ninguém mais se ferir— Não é cedo ainda para trazê-los de volta? E se o rei se arrepender e voltar a nos atacar? -Perguntou Eurico meio preocupado;Robin desceu do cavalo e respondeu:— Pode ficar tranquilo porque o rei não vai voltar para nos atacar, dessa vez ele foi derrotado!— Tomara!Robin amarrou seu cavalo e antes de entrar em casa ele disse;— Eu só vou comer alguma coisa e vou na frente buscar a Marisol.Eurico, meio preocupado disse:— Está bem, eu vou reunir
Já começava a escurecer quando o rei chegou ao palácio, depois de voltar do povoado Esperança.Ao entrar, o rei deu a seguinte ordem ao soldado que estava ali em frente ao palácio:— Prepare a carruagem de viagem e alguns homens para acompanhar a rainha. Ela viajará amanhã bem cedo.— Sim, majestade, estará tudo pronto amanhã, bem cedo.O rei entrou no palácio. Encontrou uma criada e ordenou:— Diga à rainha que venha falar comigo, sem demora. Estarei na sala, escrevendo uma carta.— Sim, majestade... - Disse a criada.O rei foi até a sala, sentou-se à mesa e escreveu uma carta. Quando o rei terminou de escrevê-la ele a colocou num envelope e a selou com o selo real, a rainha entrou e perguntou:— Queria falar comigo?O rei olhou para a rainha e disse:— Sim, entre... -
Nem tinha amanhecido o dia ainda, quando as coisas da rainha foram carregadas na carruagem. Quando terminaram, a rainha chegou e perguntou:— Já carregaram tudo? Não falta mais nada?— As coisas que a rainha deixou pronto no quarto e na sala, nós carregamos tudo... - Disse um dos homens.— Muito bem... - Disse a rainha.A rainha se virou de frente para o palácio e deu uma olhada nele, como despedida.Um dos homens perguntou:— Falta mais alguma coisa?A rainha virou-se de frente para o homem que fez a pergunta e depois ela olhou para sua dama de companhia e perguntou:— Nós não esquecemos de nada?Sua dama de companhia respondeu:— Que eu me lembre não.— Não devemos ter esquecido nada, podemos partir... -Disse a rainha.Um dos homens abriu a porta da carruagem. Depois que as duas entraram, ele a fechou
Robin acordou, o galo nem tinha cantado ainda. Levantou, vestiu-se e saiu do quarto. Chegou a cozinha, sua mãe já preparava o café da manhã. Ele chegou, deu um beijo no rosto dela e disse:— Bom dia, mãe!— Bom dia, filho... -Ela se virou de frente para ele e perguntou:— Não é arriscado a gente aceitar um convite do rei, agora depois de tudo o que aconteceu? Será que ele não quer que vocês vão até lá para pegá-los numa cilada?— Não, mãe, não há perigo algum, o rei reconheceu que ele perdeu.Joaquim e Davi entraram. Joaquim falou:— Os cavalos estão prontos, quando você quiser, podemos ir.Robin olhou para Joaquim e perguntou:— Você vai mesmo
Depois do almoço, Robin foi até a sacada para falar com o povo, conforme o anjo lhe havia falado. A mesma sacada, onde o rei Artur havia lhe entregado a coroa real e o trono. O povo estava reunido na praça.A praça estava tomada pelo povo que gritava:— Queremos o Robin como nosso rei.Quando Robin chegou, fez um sinal e todo povo ficou em silêncio.Ele respirou fundo e disse:— Em primeiro lugar, eu quero lhes fazer uma pergunta: Quem acredita em Deus? Levante o braço!Todos ergueram os braços. Então Robin voltou a perguntar:— E quem acredita no deus do rei Artur?Ninguém levantou o braço. Robin sorriu e disse:— A partir de agora, cada um de vocês é livre para prestar culto ao nosso Senhor Deus, o criador do céu e da terra.Todo o povo que estava ali na praça aplaudiu o que ele falou.D
Estava escuro ainda quando os camponeses saíram do palácio.Chegaram a saída da cidade, Teodoro e mais alguns homens esperavam por eles. Chegaram e Joaquim disse:— Bom dia!— Bom dia!... - Disse Teodoro e os homens que estavam com ele também disseram.Joaquim olhou para os homens que estavam com Teodoro e perguntou:— Esses homens também vão com você?— Sim, eu não vou correr o risco de ir buscar César sozinho. Vou levar esses homens para me garantir.— Você faz bem porque César é um homem imprevisível, é bom que você não vá sozinho... - Disse Francisco.— Então, vamos!... - Disse Joaquim.E todos saíram cavalgando em direção ao local onde César estava preso.
Marisol acordou, o dia começava a clarear, ela dormia no quarto da Isabel, enquanto ela estava doente. O estado de saúde de Isabel era delicado, ela continuava inconsciente.Mas, com as ervas e os remédios de Dona Maria, Isabel começava a melhorarQuando os primeiros raios de sol começavam a brilhar dentro da janela, Marisol levantou. Ela foi até a cama onde Isabel estava deitada.Quando Marisol deu um beijo na testa de Isabel, ela abriu os olhos. Ao ver o rosto de Marisol, ela com sua voz muito fraca, perguntou:— Marisol, você voltou?Marisol ficou emocionada com aquelas palavras e com os olhos cheios de lágrimas, disse:— Que bom que você recuperou a consciência, minha amiga. Eu já estava muito preocupada com você.Isabel olhou em volta e perguntou:— Onde eu estou?— Você está no seu quarto, no pal&aac