Capítulo 0006

NATHANIEL BEAUFORT

Eu sabia que toda aquela merda ia ser torturante, — mas não imaginei que seria tanto.

Quanto mais aquele maldito jantar se seguia, mais a minha cabeça girava pela vontade de simplesmente, pegar um voo de última hora para voltar a França, aproveitando que as minhas malas, ainda estavam praticamente feitas. Porque não bastava Cecily Walsh se aproximar, e conversar sobre coisas que não eram do meu menor interesse, ela nitidamente estava dando a mão para a minha mãe, no quesito de ignorar completamente o que eu queria.

Isso me fez pensar que cometer um crime e ir preso, seria bem mais interessante do que estar sentado nessa jantar, — que pular de um helicóptero sem paraquedas no grand canyon também era uma ótima opção. Na verdade tudo era melhor do que esse jantar, e mais agradável do que ouvir Cecily Walsh falando, com aquela voz insuportável de tão aguda.

"Eu estou muito sóbrio pra isso..." pensei em dado momento, pegando a taça de vinho que tinha me sido servida, praticamente a virando — ao ponto de sentir o olhar ardente da minha querida mãe, no meu rosto.

De qualquer modo, as conversas continuaram, e eu apenas assentia ou falava algo que dava a entender que eu concordava, pelo menos, até eu começar a sentir a minha cabeça girar, e o meu corpo pesar.

"Eu fiquei mais fraco pra bebida?" Foi o que brotou na minha mente, mas talvez, fosse apenas um daqueles vinhos extremamente alcoólicos que o meu pai tinha o costume de comprar, ao menos, foi o que eu pensei até eu me levantar da mesa.

— Preciso subir... não me sinto bem. — Falei antes que eu pudesse escutar a minha mãe reclamar e suspirar em seguida, como se não aguentasse mais essa situação, mas o único sofrendo de verdade era eu, já que Alexander Beaufort nem se deu ao trabalho de aparecer no jantar dessa noite.

— Está bem, querido... eu vou continuar aqui conversando com Cecily, — ela encostou no braço assim que me aproximei, com um sorriso, — vou pedir que te levem um pouco de água.

— Certo... — disse antes de deixar a sala de jantar, porque o que eu mais queria, era apenas me jogar na minha cama, para ver essa sensação estranha, passar de uma vez.

Eu já não conseguia pensar a essa altura, e apenas entrei no meu quarto depois de quase cair pelas escadas, — tirando aquela gravata que mais parecia uma corda em volta do meu pescoço, e o blazer que agora, era pesado como uma bigorna.

Porra.

Que droga era essa?

— Que calor... — Resmunguei fechando a porta atrás de mim e sentindo o meu corpo esquentar, como se estivesse em pleno verão, preso em um deserto ao ponto de deixar a minha visão cada vez mais turva.

— Senhor Beaufort? — Escutei uma voz feminina falar, me fazendo levantar o meu rosto brevemente, uma voz suave e sedutora, algo que só poderia ser ouvido em um sonho ou em um oásis.

Eu estava sonhando? Era a voz de um anjo que queria me salvar da realidade triste onde eu tinha que possivelmente encontrar Cecily Walsh uma vez mais na minha vida.

Não, não tinha como... mas de qualquer forma, eu não conseguia pensar direito, meus neurônios pareciam derreter, — era quente, e tinha alguma coisa errada comigo.

— Me... ajude a tirar as minhas roupas, — grunhi me aproximando daquele vulto que parecia ser o dono da voz suave e quando ela se aproximou, confusa, me ajudando a desabotoar a minha camisa, tirar o meu cinto com dificuldade, eu senti o toque gelado dos seus dedos e arfei.

Eu precisava disso. Precisava dela.

Minha pele queimava embaixo daquele tecido e a correntinha que sempre carreguei comigo, — agora era incomoda. Arranquei ela sem pensar e colocando na mão da garota, murmurei.

— Tome… essa é a sua recompensa, — aquelas palavras saíram sem ao menos fazerem algum sentido e quando ela segurou a correntinha, eu a puxei pela cintura e a beijei.

Senti sua pele na minha e a sua boca pareceu o suficiente para me acalmar, para fazer a minha cabeça parar. Eu a queria naquele exato momento, e quando suas mãos subiram pelo meu abdômen e seu olhar recaiu sobre o meu, eu senti o meu pau cada vez mais duro.

Ela era linda, — eu sabia disso, — mas havia alguma coisa a mais. Ela me ajudou a me livrar do que restava das minhas roupas e as minhas mãos já ansiosas, não puderam evitar de tocá-la também, deslizando por baixo da camisola que ela usava, e eu senti que poderia devorá-la sem me sentir completamente satisfeito. Minha boca desceu por seu pescoço, pelos seios com mamilos enrijecidos e eu ouvi seu grunhir escapando com prazer pelos lábios rosados enquanto eu começava a chupá-la.

Meu pau parecia prestes a explodir, — e quando parei entre suas pernas e rocei em sua entrada, a vi me olhar com um misto de desejo e medo.

Porra. Ela ainda era virgem?

— Não se preocupe… não vai doer, — sussurrei e ela pareceu relaxar, então, eu senti meu pau deslizar para dentro daquela buceta rosada e molhada que agora parecia me abraçar.

— Nathaniel… — ela gemeu e o meu nome parecia sedutor quando saia por seus lábios.

— Porra… — grunhi enquanto me movia dentro dela, metendo enquanto via seus peitos se moverem, sua pele reluzindo a luz da lua que ainda entrava pela minha janela.

Ela era definitivamente a mulher mais bonita que eu já tinha visto, e os cabelos bagunçados no colchão da minha cama, — me fez pensar que eu certamente ficaria feliz em foder ela pelo resto da minha vida.

As mãos finas e delicadas me puxaram para perto, seus lábios roçando minha orelha enquanto ela arfava de prazer, — meu corpo se movia cada vez mais rápido e a minha mente derretia enquanto ela gemia meu nome e me implorava por mais, — mas foi somente quando gozei dentro dela e a vi me abraçar forte, chegando lá pela terceira vez, que me senti satisfeito e me joguei ao seu lado, enlaçando o quadril do meu “anjo” e deixando que o perfume de tangerina inundasse meu olfato antes dos meus olhos se fecharem.
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