Depois que saíram do aeroporto, o trio de amigos chegou a casa de Julian numa animação quase que infinita, palavras de bom senso e uma vontade enorme de comer churrasco.Quando Caleb viu o amigo que o aguardava em casa, se pôs a tagarelar sobre como foi cansativa sua viajem, sobre como estava apaixonado ou sobre como sentia falta deles e de casa.Ele se atreveu a falar sobre a ideia absurda que teve com a loira sobre beber até o dia seguinte, mas o professor foi rápido em protestar e jogar ao chão a ideia maluca. Caleb não se incomodou em protestar ou argumentar, afinal já começava a achar aquela ideia um pouquinho parva demais para ser realizada.Foi até o quarto que lhe cedeu o amigo e voltou para sala pronto para jogar por horas o novo vídeo jogo.Heloise não deixou. Chutando seu pé o mandou ajudar Athina na cozinha enquanto ela e Julian tratavam do grelhado.A Garden aceitou de bom grado a ajuda, mas quando ele começou a devorar tão "inocentemente" as batatas por ela já fritas, não
Apesar de cansado e cheio de sono, Mickey pegou seu carro e foi até a casa dos amigos tal como prometido. Encostando o carro na calçada, do lado de fora da casa se deparou com uma Karen em um vestido floral bastante colorido regando o espaço verde que constituía seu quintal. Sentia saudades deles e também dos afilhados, então ser recebido por um abraço apertado e reclamações sobre estar atrasado não lhe causaram qualquer escândalo.Brincava com os bebés no chão da sala enquanto Isaac e Karen montavam a mesa para o café. Diego e Amara tinham sete meses de idade, cabelo loiro liso e olhos azuis piscina.Diego era mais agitado e sorridente agarrando aqui e ali sempre que tinha chance, enquanto que Amara era mais quieta e tímida sempre muito observadora. Os afilhados lhe lembravam um pouco ele mesmo e os dois amigos.- Mickey, você fica tão fofo com crianças. Nem parece que tem esse mau humor permanente. - Karen comentou de forma implicante parando o que fazia para lhe observar. Havia pas
Athina não tinha muito o que fazer no trabalho aquela hora, então estava entretida jogando cartas no tablet que havia levado de casa. Não via mal algum no ato, já que não estava desconcertada no trabalho, então calmamente jogava.Tinha em sua mesa dois porta retratos a "olhando". Um em que estava com os amigos na praia e outro com os familiares no casamento do primo.Seu dia havia começado relativamente bem. Uma dor de cabeça a incomodou durante o café, mas já estava tudo resolvido. Sua irmã lhe mandou um texto cheio de emojis lhe desejando bom dia, e Mickey outro confessando o quanto queria que chegasse a hora do almoço para lhe ver e vislumbrar seu sorriso.Sorriu boba ao responder com um " eu também."Fechou os olhos, se recostou sobre a cadeira e pensou no quanto estava gostando do desconhecido nem tão mais estranho.Gostava que lhe mandasse mensagens de bom dia e de boa noite.Gostava que se preocupasse tanto com ela.Gostava que quisesse lhe apresentar para sua família.E gostava
- Não precisava ter vindo. - Mickey falou após soltar a morena do abraço. Com o cabelo bagunçado pela quantidade de vezes que lá passou a mão, a camisa meio húmida pela lavagem forçada a fim de retirar os poucos vestígios de sangue, ele se encontrava com o coração partido. - E como ele está? - Athina perguntou ignorando completamente o que havia ouvido.- Foi para a cirurgia.- Respondeu sentindo um peso enorme em seus ombros. Aquilo tudo estava sendo um pesadelo do qual só queria acordar.Ele viu o pai pela manhã logo que chegou ao trabalho, e ele estava bem. Eles ainda se cruzaram no corredor quando estava saindo para o tribunal, mal se falaram naquele dia, mas ele ainda estava bem.Como aceitar agora que ele havia sido baleado?- Cirurgia? - Athina se mostrou alarmada e depois tampou a própria boca sentindo vergonha. Ela deveria confortar, não aterrorizar.- Eh, ele levou um tiro. Vão precisar retirar a bala, estancar a hemorragia interna... - Mickey explicou. Estava cansado, pensar
Athina estava passando o que restava do dia na casa do pai dos meninos Percival. Mas antes se fizessem presentes no carro os dois irmãos, ela ligou para a chefe avisando que não poderia comparecer por ter surgido uma emergência com o familiar de um amigo próximo, em resposta a senhora se preocupou e perguntou se não haveria algo que pudesse fazer para ajudar.Athina negou e agradeceu profundamente pela preocupação e compreensão por ela prestados. E depois ligou para o colega de trabalho lhe avisando que não voltaria mais aquele dia e que por favor fechasse a sala que tinha certeza, deixou destrancada.Darío não era seu superior ou algo do gênero, mas lhe pareceu certo avisar já que ele estava se preocupando com ela ao ponto de lhe fazer uma festinha. Mostrando mais compreensão do que ela imaginou, o loiro desejou melhoras a quem estava doente e desligou.E depois que os irmãos ocuparam lugar no veículo que conduzia, Athina os levou até o destino escolhido por Caius. Estacionou o carro
- Ah, eu preocupei todos vocês. Parece que preciso pedir desculpas. - Deitado na cama de hospital e ainda fraco Angel comentou. Já haviam se passado duas semanas desde o incidente, mas só agora ele se sentia melhor e com ânimo suficiente para falar.Tinha os filhos a sua volta, o pai em roupas esportivas e uma enorme vontade de voltar para casa. Duas semanas no hospital era o máximo que conseguia aguentar, e já havia aguentado.- Vai pedir desculpas por ser velho? - Mickey rebateu. Angel riu fraco.Sentia saudades do filho e dos modos estranhos dele. Dp como ele alinhava em suas brincadeiras, sobre como se preocupava, e sobre como era seu melhor amigo. E de Caius também, do temperamento estranho, modo rabugento e sobre como conseguia ser amável. Em resumo, amava demais seus filhos.- Parece que não houveram melhorias nesse seu sentido de humor... - Comentou o senhor Percival. - Meu pai, sinto muito por tê-lo assustado, mas não se preocupe mais. Não tenho planos de morrer agora. - Falou
Não era suposto se sentir assim, afinal ela mesma decidiu sair da clínica. E não era como se estivesse indo cair em uma rotina de nada, já que em breve abriria a própria e seguiria com sua vida. Mas não conseguia ignorar o sentimento de desânimo enquanto dirigia até casa.Já sabia que sentiria falta daquele pessoal, mas não que fosse tanta e em tão pouco tempo. Talvez fosse apenas seu lado dramático e pouco agradável tentado lhe mandar para baixo, mas por uma fração de segundos pensou que talvez não fosse capaz de realizar o que havia planejado.Que não seria possível abrir e tomar conta de uma clínica sozinha, então derramou algumas lágrimas no percurso... Se sentia triste, desanimada e novamente começava a se arrepender de suas escolhas. Queria um ombro amigo para chorar, mas ao mesmo tempo não queria preocupar ninguém com seus problemas. Então com a caixa dos pertences em mãos, ela sentiu que novamente sua vida estava se esvaziando.Agora ela podia retirar trabalho de sua lista de
Caminhado por aquelas ruas, Mickey percebeu que Adni não havia mudado muito. Estava mais moderna e industrializada, mas ainda assim tinha o mesmo ar de quando era uma criança andando por aí.As mesma lojas ainda funcionava, os mesmo parques e as mesmas ruas. Seus tons haviam mudado, mas ainda era a Adni que ele conhecia e apesar de tudo, amava.E a sua casa ainda estava igualmente imponente e modesta. Com ar de grandeza, a mansão Percival possuía agora menos vida e mãos fantasmas causando manchas na entrada.- Mickey, não é suposto fugir de mim. Principalmente se viemos no mesmo vôo e vai ficar na minha casa. - Trina comentou postando-se do seu lado. Haviam tomado café da manhã juntos em sua casa, depois saíram para falar com seus novos sócios, mas quando regressaram para casa e ela se ofereceu para fazer o jantar, o afilhado desapareceu. Colocando a cabeça morena para pensar, lhe veio a mente que só havia um lugar que ela poderia lhe encontrar.- Não estou fugindo, queria ter certeza