Athina estava passando o que restava do dia na casa do pai dos meninos Percival. Mas antes se fizessem presentes no carro os dois irmãos, ela ligou para a chefe avisando que não poderia comparecer por ter surgido uma emergência com o familiar de um amigo próximo, em resposta a senhora se preocupou e perguntou se não haveria algo que pudesse fazer para ajudar.Athina negou e agradeceu profundamente pela preocupação e compreensão por ela prestados. E depois ligou para o colega de trabalho lhe avisando que não voltaria mais aquele dia e que por favor fechasse a sala que tinha certeza, deixou destrancada.Darío não era seu superior ou algo do gênero, mas lhe pareceu certo avisar já que ele estava se preocupando com ela ao ponto de lhe fazer uma festinha. Mostrando mais compreensão do que ela imaginou, o loiro desejou melhoras a quem estava doente e desligou.E depois que os irmãos ocuparam lugar no veículo que conduzia, Athina os levou até o destino escolhido por Caius. Estacionou o carro
- Ah, eu preocupei todos vocês. Parece que preciso pedir desculpas. - Deitado na cama de hospital e ainda fraco Angel comentou. Já haviam se passado duas semanas desde o incidente, mas só agora ele se sentia melhor e com ânimo suficiente para falar.Tinha os filhos a sua volta, o pai em roupas esportivas e uma enorme vontade de voltar para casa. Duas semanas no hospital era o máximo que conseguia aguentar, e já havia aguentado.- Vai pedir desculpas por ser velho? - Mickey rebateu. Angel riu fraco.Sentia saudades do filho e dos modos estranhos dele. Dp como ele alinhava em suas brincadeiras, sobre como se preocupava, e sobre como era seu melhor amigo. E de Caius também, do temperamento estranho, modo rabugento e sobre como conseguia ser amável. Em resumo, amava demais seus filhos.- Parece que não houveram melhorias nesse seu sentido de humor... - Comentou o senhor Percival. - Meu pai, sinto muito por tê-lo assustado, mas não se preocupe mais. Não tenho planos de morrer agora. - Falou
Não era suposto se sentir assim, afinal ela mesma decidiu sair da clínica. E não era como se estivesse indo cair em uma rotina de nada, já que em breve abriria a própria e seguiria com sua vida. Mas não conseguia ignorar o sentimento de desânimo enquanto dirigia até casa.Já sabia que sentiria falta daquele pessoal, mas não que fosse tanta e em tão pouco tempo. Talvez fosse apenas seu lado dramático e pouco agradável tentado lhe mandar para baixo, mas por uma fração de segundos pensou que talvez não fosse capaz de realizar o que havia planejado.Que não seria possível abrir e tomar conta de uma clínica sozinha, então derramou algumas lágrimas no percurso... Se sentia triste, desanimada e novamente começava a se arrepender de suas escolhas. Queria um ombro amigo para chorar, mas ao mesmo tempo não queria preocupar ninguém com seus problemas. Então com a caixa dos pertences em mãos, ela sentiu que novamente sua vida estava se esvaziando.Agora ela podia retirar trabalho de sua lista de
Caminhado por aquelas ruas, Mickey percebeu que Adni não havia mudado muito. Estava mais moderna e industrializada, mas ainda assim tinha o mesmo ar de quando era uma criança andando por aí.As mesma lojas ainda funcionava, os mesmo parques e as mesmas ruas. Seus tons haviam mudado, mas ainda era a Adni que ele conhecia e apesar de tudo, amava.E a sua casa ainda estava igualmente imponente e modesta. Com ar de grandeza, a mansão Percival possuía agora menos vida e mãos fantasmas causando manchas na entrada.- Mickey, não é suposto fugir de mim. Principalmente se viemos no mesmo vôo e vai ficar na minha casa. - Trina comentou postando-se do seu lado. Haviam tomado café da manhã juntos em sua casa, depois saíram para falar com seus novos sócios, mas quando regressaram para casa e ela se ofereceu para fazer o jantar, o afilhado desapareceu. Colocando a cabeça morena para pensar, lhe veio a mente que só havia um lugar que ela poderia lhe encontrar.- Não estou fugindo, queria ter certeza
Caminhado pelo centro comercial, Athina se sentiu um pouquinho cansada. Em suas mãos figuravam sacolas com produtos para o seu cabelo, seus cremes corporais e sua rotina inteira de skin care. Uma outra com chocolates, e outra com temperos que achou formidáveis para sua cozinha.Seu corpo dançava alegre na sintonia do vestido floral que usava, e seus pés se sentia agradecidos pelas sandálias rasas que usava. O cabelo estava solto, sendo suas orelhas companheiras de enormes argolas na cor prata e colar discreto a volta do pescoço. Ela sorria enquanto caminhava.Tendo realizado todas as actividades que havia programado para aquele dia, a veterinária se movia em direção ao restaurante do centro. Como já havia conseguido os documentos e permissões necessárias para abrir sua clínica, se sentia pronta para sentar e comer calmamente. Depois iria para casa, e com sorte conseguiria dormir o que restava da tarde antes de ter sua casa invadida pelas companhias maravilhosas e barulhentas que eram s
- Papai! - Assim que a porta da casa de Alexandre foi aberta, Alice saltou no colo do pai quase lhe derrubando. - O senhor sentiu saudades? - Perguntou agarrada ao seu pescoço e com um sorriso bonito nos lábios.- Muitas. - Mickey admitiu juntando as testas em um sinal de carinho. Olhou aqueles traços delicados e olhinhos castanhos agradecendo a Deus por ter lhe permitido ter aquela preciosidade que poderia chamar de filha.- Trouxe presentes. - A baixinha anunciou eufórica. Mickey olhou para a ex esposa que sorriu indicando o lado de fora.- Presentes minha preciosa, você que é um presente. É o meu presente. - O advogado comentou beijando demoradamente a bochecha da filha. - Mas já que você pensou em nós e trouxe presentes, que tal me ajudará trazer tudo para dentro? - Perguntou sugestivo.- Mas papai, eu quero ver o meu avó primeiro. E o meu bisavô, e o meu tio. - Alice fez uma cara triste contando nos dedos. - Eu vou primeiro, e depois posso vir ajudar o senhor. - Com ar esperto a p
Além da flor que decidiu usar para enfeitar o cabelo, Athina também tinha um sorriso apaixonado no rosto e mente sonhadora tão logo acordou. Relembrava da noite anterior com carinho e sorria atoa. Havia começado não tão bem quanto esperava, mas acabou sendo muito boa.Ela ainda não acreditava. O vizinho a quem ela invadiu o e-mail , que se mostrou ser muito divertido e um bom amigo e não se preocupou em lhe entregar a polícia, agora queria um relacionamento com ela.E não, não era só um namorico, como o que muitos tínham. Ele havia dito que queria muito mais que isso, que ele queria aprender a amar mais e mais aquela doce morena, apreciar seu sorriso contagiante, e se apaixonar mais por ela todos os dias.Lembrava com exatidão de como Mickey segurou sua mão, e na ausência da filha a apresentou como sendo sua namorada. Alexandre aplaudiu, Angel se mostrou satisfeito e Caius lhe chamou de cunhada. Todos pareciam tão felizes com aquela notícia, e Athina se sentiu tão feliz e em casa.Apoi
Com o telefone ao ouvido e uma expressão de preocupação, Mickey dava voltas e mais voltas em casa não conseguindo se acalmar. Pensava no que poderia ter acontecido e não encontrava resposta para as próprias perguntas.No dia anterior haviam combinado que assim que voltasse do passeio com a filha, conversariam. Mas isso não ocorreu, ele ligou e ela não atendeu. Primeiro pensou que ela estivesse dormindo naquele final de tarde, mas quando seu telefone passou a ser assinalado como desligado na parte da noite, ele se preocupou.Não por ser paranóico, mas porque conhecia a morena e sabia que não era seu feitio ter o telefone desligado. Ela poderia não atender uma chamada, mas acabava sempre por retornar um tempo depois.Ele se preocupou, e nervoso sentou para pensar no que poderia ser tudo aquilo. Se perguntava se havia acontecido alguma coisa grave?Se era sobre o ele, ou sua família. E porquê ela não estava atendendo antes, e agora porquê estava desligado o aparelho?E principalmente onde